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STF transforma processo de Daniel Vorcaro em “caixa-preta” total e Brasil inteiro quer saber o que estão escondendo

 Por Redação Sintonize o Som – 02/12/2025 – 21h47

Brasília – O Supremo Tribunal Federal acabou de jogar um cobertor de chumbo em cima do maior escândalo financeiro do ano. Nesta terça-feira (02), o ministro Dias Toffoli determinou sigilo MÁXIMO na reclamação apresentada pela defesa de Daniel Vorcaro, dono do Banco Master. Traduzindo: nem as iniciais das partes aparecem mais no sistema do STF. É o nível “nem Deus vê”.

A decisão veio exatamente 15 dias depois da Operação Compliance Zero, que explodiu como uma bomba em Brasília: a Polícia Federal estima que entre R$ 12 bilhões e R$ 17 bilhões em créditos podres foram empurrados goela abaixo do BRB (banco controlado pelo governo Ibaneis Rocha) através de carteiras de crédito que, segundo os investigadores, simplesmente não existiam.

O que já se sabe (e o que tentam esconder)

  • O Banco Master teria vendido R$ 6,7 bilhões em “precatórios” e carteiras de crédito para o BRB por meio de empresas de fachada, como a Tirreno – criada dias antes da operação, sem um único funcionário registrado.
  • A PF encontrou CPFs repetidos dezenas de vezes nos contratos, assinaturas falsas e até cedentes que já morreram há anos.
  • O mais grave: o BRB, mesmo após descobrir a fraude, preferiu parcelar a devolução do dinheiro em vez de exigir tudo de uma vez – atitude que a PF interpreta como “conivência para maquiar o rombo”.

A jogada que levou o caso ao STF

A defesa de Vorcaro entrou com reclamação no STF alegando que a 10ª Vara Federal de Brasília não tem competência para julgar o caso. Motivo? Um deputado federal com foro privilegiado aparece nas investigações – o nome que mais circula nos bastidores é o do deputado João Carlos Bacelar (PL-BA), que teria participado de negociações de um fundo imobiliário em Trancoso que nunca saiu do papel.

Com isso, o processo subiu para o Supremo e caiu nas mãos de Dias Toffoli. E aí veio o blackout total.

Toffoli no centro da polêmica (de novo)

O mesmo Toffoli que, em 2024, participou de um seminário jurídico em Londres inteiramente patrocinado… pelo Banco Master. A foto do ministro sorrindo ao lado de Daniel Vorcaro rodou o Brasil inteiro na época. Até o momento, o gabinete do ministro não se manifestou sobre eventual impedimento.

Vorcaro solto, mas com tornozeleira e passaporte retido

Preso no dia 17 de novembro, o banqueiro foi solto 12 dias depois por decisão monocrática da desembargadora Solange Salgado (TRF-1). Hoje ele usa tornozeleira eletrônica e está proibido de deixar o país. Mesmo assim, continua despachando do seu apartamento de R$ 25 milhões na Asa Sul.

O que vem por aí?

Toffoli poderá decidir em poucas semanas:

  1. Anular tudo o que foi feito na primeira instância e trazer a investigação inteira para o Supremo, ou
  2. Devolver o caso para Brasília, mantendo apenas a parte que envolve o parlamentar.

Em qualquer um dos cenários, o sigilo absoluto impede que a sociedade acompanhe o andamento – exatamente no momento em que o rombo bilionário ameaça os cofres do Distrito Federal e pode respingar em campanhas eleitorais de 2026.

Enquanto isso, nas ruas de Brasília o comentário é um só: “Se tá em sigilo no STF, é porque tem político grande envolvido até o pescoço.”

A redação do Sintonize o Som continua acompanhando o caso 24 horas por dia. Qualquer novidade, a gente solta na hora – sem sigilo.

Fique ligado. Aqui a verdade não entra em segredo de justiça.

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