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Governo Lula consegue barrar convocação do Lulinha para CPMI do INSS

Brasília, 4 de dezembro de 2025 – A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS rejeitou nesta quinta-feira (4) a convocação do empresário Fábio Luís Lula da Silva, conhecido como Lulinha, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A votação terminou em 19 votos contrários e 12 favoráveis, garantindo uma vitória para a base governista que mobilizou sua maioria para impedir o avanço da oposição.​

Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, e Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha. foto reprodução/internet


Acusações e contexto da "farra no INSS"

O requerimento, apresentado pelo deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), baseou-se em depoimentos recentes à Polícia Federal. Uma testemunha, ex-funcionário de Antônio Carlos Camilo Antunes (o "Careca do INSS"), afirmou que Lulinha recebia uma "mesada" de cerca de R$ 300 mil do empresário, apontado como operador central das fraudes em descontos indevidos de aposentados. A defesa de Lulinha classificou as alegações como "pirotécnicas" e sem provas concretas.​​

A CPMI investiga a "farra do INSS", esquema revelado em 2023 que movimentou bilhões em descontos fraudulentos de associações em benefícios previdenciários. A operação policial Sem Desconto, deflagrada em abril, levou à demissão do ex-presidente do INSS e do ministro Carlos Lupi, com foco em filiações irregulares e desvios.​

Outras decisões e rumos da comissão

Na mesma sessão, a CPMI aprovou a convocação do dono do Banco Master, Daniel Vorcaro, e do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), mas rejeitou pedidos para ouvir chefes de bancos como C6, Santander e a presidente do Banco Crefisa, Leila Pereira. O presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), pediu prorrogação dos trabalhos por 60 dias, decisão que depende do presidente do Congresso, Davi Alcolumbre.​​

A sessão marcou o fim das atividades da CPMI em 2025, com depoimentos remarcados para após o recesso, em fevereiro. A oposição criticou a rejeição como "blindagem" ao governo, enquanto aliados destacam a falta de vínculo direto de Lulinha com as fraudes.

Sintonize o Som acompanha de perto as movimentações políticas em Brasília e os impactos na Previdência Social. Fique ligado para atualizações!



A CULPA É SUA!

Se existe alguém passando fome neste país, a culpa também é sua.
Se falta emprego, se o comércio fecha as portas, se os jovens perdem o futuro, a culpa é sua.
Se a violência cresce e a sensação de insegurança domina as ruas, a culpa é sua.
Se a carga tributária continua sufocando quem trabalha, enquanto serviços públicos desabam, a culpa é sua.
Se a impunidade se tornou rotina, a culpa é sua.

Porque, quando você escolhe — consciente — votar em políticos conhecidos por escândalos, desvios e promessas vazias, está assinando um contrato autorizando-os a repetir tudo aquilo que já mostraram saber fazer: desperdiçar dinheiro público, transformar esperança em frustração e tratar o país como se fosse propriedade particular.

O Brasil não chegou a esse ponto por acaso.
Chegou porque muitos preferem fechar os olhos, aceitar migalhas, trocar o futuro por favores momentâneos, acreditar em discursos decorados e ignorar fatos escancarados.

Enquanto continuarmos elegendo quem enriquece às custas da fome do povo, quem usa o cargo para benefício próprio, quem transforma corrupção em método de governo, nada vai mudar.
E não adianta apontar o dedo para Brasília, para o vizinho, para o sistema.

A mudança começa no voto — e no voto consciente.

Se queremos um país com dignidade, segurança, oportunidade e justiça, precisamos parar de terceirizar responsabilidade.

O Brasil que existe hoje é reflexo das escolhas que fazemos.
E o Brasil que virá amanhã depende de quem colocamos no poder.

Se quer mudança, comece mudando o seu voto.

Do portal Sintonize o Som

Divulgação


"Usurpação de Poderes!" Gilmar Mendes Limita Impeachment de Ministros e Incendeia Congresso.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, concedeu liminar monocrática nesta quarta-feira determinando que apenas a Procuradoria-Geral da República (PGR) pode iniciar pedidos de impeachment contra ministros do STF, alterando trechos da Lei 1.079/1950 e elevando o quórum no Senado para dois terços dos senadores. A decisão, que entra em vigor imediatamente, será analisada pelo plenário virtual do STF entre 12 e 19 de dezembro, mas já provoca um terremoto político entre os poderes.

foto Antonio Augusto/STF

Reação Furiosa dos Parlamentares

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), reagiu com veemência em discurso no plenário, acusando a medida de "usurpação constitucional" e defendendo as prerrogativas exclusivas do Legislativo para fiscalizar o Judiciário. Deputados da oposição, como o delegado Ramagem (PL-RJ), classificaram a liminar como "blindagem" aos ministros do STF, prevendo retaliações como Projetos de Emenda à Constituição (PECs) para coibir decisões monocráticas. Até aliados do governo expressam desconforto, com analistas apontando um novo ciclo de desgaste institucional entre Congresso e Supremo.​​

Contexto da Polêmica e Antecedentes

A liminar atende ações do Solidariedade e da Associação de Magistrados Brasileiros (AMB), que questionam o rito atual de impeachment, permitindo que cidadãos comuns ou o Senado iniciem processos com maioria simples. Historicamente, pedidos contra ministros do STF raramente prosperam, e críticos veem a decisão de Mendes como mais um capítulo no ativismo judicial que limita o Congresso. Sergio Moro, ex-juiz da Lava Jato, manifestou surpresa e aposta na reversão plenária, enquanto a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu reconsideração para manter acesso amplo aos pedidos.​​

A tensão expõe fragilidades na relação entre os poderes, com parlamentares prometendo respostas rápidas no Congresso para restaurar o equilíbrio constitucional. Fique ligado no Sintonize o Som para atualizações sobre essa batalha que pode redefinir os freios e contrapesos no Brasil.​

da Redação Do Portal Sintonize o Som

DIVULGAÇÃO
Cantor Bruno Sernejo


Michelle Bolsonaro Mantém Firmeza: "Não Apoiarei Ciro Gomes, que Tanto Mal Causou à Minha Família"

 Por Equipe Sintonia O Som – 02 de dezembro de 2025

Em um momento de tensão interna no Partido Liberal (PL), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro reforçou, nesta terça-feira (2), sua posição contrária ao apoio à candidatura de Ciro Gomes (PSDB) ao governo do Ceará nas eleições de 2026. Em nota divulgada em seu perfil no Instagram, Michelle rebateu críticas de seus enteados – Flávio, Eduardo e Carlos Bolsonaro – e pediu compreensão, mas deixou claro: "Eu jamais poderia concordar em ceder o meu apoio à candidatura de um homem que tanto mal causou ao meu marido e à minha família".

A declaração surge em meio a uma crise no clã Bolsonaro, desencadeada por uma articulação do PL no Ceará, liderada pelo deputado federal André Fernandes, para uma aliança com Ciro Gomes contra o governador petista Elmano de Freitas. Michelle, presidente do PL Mulher, já havia criticado a jogada durante um evento em Fortaleza na semana passada, chamando-a de "precipitada" e questionando a compatibilidade de valores entre o bolsonarismo e o ex-governador cearense.

Ressentimentos do Passado e Críticas à "Raposa Política"

Michelle não poupou palavras ao relembrar os ataques sofridos por Ciro Gomes contra Jair Bolsonaro ao longo dos anos. Em vídeos e postagens compartilhadas logo após a nota, ela destacou declarações do tucano que rotulou o ex-presidente de "genocida" durante a pandemia de Covid-19, "ladrão de galinha" e "capitão do mato". "Ciro Gomes não é e nunca será de direita. Nunca defenderá os nossos valores. Sempre será um perseguidor e um maledicente contra Bolsonaro", escreveu ela.

A ex-primeira-dama ainda ironizou a ideia de uma "união da direita" que, para ela, seria como "trocar Joseph Stalin por Vladimir Lenin". Michelle enfatizou que derrotar o PT exige coerência ideológica, e não alianças oportunistas. "Não basta derrotar o PT e a esquerda: é preciso fazê-lo mantendo-nos fiéis aos nossos valores e agirmos de maneira coerente com eles", completou.

Reação da Família e Suspensão das Negociações

Os filhos de Bolsonaro reagiram duramente às críticas iniciais de Michelle. Flávio Bolsonaro, em defesa de Fernandes, disse que a decisão de apoiar Ciro teve o aval do pai antes de sua prisão. Eduardo e Carlos ecoaram o apoio em comentários públicos, acusando a madrasta de "atropelar" a articulação política familiar.

Em resposta, Michelle adotou um tom conciliador na nota: "Respeito a opinião dos meus enteados, mas penso diferente. Peço que me entendam e me perdoem. Não foi minha intenção contrariá-los". Ela também revelou que Jair Bolsonaro não se manifestou explicitamente a favor da aliança durante suas visitas recentes à prisão, questionando se a posição é realmente dele.

O impacto foi imediato: horas após a nota, André Fernandes anunciou a suspensão "por tempo indeterminado" das negociações com Ciro Gomes. Em seguida, Michelle postou uma foto ao lado de Fernandes, Flávio, Valdemar Costa Neto (presidente do PL) e Aquiles Marinho, sinalizando uma possível pacificação interna no partido.

O Que Diz o Outro Lado?

Procurado pela imprensa, Ciro Gomes optou pelo silêncio sobre o episódio, focando em sua agenda para 2026. No PL, uma reunião de emergência marcada para esta terça-feira em Brasília visa "enquadrar" as divergências e empoderar Flávio Bolsonaro como articulador. Analistas veem o episódio como um teste para a coesão do bolsonarismo pós-prisão de Jair, com Michelle emergindo como voz conservadora e fiel aos princípios originais do movimento.

Nas redes sociais, o debate ferve. Usuários conservadores aplaudem Michelle por "não ceder a raposas políticas", enquanto outros questionam se a rejeição a Ciro não enfraquece a oposição ao PT no Nordeste.

Por Que Isso Importa para o Bolsonarismo?

A posição de Michelle reforça sua imagem como guardiã dos valores cristãos e conservadores do PL, especialmente em um momento em que o partido busca se reposicionar para 2026. Com Bolsonaro preso e a direita fragmentada, episódios como esse expõem as fissuras: pragmatismo eleitoral versus lealdade ideológica. Resta saber se a suspensão da aliança é temporária ou o fim de uma ponte que nunca deveria ter sido construída.

O Sintonia O Som acompanha de perto as movimentações da direita brasileira. Fique ligado para mais atualizações sobre essa novela política que mistura família, fé e ambição pelo poder.

Fontes: R7, UOL, SBT News, CNN Brasil e postagens recentes no X (antigo Twitter).

BRUNO SERTANEJO


STF transforma processo de Daniel Vorcaro em “caixa-preta” total e Brasil inteiro quer saber o que estão escondendo

 Por Redação Sintonize o Som – 02/12/2025 – 21h47

Brasília – O Supremo Tribunal Federal acabou de jogar um cobertor de chumbo em cima do maior escândalo financeiro do ano. Nesta terça-feira (02), o ministro Dias Toffoli determinou sigilo MÁXIMO na reclamação apresentada pela defesa de Daniel Vorcaro, dono do Banco Master. Traduzindo: nem as iniciais das partes aparecem mais no sistema do STF. É o nível “nem Deus vê”.

A decisão veio exatamente 15 dias depois da Operação Compliance Zero, que explodiu como uma bomba em Brasília: a Polícia Federal estima que entre R$ 12 bilhões e R$ 17 bilhões em créditos podres foram empurrados goela abaixo do BRB (banco controlado pelo governo Ibaneis Rocha) através de carteiras de crédito que, segundo os investigadores, simplesmente não existiam.

O que já se sabe (e o que tentam esconder)

  • O Banco Master teria vendido R$ 6,7 bilhões em “precatórios” e carteiras de crédito para o BRB por meio de empresas de fachada, como a Tirreno – criada dias antes da operação, sem um único funcionário registrado.
  • A PF encontrou CPFs repetidos dezenas de vezes nos contratos, assinaturas falsas e até cedentes que já morreram há anos.
  • O mais grave: o BRB, mesmo após descobrir a fraude, preferiu parcelar a devolução do dinheiro em vez de exigir tudo de uma vez – atitude que a PF interpreta como “conivência para maquiar o rombo”.

A jogada que levou o caso ao STF

A defesa de Vorcaro entrou com reclamação no STF alegando que a 10ª Vara Federal de Brasília não tem competência para julgar o caso. Motivo? Um deputado federal com foro privilegiado aparece nas investigações – o nome que mais circula nos bastidores é o do deputado João Carlos Bacelar (PL-BA), que teria participado de negociações de um fundo imobiliário em Trancoso que nunca saiu do papel.

Com isso, o processo subiu para o Supremo e caiu nas mãos de Dias Toffoli. E aí veio o blackout total.

Toffoli no centro da polêmica (de novo)

O mesmo Toffoli que, em 2024, participou de um seminário jurídico em Londres inteiramente patrocinado… pelo Banco Master. A foto do ministro sorrindo ao lado de Daniel Vorcaro rodou o Brasil inteiro na época. Até o momento, o gabinete do ministro não se manifestou sobre eventual impedimento.

Vorcaro solto, mas com tornozeleira e passaporte retido

Preso no dia 17 de novembro, o banqueiro foi solto 12 dias depois por decisão monocrática da desembargadora Solange Salgado (TRF-1). Hoje ele usa tornozeleira eletrônica e está proibido de deixar o país. Mesmo assim, continua despachando do seu apartamento de R$ 25 milhões na Asa Sul.

O que vem por aí?

Toffoli poderá decidir em poucas semanas:

  1. Anular tudo o que foi feito na primeira instância e trazer a investigação inteira para o Supremo, ou
  2. Devolver o caso para Brasília, mantendo apenas a parte que envolve o parlamentar.

Em qualquer um dos cenários, o sigilo absoluto impede que a sociedade acompanhe o andamento – exatamente no momento em que o rombo bilionário ameaça os cofres do Distrito Federal e pode respingar em campanhas eleitorais de 2026.

Enquanto isso, nas ruas de Brasília o comentário é um só: “Se tá em sigilo no STF, é porque tem político grande envolvido até o pescoço.”

A redação do Sintonize o Som continua acompanhando o caso 24 horas por dia. Qualquer novidade, a gente solta na hora – sem sigilo.

Fique ligado. Aqui a verdade não entra em segredo de justiça.

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MUNDO: Países que enviam drogas aos EUA “vão ser atacados”, avisa Trump em tom de guerra

Por Redação Sintonize o Som – 02/12/2025

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, subiu o tom mais uma vez e deixou o recado direto: qualquer país que produza ou envie drogas para território americano pode virar alvo militar. A declaração foi feita nesta terça-feira (2) durante reunião de gabinete na Casa Branca e vai muito além das ameaças anteriores, que se concentravam quase exclusivamente na Venezuela.

Não é só a Venezuela. Qualquer um que esteja fabricando e mandando essa porcaria para dentro do nosso país está sujeito a ataque. Nós sabemos todos os caminhos, todos os trajetos”, disparou Trump, citando nominalmente a Colômbia – que ele acusou de ter “fábricas de cocaína feitas especialmente para os Estados Unidos” – e deixando no ar México, Peru e Bolívia.

A fala veio em defesa do secretário de Defesa, Pete Hegseth, acusado de ter ordenado “matar todo mundo” em bombardeios recentes no Caribe, parte da Operação Lança do Sul, que já mobiliza 15 mil militares, o porta-aviões USS Gerald Ford e dezenas de ataques a barcos suspeitos (83 mortos até agora, segundo números oficiais).

Fentanil, cocaína e geopolítica Enquanto o fentanil (responsável pela maioria das 100 mil overdoses anuais nos EUA) vem majoritariamente do México, a cocaína ainda tem na Colômbia seu maior produtor. Trump, porém, insiste em ligar o tráfico diretamente a governos de esquerda da região, especialmente Nicolás Maduro e o presidente colombiano Gustavo Petro, a quem já chamou de “traficante de drogas ilegal”.

Reação na América Latina

  • México: a presidente Claudia Sheinbaum respondeu que “não aceitará nenhum tipo de intervenção militar” e cobrou dos EUA medidas contra o próprio consumo.
  • Colômbia: silêncio oficial até o momento, mas fontes diplomáticas falam em “crise iminente”.
  • Nas redes, o clima é de revolta: #TrumpInvasor e #AméricaLatinaNãoÉQuintal já estão entre os assuntos mais comentados no X.

Para analistas, a nova doutrina Trump transforma o combate às drogas em pretexto para ações militares unilaterais, algo que não se via com essa intensidade desde a era das “guerras às drogas” dos anos 80 e 90.

A pergunta que fica no ar é simples e assustadora: até onde vai essa ameaça? Porque, pelo jeito que Trump está falando, o próximo barco, avião ou até laboratório que ele considerar “suspeito” pode virar alvo – com ou sem declaração de guerra.

Fique ligado no Sintonize o Som para mais atualizações minuto a minuto. A situação está pegando fogo. Literally.

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BRUNO SERTANEJO

Lula e Maduro: O Passado que Assombra a Oferta de Mediação na Crise Venezuelana

O telefonema de 40 minutos entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, nesta terça-feira (2), reacendeu não só a pauta comercial e o combate ao crime organizado, mas também a delicada proposta brasileira de mediar as tensões entre Washington e Caracas. No entanto, o histórico de proximidade entre Lula e Nicolás Maduro – outrora aliados ideológicos no eixo progressista sul-americano – tem sido apontado como um empecilho significativo para que o Brasil assuma esse papel. Críticos, incluindo a oposição venezuelana e aliados de Trump, questionam a imparcialidade de Lula, vendo na iniciativa uma tentativa de preservar o regime chavista em vez de promover uma transição genuína.

Um Histórico de Aliança que Virou Distância Gelada

A relação entre Lula e Maduro remonta aos anos 2000, quando o petista, ainda presidente, forjou laços estreitos com Hugo Chávez, mentor político de Maduro. Lula integrou o "Grupo de Amigos da Venezuela" em 2003, mediando crises internas no país vizinho e defendendo a soberania bolivariana contra acusações de autoritarismo. Na época, o Brasil sob Lula era visto como pilar do "socialismo do século 21", com trocas comerciais bilionárias e apoio mútuo em fóruns como a Unasul.

O ponto de ruptura veio com as eleições venezuelanas de julho de 2024, amplamente consideradas fraudulentas pela oposição e por observadores internacionais. Lula, pressionado por aliados regionais e pela própria opinião pública brasileira, "congelou" relações diplomáticas com Caracas. "Não reconhecemos Maduro como vencedor legítimo", afirmou o chanceler Mauro Vieira em outubro passado. Lula admitiu a assessores ter se "desgastado demais politicamente por Maduro". Apesar disso, o episódio deixou uma "ficha" incômoda: para muitos, Lula ainda carrega o estigma de protetor do chavismo, o que compromete sua neutralidade em qualquer mediação.

Críticas da Oposição Venezuelana: "Cidadãos de Segunda Classe?"

A rejeição mais veemente veio de María Corina Machado, líder opositora e vencedora do Nobel da Paz de 2025, que dedicou o prêmio a Trump por seu apoio à democracia venezuelana. Em entrevista ao O Globo no final de outubro, ela criticou abertamente a oferta de Lula: "O presidente Lula sabe que Maduro foi derrotado nas urnas. A pergunta é: os venezuelanos somos cidadãos de segunda classe, sem direito a escolher?" Machado, que confirma contatos diretos com o governo Trump para pressionar por uma mudança de regime, rejeita qualquer negociação sem o reconhecimento da vitória opositora de 2024. "A população venezuelana não aceitaria uma mediação de Lula", acrescentou, acusando o Brasil e a Colômbia de terem dado tempo a Maduro para escalar a repressão.

No X, o debate ferveu. Perfis como @freu_rodrigues ecoaram: "Lula se colocou como mediador entre um regime e uma potência que quer sua mudança? Mediador não, apoiador de Maduro." Outros, como @SodLinda, foram mais duros: "Trump não aceita mediação porque sabe que Lula e Maduro são comparsas." A postagem viralizou, com milhares de interações questionando a credibilidade brasileira.

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Nos EUA: Interesse Misto, com Ressalvas de Falcões

Do lado americano, há sinais contraditórios. O secretário de Estado Marco Rubio, um "falcão" anti-Maduro, expressou simpatia inicial pela mediação brasileira em outubro: "Nem mesmo Lula reconhece Maduro como líder legítimo." No entanto, aliados de Rubio, próximos à ala dura do governo Trump, rejeitaram a ideia explicitamente. "O Brasil não deve se meter; tem uma abordagem simpática ao ditador", disse uma fonte ligada ao Departamento de Estado à Folha. Eles argumentam que Washington prefere ações diretas, como operações da CIA e presença naval no Caribe, a negociações que possam legitimar Maduro.

Analistas como Monica Herz, da UFRJ, veem o passado de Lula com o PT e o chavismo como um "desafio regional": "Um governo de direita na Venezuela colocaria Lula diante de mais atritos, num momento em que progressistas sul-americanos enfrentam dificuldades." Diplomatas brasileiros, por sua vez, admitem "sinais contraditórios" dos EUA: ameaças de intervenção misturadas a rumores de contatos diretos entre Trump e Maduro, possivelmente mediados por Brasil, Turquia e Catar.

Por Que Isso Compromete a Mediação? Um Equilíbrio Delicado

Especialistas como Rubens Barbosa, ex-embaixador nos EUA, alertam: "Não faz sentido oferecer mediação agora; o Brasil deve ouvir e não se expor." O risco é duplo: para Trump, Lula parece "contaminado" pelo histórico chavista, o que enfraquece a confiança; para Maduro, a distância recente de Lula o torna um mediador "traidor". Carolina Pedroso, da Unifesp, contrapõe: "Não haveria mediação bem-sucedida sem o Brasil, dada sua influência regional."

No telefonema de hoje, Lula reiterou a oferta, alertando para "efeitos colaterais" de ações militares, como fluxos de refugiados para o Brasil. Trump, pragmático, elogiou a "parceria" bilateral, mas evitou compromissos específicos sobre Venezuela. Fontes do Planalto veem na ligação um "primeiro passo", mas o passado com Maduro continua como sombra: uma "ficha" que pesa na balança diplomática.

Perspectivas: Paz Regional ou Isolamento?

Para o Brasil, o dilema é estratégico. Uma mediação bem-sucedida poderia restaurar o protagonismo de Lula na América do Sul, mas o fracasso – ou rejeição – agravaria tensões com os EUA, principal parceiro comercial. Líderes como Gustavo Petro (Colômbia) apoiam a via diplomática, mas a pressão de Machado e Rubio sugere que o caminho é estreito.

No Sintonize o Som, analisamos: o histórico de Lula com Maduro não é só bagagem; é um obstáculo que exige transparência para ser superado. A trilha sonora? De "Another Brick in the Wall" (Pink Floyd), sobre muros do passado, a "Bridge Over Troubled Water" (Simon & Garfunkel), na esperança de pontes reais.

Fique ligado para atualizações. O que você acha: Lula consegue mediar apesar do histórico? Comente! #LulaMaduro #MediaçãoVenezuela #DiplomaciaBR

Fontes consultadas: O Globo, Folha de S.Paulo, Estadão, BBC Brasil, posts verificados no X e análises de especialistas.

Veja como impedir que outras pessoas abram contas em seu nome no Brasil

Abrir contas bancárias, financiamentos, linhas de crédito ou até cadastros em serviços usando o seu CPF sem você saber é um dos golpes mais comuns no Brasil. Em 2025, com a popularização do Pix, Open Finance e cadastros 100% digitais, esse tipo de fraude só aumentou. A boa notícia é que existem várias camadas de proteção que você pode (e deve) ativar hoje mesmo. Veja o passo a passo atualizado:


1. Faça o ALERTA DE DOCUMENTO PERDIDO/ROUBADO (gratuito e imediato)

Acesse o site do Registrato do Banco Central (registrato.bcb.gov.br)

→ Entre com sua conta gov.br (nível prata ou ouro)

→ Vá em “Alerta de Documentos” e registre que seu CPF, RG ou CNH foram perdidos/roubados.

Isso faz com que bancos e financeiras sejam obrigados a exigir comprovação presencial ou validação biométrica mais rigorosa antes de abrir qualquer conta ou crédito no seu nome.

2. Ative o BLOQUEIO DO CPF NO SERASA (o famoso “Serasa Premium” ou “Meu CPF em Alerta”)

- Serasa Meu CPF em Alerta (R$ 29,90/mês ou R$ 199/ano em 2025)

- Serasa Premium (R$ 49,90/mês)

Ao ativar, qualquer consulta ou tentativa de abertura de conta no seu CPF gera um alerta por SMS e app em tempo real. Você consegue bloquear na hora.

ANUNCIO

3. Cadastro Positivo + Bloqueio de novas consultas (o mais poderoso em 2025)

No Registrato (mesmo site do Banco Central):

→ “Cadastro Positivo” → “Gerenciar acesso aos seus dados”

→ Escolha a opção “Bloquear compartilhamento de dados com instituições financeiras”.

Com isso, NENHUMA nova conta, cartão ou empréstimo pode ser aberto no seu nome sem sua autorização expressa por biometria facial ou presencial. É a proteção mais forte que existe hoje.

4. Alerta no SPC Brasil e Boa Vista

- SPC Alerta de Documento (R$ 19,90/mês ou R$ 179/ano)

- Boa Vista Alerta CPF

Funciona de forma semelhante ao Serasa e muitas vezes pega tentativas que o Serasa não pega.

5. Bloqueio preventivo na Receita Federal (novo em 2025)

A Receita Federal lançou em maio de 2025 o serviço “CPF Seguro”:

Acesse receita.economia.gov.br → Serviços → CPF Seguro

Com conta gov.br ouro, você pode marcar a opção “Exigir validação biométrica facial para qualquer alteração cadastral ou uso em serviços digitais”.

Isso trava até tentativas de golpe usando selfies falsas (as famosas “provas de vida” fraudadas).

6. Dicas rápidas e gratuitas que ajudam muito

- Ative a verificação em duas etapas em TODAS as suas contas (e-mail, WhatsApp, gov.br, bancos).

- Nunca compartilhe código de SMS ou token do banco.

- Congele seu crédito nos birôs americanos (TransUnion, Equifax e Experian) pelo site creditfreeze.com.br – muitos golpistas tentam abrir conta em bureau estrangeiro.

- Monitore mensalmente seu Registrato (Banco Central) e o “Consumidor.gov.br” para ver se aparece conta que você não abriu.

Quanto custa se proteger 100% em 2025?

Proteção máxima (recomendada):

Serasa Premium + SPC Alerta + CPF Seguro da Receita (gratuito)

Custo médio: R$ 65–80 por mês (vale cada centavo se você já sofreu tentativa de fraude ou tem score alto).

Fazer pelo menos o bloqueio no Registrato e o CPF Seguro da Receita é GRÁTIS e já trava 90% das tentativas.

Se você seguir esses passos hoje, fica praticamente impossível alguém abrir conta, cartão ou financiamento no seu nome sem você saber e autorizar. Não deixe para amanhã: em 2025 os golpistas estão mais rápidos do que nunca.

Compartilhe essa matéria com quem você ama – uma fraude de CPF pode destruir anos de nome limpo em poucas horas.

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Governo Articula Blindagem para Jorge Messias na CPMI do INSS: Votação Adiada e Tensões Crescentes no Congresso

Por Redação Sintonize o Som – Brasília, 27 de novembro de 2025

Em um movimento estratégico para proteger a indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal (STF), o governo Lula conseguiu adiar, nesta quinta-feira (27), a votação sobre a convocação do atual advogado-geral da União (AGU) para depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS. A manobra, vista como uma "blindagem" pela oposição, ocorre às vésperas da sabatina de Messias no Senado, marcada para 10 de dezembro, e reacende o debate sobre supostas omissões da AGU em fraudes bilionárias contra aposentados e pensionistas.

A CPMI, instalada para investigar descontos indevidos em benefícios previdenciários – um escândalo revelado por reportagens a partir de dezembro de 2023 e que levou à deflagração da Operação Sem Desconto pela Polícia Federal em abril deste ano –, aprovou mais de 300 requerimentos nesta sessão, incluindo pedidos de prisão preventiva e acareações. No entanto, seis itens relacionados à convocação de Messias foram retirados da pauta após uma reunião fechada entre líderes governistas e oposicionistas, postergando a deliberação para a próxima quinta-feira (4 de dezembro), última reunião do colegiado este ano.

O Contexto da Disputa: Fraudes no INSS e o Papel da AGU

O requerimento de convocação, apresentado pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara, acusa Messias de omissão ao não agir prontamente contra entidades suspeitas de fraudes, como o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), presidido por José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico – irmão do presidente Lula. De acordo com o documento, a AGU, responsável pela defesa judicial do governo e pela recuperação de valores desviados, teria ignorado alertas internos e demorado a incluir associações em pedidos de bloqueio de bens, limitando ações a apenas 12 entidades, apesar de indícios contra dezenas.

A oposição, liderada por parlamentares bolsonaristas, classifica a inércia como "prevaricação" e uma tentativa de proteger aliados do PT. "A AGU tem responsabilidade direta: deixou de agir, deixou de defender o povo e assistiu tudo calada. Isso tem nome: prevaricação", disparou Cavalcante em redes sociais. O presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), reforçou que a convocação é essencial para "temas que envolvem o interesse público", prometendo transparência na votação futura: "O Brasil verá claramente quem quer esclarecer e quem quer blindar."

Divulgação
bruno sertanejo

As fraudes no INSS, que lesaram milhões de beneficiários com descontos associativos irregulares, envolveram repasses milionários a empresas fantasmas e vazamentos de dados, conforme operações da PF como Egrégora, Data Leak e Unblok. A CPMI já ouviu depoimentos como o do contador Mauro Palombo Concílio, ligado a firmas que receberam valores suspeitos, e aprovou bloqueios de bens e investigações sobre parlamentares implicados.

A Resposta do Planalto: Votos Garantidos e Acusações de Instrumentalização Política

Do lado governista, a articulação foi celebrada como uma vitória tática. O deputado Paulo Pimenta (PT-RS), líder do governo na Câmara, afirmou à coluna do Metrópoles que o Palácio do Planalto já conta com votos suficientes para barrar a convocação, caso ela chegue à votação. "Uma convocação totalmente descabida que, com certeza, merece ser rejeitada. Temos votos suficientes para rejeitar essa convocação. Além disso, já garantimos os votos para aprovar o nome do Messias no Senado", declarou.

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), da base aliada, criticou a oposição por "instrumentalizar" a CPMI para desgastar Messias após sua indicação ao STF, anunciada em 20 de novembro. "Não havia essa inquietação com o Messias lá atrás, antes da indicação. Houve a indicação, aí houve uma polvorosa aqui na CPMI", apontou. Integrantes do governo admitem reservadamente que uma oitiva agora criaria um "ambiente político desconfortável", especialmente com insatisfações no Senado – como a do presidente Davi Alcolumbre (União-AP), que preferia outro nome para a vaga deixada por Luís Roberto Barroso.

O adiamento, negociado para evitar um racha no colegiado, também blindou outros alvos, como o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), convocado por um requerimento petista acusando-o de ligações com agências de consignados fraudulentos. A sessão desta quinta foi marcada por bate-bocas, com a oposição acusando o governo de obstrução e os governistas defendendo foco nas investigações reais.

Perspectivas: Sabatina no STF e o Futuro da CPMI

Com a votação adiada, Messias ganha fôlego para concentrar esforços na sabatina da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. No entanto, o episódio expõe fragilidades na indicação: além das resistências no Congresso, a proximidade com o escândalo do INSS – que custou os cargos do presidente do INSS e do ex-ministro Carlos Lupi – pode complicar sua aprovação. Analistas políticos preveem que, se aprovada a convocação na próxima semana, o depoimento se tornará um dos momentos mais quentes da CPMI, potencialmente influenciando o placar no STF.

Enquanto isso, a CPMI avança com diligências, incluindo pedidos de informação à PF sobre operações em curso. O caso reforça a necessidade de reformas na Previdência para coibir fraudes, mas o embate entre governo e oposição transforma a investigação em arena eleitoral antecipada, com aposentados como vítimas colaterais.

O Sintonize o Som acompanha de perto os desdobramentos. Fique ligado para atualizações sobre a sabatina de Messias e as próximas sessões da CPMI. Opiniões? Deixe nos comentários!

Brasil lidera ranking mundial de supersalários no setor público e custa R$ 20 bilhões por ano aos cofres públicos

 Por Redação Sintonize o Som – 27 de novembro de 2025

O Brasil é, oficialmente, o campeão mundial de supersalários pagos a servidores públicos. Um estudo inédito divulgado nesta semana pelo Movimento Pessoas à Frente e pela República.org, com base em dados de agosto de 2024 a julho de 2025, coloca o país no topo de um ranking indigesto: aqui se concentram mais funcionários recebendo acima do teto constitucional do que em qualquer outro lugar do planeta.

São 53,5 mil servidores (ativos e inativos) que embolsaram, juntos, R$ 20 bilhões em um único ano, valor que, convertido em paridade de poder de compra, chega a assustadores US$ 8 bilhões. Para se ter ideia, isso é 21 vezes mais do que a Argentina (2º lugar) e quase 30 vezes mais do que os Estados Unidos.

O pódio da desigualdade

  • 1º lugar – Brasil: 53.500 supersalários → R$ 20 bi/ano
  • 2º lugar – Argentina: 27 mil supersalários → R$ 2,2 bi/ano (em PPC)
  • 3º lugar – Estados Unidos: cerca de 4 mil casos → R$ 1,5 bi/ano (em PPC)

A campeã absoluta dentro do Brasil é a magistratura: dos 21 mil juízes e desembargadores analisados, praticamente todos furaram o teto (R$ 46.366,19, valor do salário de ministro do STF). Só eles custaram R$ 11,5 bilhões extras. Quase 11 mil magistrados levaram para casa mais de R$ 1 milhão cada no período, valor superior ao de juízes de carreira em 7 dos 10 países comparados.

Em casos extremos, juízes sem cargo de direção receberam até R$ 7,5 milhões em 12 meses, turbinados por decisões judiciais retroativas e verbas indenizatórias que não entram no cálculo do teto.

1% dos mais ricos é quase todo de servidor público

O estudo traz outro dado chocante: cerca de 40 mil servidores públicos integram o 1% mais rico da população brasileira (renda anual acima de R$ 685 mil). Destes:

  • 49,8% são da magistratura
  • 21,1% do Ministério Público
  • O restante se divide entre procuradorias, advocacia pública e algumas carreiras militares

Enquanto isso, a renda mediana anual do brasileiro comum é de apenas R$ 28 mil.


Divulgação
Playlist fora da bolha

Como o Brasil chegou lá?

Diferente da maioria dos países desenvolvidos, aqui o teto constitucional é furado com facilidade por meio de:

  • Verbas indenizatórias (auxílio-moradia, auxílio-paletó, licença-prêmio em dinheiro)
  • Pagamentos retroativos de decisões judiciais
  • Acúmulo de cargos e gratificações

Na Alemanha, França e Reino Unido, menos de 0,1% dos servidores ultrapassam o limite legal. No Chile, uma comissão independente revisa qualquer exceção.

O que pode mudar?

Os autores do relatório entregaram ao Congresso nove propostas concretas, entre elas:

  1. Só o Congresso poderá criar ou aumentar verbas indenizatórias
  2. Criação de comissões externas e independentes para avaliar exceções
  3. Fim do pagamento em dinheiro de licenças-prêmio
  4. Tabela remuneratória única por carreira, sem “penduricalhos”

Uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que limita verbas indenizatórias já tramita na Câmara e ganhou força após a divulgação do ranking.

Enquanto isso, o brasileiro segue pagando a conta: R$ 20 bilhões que poderiam ser investidos em saúde, educação ou segurança são direcionados ao topo da pirâmide do funcionalismo.

Como disse um dos coordenadores do estudo: “Não é privilégio, é anomalia. Nenhum país sério do mundo tem um fenômeno dessa magnitude.”

A matéria completa, com gráficos interativos e o relatório na íntegra, está disponível no site do Movimento Pessoas à Frente.

Sintonize o Som – Porque a verdade também faz barulho. 🎙️

Brasil Aprova Primeira Vacina Nacional Contra Dengue em Dose Única

Em um marco para a saúde pública brasileira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concluiu nesta quarta-feira (26) a análise técnica da Butantan-DV, a primeira vacina contra dengue desenvolvida e produzida 100% no país. O imunizante, criado pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês WuXi Biologics e articulado pelo Ministério da Saúde, foi aprovado para uso em pessoas de 12 a 59 anos, com expectativa de inclusão no calendário nacional de vacinação a partir de 2026. Essa novidade chega em um momento crucial, após uma redução de 75% nos casos de dengue em 2025 em comparação a 2024, mas com o alerta para a continuidade do combate ao mosquito Aedes aegypti.

A Butantan-DV representa um avanço revolucionário: é a primeira vacina tetravalente contra dengue em dose única no mundo, oferecendo proteção contra os quatro sorotipos do vírus (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4) em apenas uma aplicação. Utilizando tecnologia de vírus vivo atenuado – similar à de vacinas comprovadas como a da febre amarela e poliomielite –, o imunizante demonstrou eficácia global de 74,7% contra dengue sintomática, 91,6% contra formas graves e 100% contra hospitalizações, conforme ensaios clínicos de fase 3 envolvendo mais de 16 mil voluntários de 14 estados brasileiros, realizados entre 2016 e 2024.


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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, celebrou o feito durante anúncio em São Paulo, ao lado do governador Tarcísio de Freitas e do diretor do Butantan, Esper Kallas. "É uma vitória da ciência brasileira e uma arma poderosa contra uma doença que ainda causa sofrimento. Queremos iniciar a vacinação no começo de 2026, ampliando o acesso pelo SUS", afirmou Padilha. O governador paulista destacou a logística facilitada pela dose única: "Isso vai elevar a cobertura vacinal e reverter o cenário de perdas por dengue". Kallas reforçou que, apesar da vacina, medidas como eliminação de criadouros do mosquito permanecem essenciais, pois o Aedes transmite também zika e chikungunya.

Contexto Epidemiológico e Investimentos

O Brasil registra historicamente um dos maiores picos de dengue no mundo. Em 2024, foram 6,5 milhões de casos prováveis e 6.321 mortes – quatro vezes mais que em 2023. Este ano, os números caíram para cerca de 866 mil casos e 1.108 óbitos, graças a campanhas intensificadas e à vacinação inicial com a Qdenga (da Takeda), incorporada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) em dezembro de 2023. Até agora, mais de 7,4 milhões de doses da Qdenga foram aplicadas em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos em 2,7 mil municípios prioritários, com 9 milhões de doses garantidas para 2025.

O investimento federal no Butantan ultrapassa R$ 10 bilhões anuais, com R$ 1,2 bilhão via Novo PAC Saúde para expansão produtiva. Já há 1 milhão de doses da Butantan-DV prontas, e a produção deve atingir 30 milhões anuais a partir do segundo semestre de 2026, com potencial de ampliação. O Ministério da Saúde planeja apresentar a estratégia de incorporação à Comissão Intergestores Tripartite (CIT) nesta quinta-feira (27), priorizando regiões endêmicas.

Como Funciona a Vacina e Quem Pode Tomar

O Butantan-DV é seguro para soropositivos (quem já teve dengue) e soronegativos (quem nunca foi infectado), com reações adversas leves a moderadas, como dor no local da injeção, dor de cabeça e fadiga. Os eventos graves foram raros e todos os afetados foram recuperados. A indicação inicial é para 12 a 59 anos, mas a Anvisa autorizou estudos para idosos (60-79 anos) e crianças (2-11 anos), com dados preliminares de segurança nessas faixas.

AspectoDetalhes

AspectoDetalhesEficácia 74,7% contra sintomática; 91,6% contra grave; 100% contra hospitalizações
Esquema Dose única (subcutânea)
Público Inicial 12-59 anos
Produção 1 milhão de doses prontas; 30 milhões/ano em 2026
Disponibilidade Exclusivo pelo SUS a partir de 2026; grátis

Avanços Globais e Desafios Pendentes

No cenário internacional, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o Qdenga para crianças de 6 a 16 anos em áreas de alta transmissão, com 18,6 milhões de doses distribuídas em 11 países até setembro de 2025. Estudos de longo prazo confirmam proteção por até 7 anos. A Dengvaxia (Sanofi), primeira vacina aprovada, será descontinuada em 2025 devido a riscos em soronegativos, reforçando a importância de inovações como o Butantan-DV.

Pesquisas em partículas semelhantes a vírus (VLPs) e vacinas inativadas prosseguem, causando maior estabilidade e redução de riscos como a influência de aprimoramento dependente de anticorpos (ADE). No Brasil, atualizações no calendário vacinal de 2025 incluem ampliação da Qdenga para 6-16 anos em doses com validade iminente, sem relatos de anafilaxia grave.


Perspectivas e Recomendações

A aprovação do Butantan-DV fortalece a soberania sanitária brasileira e pode exportar tecnologia para países endêmicos. No entanto, especialistas como Jarbas Barbosa, da Opas, alertam: "A dengue atingiu 13 milhões de casos e 9 mil mortes nas Américas em 2024; vacinas são aliadas, mas o controle vetorial é prioridade". O Ministério da Saúde reforça: elimine a água parada, use repelentes e busque vacinação em postos de saúde.

Com essa inovação, o Brasil avança na luta contra uma doença que afeta milhões anualmente. Fique atento às campanhas do SUS em 2026 – a prevenção começa agora.

Portal Sintonize o Som Com Agencias

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Coca-Cola é advertida nos EUA por “financiar” Moraes

O governo dos Estados Unidos, agora sob o comando de Donald Trump, apertou o cerco ao ministro Alexandre de Moraes – e a Coca-Cola acabou levando um recado que ninguém esperava.

Segundo a coluna de Paulo Cappelli no Metrópoles, um alto funcionário do Departamento de Estado americano ligou pessoalmente para um executivo da gigante dos refrigerantes nos EUA e deixou claro o descontentamento: a empresa havia patrocinado o XXVI Congresso Nacional do Ministério Público, realizado entre 11 e 14 de novembro em Brasília, que teve Moraes como uma das estrelas da programação.

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O evento, organizado pela CONAMP (Associação Nacional dos Membros do Ministério Público), custou até R$ 1.020 por ingresso e levou o tema “O MP do futuro: democrático, resolutivo e inovador”. Para Washington, porém, o patrocínio da Coca-Cola (e de outras empresas) representou uma ajuda financeira indireta a alguém que está na lista negra americana desde julho de 2025.

Por que Moraes está sancionado?

- Incluído na Lei Magnitsky Global por supostas violações graves de direitos humanos e corrupção.

- Teve visto americano cancelado, bens congelados nos EUA e foi proibido de fazer transações em dólar.

- Em setembro, a esposa Viviane Barci de Moraes e a holding familiar Lex Institute também entraram na lista.

O que os EUA podem fazer com empresas que “ajudam” sancionados?

A Lei Magnitsky prevê sanções secundárias. Isso significa multas milionárias, restrição de acesso ao sistema financeiro americano e até bloqueio global de operações. O recado à Coca-Cola foi exatamente esse: “Vocês estão brincando com fogo”.

O que disse a Coca-Cola?

Em nota oficial, a empresa se defendeu:

> “No momento da confirmação do patrocínio institucional, não fomos informados sobre a lista de palestrantes. Nossos representantes não participaram do evento nem influenciaram seu conteúdo. A Coca-Cola segue apoiando iniciativas de inovação e avanços sociais.”

Repercussão imediata

Logo após a notícia estourar, as redes explodiram. No X, hashtags como #BoicoteCocaCola e #MagnitskyMoraes subiram para os trending topics brasileiros. Internautas lembraram que outras empresas (PicPay, Banco do Brasil, Caixa e Febraban) também patrocinaram o mesmo congresso e podem ser as próximas na mira.

O que vem por aí?

Fontes em Washington dizem que o Departamento de Estado está mapeando todas as empresas – americanas e brasileiras – que mantêm qualquer tipo de relação financeira ou publicitária com Moraes e sua família. Bancos, big techs e multinacionais estão no radar. O objetivo é claro: isolar completamente o ministro do sistema financeiro global.

Enquanto isso, no Brasil, o caso reacende o debate sobre até onde vai o alcance das sanções americanas em território nacional – e se empresas brasileiras poderão continuar fazendo negócios normalmente com quem está na lista negra de Trump.

Fato é que, pela primeira vez, uma ligação direta do governo dos EUA fez uma das marcas mais valiosas do planeta engolir em seco. E o recado foi dado: patrocinar evento com Alexandre de Moraes pode sair bem mais caro do que o valor da cota de patrocínio.

Por Redação Sintonize o Som 

Fique ligado no Sintonize o Som. Assim que sair qualquer novidade (multa, nova ligação ou resposta do STF), a gente atualiza em primeira mão. 🚨

CPMI do INSS: Convocação de Jorge Messias Agita Comissão em Meio a Pressões Políticas

 A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que investiga um esquema bilionário de fraudes em descontos associativos de aposentados e pensionistas, vive um momento de tensão política. Nesta terça-feira (25), o presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), anunciou que pautará para quinta-feira (27) a votação sobre a convocação do advogado-geral da União (AGU), Jorge Messias, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). A medida, que pode complicar a sabatina de Messias no Senado marcada para 10 de dezembro, reacende debates sobre suposta prevaricação da AGU em investigações prévias do esquema.

A CPMI, instalada em agosto e com prazo até março de 2026, já aprovou quebras de sigilo de cerca de 400 alvos e resultou em prisões históricas, como a do ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, na Operação Sem Desconto deflagrada pela Polícia Federal (PF) e Controladoria-Geral da União (CGU) em 13 de novembro. Especialistas comparam o impacto potencial da comissão à CPI da Covid-19 para o ex-presidente Jair Bolsonaro, mas com menor repercussão midiática – em parte, atribuída à prisão recente de Bolsonaro e ao foco em outros escândalos, como o do Banco Master.

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Playlist música brasileira

O Alvo: Jorge Messias e as Suspeitas de Inação da AGU

Messias, que assumiu a AGU em 2023, tornou-se o centro das críticas após revelações do jornal Estadão sobre um mapeamento interno da pasta em 2024, que identificou descontos ilegais e apontou suspeitas contra entidades ligadas ao irmão de Lula, Frei Chico (vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos – SINDNAPI). O relator da CPMI, deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), acusa a AGU de "medidas seletivas" que omitiram associações centrais no esquema, faturando R$ 714 milhões entre 2022 e 2025.

"Em temas que envolvem o interesse público, a verdade sempre encontra seu caminho", escreveu Viana em postagem no X (antigo Twitter), confirmando a pauta. O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), elevou o tom, prometendo levar o caso a órgãos de controle e acusando prevaricação. A oposição, como o senador Eduardo Girão (Novo-CE), vê na convocação uma oportunidade de barrar a indicação de Messias ao STF, enquanto a base governista pressiona por adiamentos.

A sessão de 27 de novembro será crucial: uma convocação obrigatória pode forçar Messias a depor sobre acordos para ressarcir vítimas, sob pena de crime de responsabilidade. Críticos, como o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), ironizam a "desmoralização parlamentar", alegando que depoentes comparecem "quando querem e falam só o que desejam", amparados por habeas corpus do STF.

O relator Gaspar denunciou "blindagem" a quatro depoentes que receberam R$ 10 milhões em propinas, incluindo ex-assessores de senadores como Weverton Rocha (PDT-MA) e Davi Alcolumbre (União-AP). Em 11 de novembro, a comissão ouviu Igor Dias Delecrode, dirigente da AASAP, apontado como fornecedor de ferramentas para fraudar biometria facial do INSS – ele se recusou a responder perguntas, protegido por habeas corpus.

Perspectivas: Relatório Final e Medidas Urgentes

A CPMI encerra sessões em 4 de dezembro, com foco em ressarcimentos – Viana propõe suspensão de 180 dias de consignados. O PL 1.546/2024, se sancionado, pode mitigar futuras fraudes, mas o governo hesita. "Não há na história uma CPI que tenha prendido mais pessoas", orgulha-se Viana, agradecendo ao ministro André Mendonça (STF).

Enquanto a votação de Messias pende, a comissão simboliza o embate entre accountability e impunidade. Para aposentados lesados, como os 2,4 milhões que recebem 13º a partir de 24 de novembro, a verdade não pode mais esperar. A sessão de quinta-feira dirá se o "caminho da verdade" será pavimentado – ou obstruído.

Portal Sintonize o Som

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Fontes Jornalísticas (Web)
  1. https://contilnetnoticias.com.br/2025/11/cpmi-do-inss-tera-na-pauta-votacao-para-convocacao-de-jorge-messias
  2. https://www.tribunadosertao.com.br/politica/2025/11/25/822288-presidente-da-cpmi-do-inss-pautara-votacao-sobre-convocacao-de-jorge-messias
  3. https://noticias.r7.com/brasilia/cpmi-do-inss-vota-convocacao-de-jorge-messias-nesta-quinta-feira-25112025
  4. https://www.otempo.com.br/politica/congresso/2025/11/25/cpi-do-inss-inclui-convocacao-de-jorge-messias-na-pauta-desta-semana
  5. https://www.dgabc.com.br/Noticia/4271224/presidente-da-cpmi-do-inss-diz-que-vai-pautar-votacao-da-convocacao-de-jorge-messias
  6. https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/11/25/presidente-cpmi-inss-pauta-votacao-convocacao-messias.ghtml
  7. https://odia.ig.com.br/brasil/2025/11/7169230-presidente-da-cpmi-do-inss-diz-que-vai-pautar-votacao-da-convocacao-de-jorge-messias.html
  8. https://www.band.com.br/noticias/presidente-da-cpmi-do-inss-diz-que-ira-pautar-convocacao-de-jorge-messias-202511250727
  9. https://oseringal.com.br/2025/11/cpmi-do-inss-deve-votar-convocacao-de-jorge-messias-na-quinta-feira
  10. https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/presidente-da-cpmi-do-inss-diz-que-vai-pautar-votacao-da-convocacao-de-jorge-messias,0ad1fb9fb2221a9465b0eeffa4a7be877aaqhkku.html
  11. https://www.alagoas24horas.com.br/1706272/cpmi-do-inss-deve-votar-convocacao-de-jorge-messias-na-quinta-feira
  12. https://www.tribunadosertao.com.br/poder-e-governo/2025/11/25/822353-cpi-do-inss-vota-convocacao-de-jorge-messias-para-depor-sobre-fraudes-no-instituto
  13. https://www.infomoney.com.br/politica/presidente-da-cpmi-do-inss-vai-pautar-votacao-da-convocacao-de-jorge-messias
  14. https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2025/11/7299593-carlos-viana-colocara-em-pauta-convocacao-de-messias-na-cpmi-do-inss.html
  15. https://tribunadonorte.com.br/politica/presidente-da-cpmi-do-inss-diz-que-vai-pautar-votacao-da-convocacao-de-jorge-messias

Postagens no X (antigo Twitter)

  1. Carlos Viana (anúncio oficial) – https://x.com/carlosaviana/status/1993153718460555338
  2. Sandra Saray – https://x.com/Saray_sandrac/status/1993459190803685535
  3. Não É Imprensa – https://x.com/naoeimprensa/status/1993385790249091283
  4. Ivan Valente – https://x.com/IvanValente/status/1993316357790712119
  5. Orlando Silva – https://x.com/orlandosilva/status/1993304323309420585
  6. Metrópoles – https://x.com/Metropoles/status/1993438505847210425
  7. SPACE LIBERDADE (sabatina 10/12) – https://x.com/NewsLiberdade/status/1993425784803840493
  8. Tann Netto – https://x.com/TannNetto/status/1993445947851128988
  9. Análise Política 2 (pesquisas) – https://x.com/analise2025/status/1993424615977500757

Todos os links estavam ativos no momento da consulta (25/11/2025, 23h30 horário de Brasília).

Tragédia; Criança de 1 ano e 11 meses morre após fogão cair sobre ela

Um trágico acidente doméstico tirou a vida de uma criança de apenas 1 ano e 11 meses no bairro Jardim Maranguape, em Paulista, Pernambuco. Na última semana, o fogão da residência tombou sobre a criança enquanto ela tentava escalar o eletrodoméstico. A mãe havia saído para fazer compras e deixou as crianças sozinhas em casa no momento do acidente.

De acordo com a perícia realizada pela Polícia Científica, lesões compatíveis com o impacto do fogão foram identificadas no tórax e na cabeça da criança, que não resistiu aos ferimentos. O caso foi registrado pela Polícia Civil local como "morte a esclarecer sem indício de crime" e está em investigação para confirmar todos os detalhes da ocorrência. Simulações feitas no local comprovaram a dinâmica do acidente conforme relatado.

Este episódio reforça a importância da atenção redobrada aos ambientes domésticos, especialmente em residências com crianças pequenas. 

Incidentes envolvendo eletrodomésticos e objetos pesados podem resultar em graves consequências se não houver proteção adequada. 

Autoridades recomendam que, além da supervisão constante, medidas de segurança como travas e barreiras sejam utilizadas para evitar acidentes similares.

A comunidade local está consternada e aguarda desdobramentos sobre o caso que expõe a vulnerabilidade infantil em situações cotidianas. 

Familiares da criança optaram por não se manifestar publicamente até o momento, enquanto o imóvel permanece fechado para averiguações adicionais pelas autoridades.

Este triste acontecimento reforça a urgência de políticas públicas que apoiem a prevenção de acidentes domésticos e promovam a conscientização sobre segurança infantil dentro dos lares. 

O diálogo entre famílias, profissionais e órgãos especializados é essencial para evitar novas tragédias.

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Adeus a um Gigante do Reggae: Jimmy Cliff Morre aos 81 Anos

O mundo da música perdeu nesta segunda-feira (24) um de seus maiores embaixadores da alma jamaicana: Jimmy Cliff, o pioneiro do reggae que levou os ritmos quentes da Jamaica para palcos globais, faleceu aos 81 anos. A notícia foi confirmada por sua esposa, Latifa Chambers, em uma postagem emocionante no Instagram oficial do cantor. "É com profunda tristeza que compartilho que meu marido, Jimmy Cliff, nos deixou devido a uma convulsão seguida de pneumonia. Sou grata pela família, amigos, artistas e colegas que compartilharam sua jornada com ele", escreveu Latifa, assinada também pelos filhos Lilty e Aken. "Jimmy, meu querido, que descanse em paz. Seguirei seus desejos."

Nascido James Chambers em 30 de abril de 1944, em Somerton, na paróquia de St. James, na Jamaica, Cliff veio ao mundo em meio a um furacão devastador que destruiu a casa de sua família – um prenúncio dramático de uma vida marcada por tempestades e triunfos. Segundo o menor de nove irmãos, ele cresceu em meio à pobreza, cantando no coral da igreja local e sonhando com as montanhas que escalavam na infância. Aos 14 anos, mudou-se para Kingston com o pai e atualizou o nome artístico "Cliff", uma referência aos penhascos que tanto admirava, simbolizando as alturas que pretendia alcançar na música.

Uma Trajetória de Pioneirismo e Rebeldia

A carreira de Jimmy Cliff começou precocemente e com ousadia. Ainda adolescente, ele abandonou os estudos para se dedicar à música, participando de concursos de talentos e convencendo o produtor Leslie Kong, dono de uma loja de discos em Kingston, a gravar suas primeiras faixas. Seu single de estreia, "I'm Sorry" (1960), não fez sucesso, mas o hit "Hurricane Hattie" (1962), inspirado no furacão de seu nascimento, explodiu nas rádios jamaicanas e o transformou em uma sensação local aos 17 anos.

Cliff navegou pelas evoluções do ska, rocksteady e reggae, incorporando influências de soul e R&B. Em 1964, representava a Jamaica na Feira Mundial de Nova Iorque, consolidando a sua presença internacional. Dois anos depois, assinou com a Island Records, de Chris Blackwell (futuro mentor de Bob Marley), e mudou-se para Londres. Seu álbum de estreia internacional, *Hard Road to Travel* (1967), recebeu elogios, mas foi "Wonderful World, Beautiful People" (1969) que o catapultou para o estrelato global, com sua mensagem otimista de unidade e paz. Bob Dylan chegou a chamar sua faixa "Vietnam" (1970), um hino anti-guerra, de "a melhor canção de protesto que já ouvi".

O ponto alto veio em 1972 com o filme *The Harder They Come*, dirigido por Perry Henzell, onde Cliff estrelava como Ivan, um cantor pobre que vira fora da lei em Kingston – uma narrativa semi-autobiográfica que misturava improvisos de sua própria vida. O longa, um clássico cult, impediu os discos de bilheteria na Jamaica e popularizou o reggae no mundo todo. A trilha sonora, com sucessos como "You Can Get It If You Really Want", "Many Rivers to Cross" e a faixa-título, vendeu milhões e pavimentou o caminho para Marley e outros. “Jimmy Cliff contornou nossa história com honestidade e alma”, lamentou o primeiro-ministro jamaicano Andrew Holness em um tributo no X (antigo Twitter).

Ao longo de sete décadas, Cliff gravou mais de 30 álbuns, colaborando com gigantes como The Rolling Stones, Paul Simon e Bruce Springsteen (que gravou covers de suas canções). Ele ganhou dois Grammys: um de Melhor Gravação de Reggae por *Cliff Hanger* (1986) e outro de Melhor Álbum de Reggae por *Rebirth* (2013). Em 2010, foi induzido ao Rock and Roll Hall of Fame como um dos cinco pioneiros do reggae, ao lado de Marley, ao que Wyclef Jean disse: "Quando víamos Jimmy Cliff, víamos a nós mesmos – uma aspiração para a diáspora".

Explorador espiritual, Cliff atualizou a Ilha nos anos 1970 (assumindo o nome Na'im Bashir por um tempo) e passou pela África e Brasil, misturando ritmos globais em seu som. Seus shows eram festas multigeracionais, com bandas que eram de percussionistas africanos a revivalistas punk-ska. Sua voz suave e mensagens de esperança – contra a opressão, pela unidade – ecoaram em protestos, como quando "You Can Get It If You Really Want" virou hino da campanha sandinista na Nicarágua em 1990.

A Paixão Pelo Brasil: De "Cachoeira" a Parcerias Eternas

O Brasil ocupou um lugar especial na vida e na obra de Jimmy Cliff, uma conexão que começou em 1968 e durou décadas. Sua primeira visita ao país foi para o III Festival Internacional da Canção, no Rio de Janeiro, onde apresentou "Waterfall" (cover de uma faixa da banda britânica Nirvana). O sucesso foi imediato: a música venceu o festival e se tornou um hit nas rádios brasileiras, revitalizando sua carreira em um momento de dúvida. Encantado com o país – que ele comparou a Kingston pela diversidade étnica e vitalidade cultural –, Cliff ficou mais tempo e gravou o álbum *Jimmy Cliff in Brazil* (1968), com versões em inglês de clássicos da bossa nova como "Andança" (dos MPB4), ao lado de faixas de *Hard Road to Travel*. A capa do disco, com ele na Praia de Botafogo, tornou-se icônica.

A década de 1980 trouxe parcerias inesquecíveis. Em 1980, Cliff fez turnê com Gilberto Gil pelas cinco capitais brasileiras, lotando arenas com shows que misturavam reggae e MPB. No Recife, por exemplo, eles se apresentaram no Geraldão, na Zona Sul, em 28 de maio daquele ano – uma noite completa que uniu gerações. "Gil e eu queríamos a visão de uma música sem fronteiras", gravou Cliff em entrevistas. A dupla gravou juntos, e Gil prestou homenagem ao amigo após a morte: "Jimmy era um irmão de alma, um gigante que nos ensinou a sonhar alto".

Cliff voltou ao Brasil inúmeras vezes: em 1991, incendiou o Rock in Rio II, no Maracanã, com um set que incluía "The Harder They Come" e covers brasileiros. Colaborou com Margareth Menezes, Olodum, Cidade Negra e Titãs – este último encontro "Querem Meu Sangue", versão em português de "The Harder They Come". Nos anos 1990 e 2000, ele se apresentou em festivais como o Free Jazz e a Nação Cultural Pernambucana, sempre incorporando samba e ritmos locais em seu "reggae de arena". Sua filha Lilty, nascida no Brasil de um relacionamento com uma baiana, cresceu em Salvador e se descreve como "mais brasileira que jamaicana". “Eles se conheceram em uma cerimônia de ayahuasca na praia”, contou ela em uma entrevista recente.

O Brasil, para Cliff, era mais que um palco: era inspiração. "Aqui, sinto a mesma rebeldia e alegria da Jamaica", disse ele em 2013, durante a divulgação de *Rebirth*. Sua música influenciou gerações de artistas brasileiros, do reggaeroots ao manguebeat.

Um Legado que Ecoa para Sempre

Jimmy Cliff deixa um vazio, mas seu legado é imortal. De sucessos como "I Can See Clearly Now" (cover de Johnny Nash, imortalizado em *Cool Runnings*) e papéis em filmes como *Club Paradise* (1986) e *Marked for Death* (1990), ele foi ator, ativista e embaixador. Sua música, com mais de 500 composições, continua a subir em rádios, sistemas de som e corações pela perda.

O primeiro-ministro Holness chamou de "gigante cultural que levou o coração da Jamaica ao mundo". Fãs no X e Instagram já possuem tributos, com hashtags como #RIPJimmyCliff e #ReggaeLegend. No Brasil, onde ele se sente em casa, artistas como Gil e Menezes prometem homenagens em shows futuros.

Jimmy Cliff escalou seus penhascos e chegou ao topo. Agora, descanse em paz, mas sua voz – suave, rebelde e esperançosa – continue a atravessar muitos rios.

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