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A Desinformação na Política Brasileira: Por Que a Maioria Não Vê o Que Está Acontecendo?

Em um país onde a corrupção política parece ser uma constante histórica, e as redes sociais disputam o espaço da grande imprensa como fontes de informação, uma pergunta ecoa cada vez mais alto: por que a maioria dos brasileiros parece alheia ao que realmente acontece nos corredores do poder em Brasília? Pesquisas recentes apontam para um cenário alarmante: apenas 42% da população confia nas notícias, segundo o Digital News Report 2025 do Reuters Institute for the Study of Journalism. Essa desconfiança não é gratuita. Ela reflete anos de coberturas enviesadas, escândalos minimizados e uma narrativa midiática que, muitas vezes, mascara a verdade para atender a interesses políticos e econômicos.

Neste artigo, baseado em dados de pesquisas independentes, relatórios de organizações como a Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e análises de especialistas, exploramos como a imprensa tradicional contribui para o desconhecimento da população sobre a política brasileira. Não se trata de uma teoria da conspiração, mas de fatos documentados: desde o domínio ideológico nas redações até a seletividade na cobertura de escândalos, o jornalismo brasileiro enfrenta uma crise de credibilidade que deixa o cidadão comum no escuro.

A Crise de Confiança: Números Que Não Mentem

O Brasil registrou a pior confiança no jornalismo em uma década, conforme relatório do Núcleo Jornalismo publicado em junho de 2025. Enquanto o consumo de notícias cai – com apenas 10% da população ainda recorrendo a jornais impressos –, as redes sociais se consolidam como principal fonte de informação para 55% dos brasileiros, via plataformas como YouTube, WhatsApp e Instagram. No entanto, essa migração não resolve o problema: 37% dos respondentes em uma pesquisa do InternetLab acreditam que "tudo ou quase tudo" sobre eleições é fake news ou desinformação, um índice superior à média latino-americana de 30%.

Especialistas atribuem isso a um "vício sistêmico" na imprensa ocidental, incluindo a brasileira, onde visões ideológicas – predominantemente de esquerda nas redações, segundo estudos da Universidade Federal de Santa Catarina e do Reuters Institute – moldam a cobertura. O jornal Estadão, em editorial recente, alertou: "A hegemonia ideológica não é imposta por governos, mas cultivada nas redações". Resultado? Temas como corrupção e perseguição política são tratados de forma seletiva, criando um "discurso único" que, como critica o Diário Causa Operária, induz o público a concordar sem questionar.

Nas redes sociais, o debate é ainda mais polarizado. Uma pesquisa da MONEY REPORT revela que apenas 11% da sociedade – "progressistas militantes" e "patriotas indignados" – dominam as discussões online, enquanto 38% dos brasileiros desconfiam da grande imprensa. Usuários como @Doutrinadorg, em post viral de julho de 2025, lamentam: "90% dos brasileiros com acesso à internet não fazem ideia do que está acontecendo no país". Outro, @o_incensuravel, compartilha relatos familiares: "80% dos meus parentes não entende nada [...] e repetem as informações que recebem de forma passiva na Globo".

Escândalos Políticos: Cobertura Seletiva e Impunidade Crônica

A corrupção no Brasil não é novidade – é endêmica. De acordo com a Wikipédia, que compila dados de investigações oficiais, o país registrou 65 escândalos entre 1987 e 2014, envolvendo 404 nomes de políticos, empresários e doleiros. Em 2025, o ano trouxe novos capítulos: o "Escândalo do INSS", apelidado de "Farra do INSS" ou "Aposentão", envolveu desvios bilionários de aposentados via descontos não autorizados por sindicatos e empréstimos consignados fraudulentos, afetando 91 bancos autorizados pelo instituto. Uma pesquisa Genial/Quaest de junho apontou o governo Lula como principal culpado para 31% dos entrevistados, com 50% favoráveis a uma CPI.

Outro caso: o Programa Pé-de-Meia, que oferece bolsas a estudantes do ensino médio, foi criticado por irregularidades, como exclusão do Orçamento de 2025 (um crime de responsabilidade perdoado pelo TCU) e custo anual de R$ 12,5 bilhões, segundo análise da Gazeta do Povo. Ainda, o "Escândalo Master" explodiu em novembro, com quebras de sigilo bancário expondo conexões de banqueiros como Vorcaro com políticos do PP e MDB, incluindo o senador Ciro Nogueira.

Esses casos ecoam gigantes como a Lava Jato, que, em 2025, ainda reverbera: um estudo estima perdas de R$ 172 bilhões em investimentos e 4,4 milhões de empregos devido ao esquema. No entanto, a cobertura midiática é irregular. O Folha de S.Paulo relata que escândalos raramente derrubam políticos: denúncias de verbas irregulares, violência e exposições morais resultam em sanções brandas, com muitos mantendo mandatos. Uma pesquisa Bloomberg de julho confirma: 90,1% dos brasileiros acham que políticos "raramente ou nunca" são punidos.

Por quê? Análises como a de Luis Nassif no Jornal GGN apontam para uma "maldição da cobertura de enfoque único": a mídia prioriza narrativas superficiais, ignorando contextos profundos para manter audiências. No exterior, veículos como Al Jazeera destacam o monopólio da Globo, que influenciou eventos como o impeachment de Dilma Rousseff, criando uma "barreira midiática" que Haddad, prefeito de SP, critica abertamente.

O Papel das Redes e a Perseguição Política: Um Silêncio Ensurdecedor

Enquanto a imprensa tradicional patina, as redes sociais amplificam vozes independentes – mas também o caos. Posts como o de @KriskaCarvalho enfatizam: "Grande parte do caos de narrativas [...] se deve ao fato de que a maior parte da população brasileira não tem o mínimo de informação sobre política de forma clara e verdadeira". @bellanna, RP política, acusa marqueteiros do governo de ignorar a internet: "O brasileiro vive na internet e viu o que outros países fizeram [com Trump], enquanto o governo [...] ofendeu o presidente do país mais relevante do planeta".

A censura agrava isso. O Brasil subiu 47 posições no Ranking de Liberdade de Imprensa da RSF em 2025 (de 110º para 63º), graças ao fim da "era Bolsonaro", mas ainda enfrenta assédio judicial e desinformação. No entanto, 62% dos "patriotas indignados" desconfiam da mídia, per MONEY REPORT. @AngelicaKu52947 resume: "O PIOR É QUE A MAIORIA DO POVO BRASILEIRO, NÃO SABE O QUE ESTÁ ACONTECENDO! TENEBROSO".

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Caminhos para a Transparência: Educação Midiática como Solução

Diante disso, iniciativas como a 2ª Estratégia Brasileira de Educação Midiática, lançada em outubro de 2025 pelo governo em parceria com UNESCO e MEC, ganham relevância. O foco é formar cidadãos críticos, com habilidades para analisar informações e combater fake news, integrando o tema à BNCC a partir de 2026. A 3ª Semana Brasileira de Educação Midiática, em novembro, reforçou: "A cidadania digital depende da colaboração entre governo, universidades e sociedade civil".

Especialistas como Amanda Miranda, da Abraji, alertam para o assédio judicial como forma de censura, mas veem esperança em veículos independentes e periféricos, como o Periferia em Movimento, que reconectam o jornalismo à realidade cotidiana. A FENAJ projeta para 2025 um jornalismo que defenda a democracia contra a desinformação, com foco em fatos e qualidade.

Conclusão: Hora de Despertar

A maioria dos brasileiros não sabe o que está acontecendo na política porque a imprensa, historicamente, mascara a verdade – seja por viés ideológico, interesses comerciais ou preguiça jornalística. Escândalos como o do INSS e o Pé-de-Meia prosseguem com impunidade, enquanto a população consome narrativas fragmentadas nas redes. Mas há saída: educação midiática, fontes diversificadas e engajamento cívico. Como disse o Estadão: "A verdade não pertence a um partido nem a uma causa, pertence ao público". É hora de o público reclamá-la. Comece questionando: o que você leu hoje foi notícia ou narrativa?

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Fontes; links das fontes usadas na matéria:

  1. Digital News Report 2025 – Reuters Institute https://reutersinstitute.politics.ox.ac.uk/digital-news-report/2025
  2. World Press Freedom Index 2025 – Repórteres Sem Fronteiras https://rsf.org/en/index
  3. Confiança em jornalismo no Brasil é a pior em uma década – Núcleo Jornalismo https://nucleo.jor.br/linhafina/2025-06-18-confianca-em-jornalismo-no-brasil-e-a-pior-em-uma-decada/
  4. Vetores e implicações da desordem informacional da América Latina – InternetLab/Folha https://www1.folha.uol.com.br/poder/2025/09/brasil-desconfia-mais-de-informacoes-sobre-eleicoes-do-que-outros-paises-diz-estudo.shtml
  5. O debate digital é refém de 11% da sociedade – Money Report https://www.moneyreport.com.br/agenda-lideres/o-debate-digital-e-refem-de-11-da-sociedade/
  6. Corrupção no Brasil – Wikipédia https://pt.wikipedia.org/wiki/Corrup%C3%A7%C3%A3o_no_Brasil
  7. Esquema de fraudes no INSS – Wikipédia https://pt.wikipedia.org/wiki/Esquema_de_fraudes_no_INSS
  8. INSS: 31% consideram governo Lula responsável por fraude – Metrópoles/Quaest https://www.metropoles.com.br/brasil/inss-31-consideram-governo-lula-responsavel-por-fraude-diz-quaest
  9. O Pé-de-Meia e a burla do governo ao orçamento – Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/pe-de-meia-e-a-burla-do-governo-ao-orcamento/
  10. Escândalo Master – Folha de S.Paulo https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2025/11/escandalo-master.shtml
  11. Implicações Econômicas da Lava Jato – Dieese/PT https://pt.org.br/lava-jato-desempregou-44-milhoes-e-derrubou-investimentos/
  12. Rompendo o ciclo de impunidade – Folha de S.Paulo https://www1.folha.uol.com.br/colunas/oscarvilhenavieira/2025/09/rompendo-o-ciclo-de-impunidade.shtml
  13. Maioria concorda com condenação de Bolsonaro – AtlasIntel/Bloomberg https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2025/09/17/maioria-concorda-com-condenacao-de-bolsonaro-aponta-pesquisa-atlasbloomberg.htm
  14. O perigo do jornalismo militante – Estadão https://www.estadao.com.br/opiniao/o-perigo-do-jornalismo-militante/
  15. É preciso desconfiar dos consensos da imprensa – Diário Causa Operária https://causaoperaria.org.br/2025/e-preciso-desconfiar-dos-consensos-da-imprensa/
  16. Grok

Os Três Messias e o Brasil de Cabeça pra Baixo

O Brasil sempre gostou de uma boa novela, mas ninguém imaginava que um dia o elenco principal traria três Messias disputando o mesmo palco.

De um lado, Jair Messias Bolsonaro, personagem fixo das sagas político-judiciais brasileiras. Tem quem defenda, tem quem critique, mas uma coisa ninguém nega: ele rende memes, comentários, discussões e mais episódios do que qualquer série da Netflix.

Do outro, Jorge Messias, o novo escolhido para o STF, adotado por alguns como “o Messias sereno”. Aquele tipo de pessoa que parece sempre pronta para uma reunião importante, fala difícil com tranquilidade, entrega tudo antes do prazo e, claro, é visto como o amiguinho do dono da bagaça toda.

E acima de todos, observando em silêncio, o Messias original, aquele que realmente sabe o que é carregar o mundo nas costas. 

Do alto, Ele acompanha essa novela brasileira cheia de reviravoltas, tretas e decisões judiciais que parecem escritas em cima da hora. E, vendo tudo isso, talvez apenas levante a sobrancelha e diga:

“Brasil… vocês realmente gostam de me testar.”

No fim, são três Messias diferentes, três enredos diferentes, e um país que transforma coincidências em piada, debate e, claro, mais um capítulo do eterno episódio chamado “Brasil invertido”

Rubemar Albuquerque portal Sintonize o Som. 

DIVULGAÇÃO 

Lançamento Gospel

"Meu Lugar Seguro,  com Rubem de Jesus 



Cérebro dos Homens "Encolhe" 70% Até às 20h e Depois Reinicia, revela estudo.

Um estudo curioso, realizado por neurocientistas, aponta que o cérebro masculino sofre uma espécie de "encolhimento" de até 70% durante o dia, atingindo seu pico por volta das 20h. O fenômeno, que tem gerado discussões, levanta questões sobre os padrões de produtividade, fadiga mental e até comportamentos sociais ao longo do dia.

O que significa esse "encolhimento"?

Na verdade, o termo "encolhimento" refere-se à redução da capacidade cognitiva e da energia mental ao longo do dia, especialmente depois de longas horas de trabalho e outras atividades. Conforme o cérebro vai acumulando informações e gerenciando tarefas, seu rendimento tende a diminuir, afetando o foco, a memória de curto prazo e a capacidade de tomar decisões complexas.

Segundo os pesquisadores, essa "queda" atinge seu ponto mais crítico por volta das 20h. Nessa hora, muitos homens relatam sentir-se exaustos, com dificuldade em realizar tarefas que exigem raciocínio, preferindo atividades mais simples ou de lazer.

O ciclo de "reinicialização" do cérebro

Um aspecto interessante revelado pelo estudo é que, após esse período crítico, o cérebro masculino passa por um processo de "reinicialização" enquanto dorme, recuperando suas funções e capacidades normais ao amanhecer. Esse ciclo diário, que envolve o desgaste e a recuperação cognitiva, é uma forma de o cérebro se proteger do desgaste permanente causado pela sobrecarga.

Impactos na vida diária

Os resultados deste estudo podem ajudar a explicar alguns comportamentos observados em homens no final do dia. Muitos relatam uma menor capacidade de concentração e aumento da irritabilidade, enquanto outros preferem atividades relaxantes, como assistir TV ou praticar esportes, ao invés de tomar decisões complexas ou resolver problemas.

Especialistas sugerem que, para maximizar o desempenho mental, os homens deveriam priorizar as tarefas mais exigentes nas primeiras horas do dia e reservar o final do dia para atividades mais leves. Além disso, a qualidade do sono se mostra fundamental para esse "reset" mental, que ocorre principalmente durante as fases mais profundas do descanso.

O que o estudo diz sobre as mulheres?

Vale ressaltar que o estudo foca no comportamento cognitivo masculino. Pesquisas anteriores indicam que o cérebro feminino pode lidar com a fadiga cognitiva de forma diferente, apresentando menos flutuações de desempenho ao longo do dia, embora outros fatores influenciem esse resultado.

Conclusão

Esse estudo revela como o ritmo do dia impacta diretamente o funcionamento do cérebro masculino, destacando a importância de respeitar os limites mentais. Ao entender esses ciclos, homens podem adaptar suas rotinas para melhor equilíbrio entre produtividade, descanso e bem-estar.

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