Por Redação Sintonize o Som – 02/12/2025
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, subiu o tom mais uma vez e deixou o recado direto: qualquer país que produza ou envie drogas para território americano pode virar alvo militar. A declaração foi feita nesta terça-feira (2) durante reunião de gabinete na Casa Branca e vai muito além das ameaças anteriores, que se concentravam quase exclusivamente na Venezuela.
“Não é só a Venezuela. Qualquer um que esteja fabricando e mandando essa porcaria para dentro do nosso país está sujeito a ataque. Nós sabemos todos os caminhos, todos os trajetos”, disparou Trump, citando nominalmente a Colômbia – que ele acusou de ter “fábricas de cocaína feitas especialmente para os Estados Unidos” – e deixando no ar México, Peru e Bolívia.
A fala veio em defesa do secretário de Defesa, Pete Hegseth, acusado de ter ordenado “matar todo mundo” em bombardeios recentes no Caribe, parte da Operação Lança do Sul, que já mobiliza 15 mil militares, o porta-aviões USS Gerald Ford e dezenas de ataques a barcos suspeitos (83 mortos até agora, segundo números oficiais).
Fentanil, cocaína e geopolítica Enquanto o fentanil (responsável pela maioria das 100 mil overdoses anuais nos EUA) vem majoritariamente do México, a cocaína ainda tem na Colômbia seu maior produtor. Trump, porém, insiste em ligar o tráfico diretamente a governos de esquerda da região, especialmente Nicolás Maduro e o presidente colombiano Gustavo Petro, a quem já chamou de “traficante de drogas ilegal”.
Reação na América Latina
- México: a presidente Claudia Sheinbaum respondeu que “não aceitará nenhum tipo de intervenção militar” e cobrou dos EUA medidas contra o próprio consumo.
- Colômbia: silêncio oficial até o momento, mas fontes diplomáticas falam em “crise iminente”.
- Nas redes, o clima é de revolta: #TrumpInvasor e #AméricaLatinaNãoÉQuintal já estão entre os assuntos mais comentados no X.
Para analistas, a nova doutrina Trump transforma o combate às drogas em pretexto para ações militares unilaterais, algo que não se via com essa intensidade desde a era das “guerras às drogas” dos anos 80 e 90.
A pergunta que fica no ar é simples e assustadora: até onde vai essa ameaça? Porque, pelo jeito que Trump está falando, o próximo barco, avião ou até laboratório que ele considerar “suspeito” pode virar alvo – com ou sem declaração de guerra.
Fique ligado no Sintonize o Som para mais atualizações minuto a minuto. A situação está pegando fogo. Literally.
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