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LANÇAMENTOS

Silêncio institucional: Moraes e presidente do BC evitam esclarecer diálogos sobre fraude bilionária


Banco Central opta pelo silêncio sobre contatos entre Galípolo e Moraes no caso Banco Master. Apesar de rumores de pressão do ministro do STF, o presidente da autarquia nega interferências em conversas reservadas, mas recusa nota oficial. A polêmica ganhou força com reportagens recentes sobre irregularidades bilionárias no banco.

Contexto da Controvérsia

O Banco Master foi liquidado pelo Banco Central em 18 de novembro de 2025, após veto à venda para o BRB em 3 de setembro, devido a fraudes em R$ 12,2 bilhões de créditos inexistentes. Alexandre de Moraes teria feito três ligações e um encontro presencial com Gabriel Galípolo em julho, pedindo aprovação da operação e elogiando o controlador Daniel Vorcaro, preso por suspeitas de fraude. Rumores em Brasília e na Faria Lima sugerem até cinco contatos diários, relatados por Lula a interlocutores, mas Galípolo classifica as conversas como amistosas, incluindo futebol e Lei Magnitsky.

Posição do Banco Central

Galípolo admite diálogos com Moraes, mas nega qualquer pressão para barrar a liquidação ou venda do Master, reafirmando decisões técnicas da autarquia. O BC decidiu não divulgar nota oficial, evitando escalada institucional em meio a boatos de outubro. Essa estratégia é vista como tentativa de conter crise, apesar de pressões parlamentares e midiáticas.

Envolvimento de Viviane Barci

O escritório da esposa de Moraes, Viviane Barci, firmou contrato de R$ 129 milhões com o Master (R$ 3,6 milhões/mês por 36 meses), sem detalhes públicos sobre serviços ou pagamentos. Nem ela nem o banco contestaram os valores divulgados por Malu Gaspar (O Globo). O caso impulsiona investigações no Congresso sobre os contratos.

Repercussões Políticas

Senadores criticam publicamente, colunistas da imprensa cobram transparência, e o silêncio de Moraes e Galípolo persiste nove horas após reportagens. Relações STF-BC são comuns no Brasil, diferentemente de outros países como EUA. A tensão alimenta debates sobre governança e limites entre poderes.

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De R$ 1.518 para R$ 1.621: Salário Mínimo 2026 é Anunciado


Governo federal projeta salário mínimo de R$ 1.621 para 2026, com reajuste acima da inflação pelo INPC mais ganho real limitado a 2,5%, conforme PLOA enviado ao Congresso e confirmado em dezembro. O valor foi revisado para baixo de R$ 1.631 inicial devido a inflação mais alta que o esperado, mantendo arcabouço fiscal. A medida impactará 60 milhões de trabalhadores e benefícios sociais a partir de 1º de janeiro de 2026.

Detalhes do Reajuste

Fórmula combina INPC acumulado de 2025 mais PIB de 2024 (estimado em 2,44%), com teto de ganho real até 2030 para equilíbrio das contas públicas. Salário diário ficaria em R$ 54,03 e hora em R$ 7,43, elevando aposentadorias mínimas e BPC na mesma proporção. Congresso pode aprovar ou alterar na votação do Orçamento de 2026, prevista para início de 2026.

Impactos Econômicos

Alta impulsiona consumo de baixa renda, mas eleva custos para empresas em folha de pagamento e contribuições previdenciárias, podendo frear vagas em setores intensivos em mão de obra barata. Críticas de opositores destacam risco de inflação em alimentos e serviços essenciais, enquanto governo defende sustentabilidade fiscal com déficit zero. Setor produtivo cobra diálogo para mitigar efeitos em pequenas empresas.

Projeções Posteriores

Estimativas indicam R$ 1.721 em 2027, R$ 1.819 em 2028 e R$ 1.903 em 2029, baseadas em Selic de 13,11% e PIB médio de 2,5% ao ano. Ajustes finais dependem de inflação real e crescimento econômico de 2025.

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PF mira Sóstenes e Jordy (PL): Desvio de cotas ou cortina de fumaça?


A Polícia Federal deflagrou em 19 de dezembro de 2025 a Operação Galho Fraco, investigando deputados do PL por desvio de cotas parlamentares via empresas de fachada, como locadoras de veículos. Outros parlamentares do partido enfrentam ações no STF por corrupção em emendas, com processos em andamento desde 2024. Não há relatos recentes de senadores do PL sob investigação ativa.

Operação Galho Fraco

A ação cumpriu sete mandados de busca e apreensão no DF e RJ, mirando os deputados Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Carlos Jordy (PL-RJ), com apreensão de celulares e R$ 430 mil em espécie no quarto de hotel de Sóstenes. A PF apura peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, desdobramento da Operação Rent a Car de 2024, com movimentações suspeitas somando R$ 286 mi. Sóstenes alega que o dinheiro vem de venda de imóvel, enquanto Jordy nega irregularidades e fala em perseguição.

Desvio de Emendas Parlamentares


Em março de 2025, a 1ª Turma do STF tornou réus por unanimidade os deputados Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e o ex-deputado Bosco Costa (PL-SE) por organização criminosa e corrupção passiva. A PGR pediu condenação em novembro, após denúncia de propina de R$ 1,66 mi em troca de R$ 6,67 mi em emendas para São José de Ribamar (MA). O caso segue em instrução, com depoimentos pendentes.

Posição dos Investigados

Os deputados Sóstenes e Jordy negam envolvimento e atribuem as ações a motivações políticas. No caso das emendas, os réus contestam as acusações, mas o STF manteve a decisão em abril. Nenhuma condenação final foi proferida até o momento.

Será cortina de fumaça, para tentar abafar escândalos envolvendo parentes de Lula, e esposa do Alexandre de Moraes?​ Em todo caso as investigações deverá revelar a verdade.

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Tesouro Aprova Empréstimo de R$ 12 Bilhões aos Correios

O Tesouro Nacional aprovou nesta quinta-feira (18/12/2025) uma operação de crédito de até R$ 12 bilhões para os Correios, com garantia da União, como parte do plano de reestruturação da estatal. A decisão veio após veto a uma proposta anterior de R$ 20 bilhões com juros considerados abusivos de 136% do CDI.

Detalhes da Operação

O empréstimo tem prazo de 15 anos, com carência de três anos e taxa de juros de 115% do CDI, abaixo do limite usual de 120% adotado pelo Tesouro para operações garantidas pela União. Essa condição gera economia de quase R$ 5 bilhões em juros para os Correios em comparação à proposta inicial negada. Bancos como Caixa, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander participam da operação, sob supervisão da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).

Limites e Uso dos Recursos

Em 2025, os Correios só podem executar até R$ 5,8 bilhões, compatível com o déficit primário estimado para o ano, direcionado a despesas já previstas. O Conselho Monetário Nacional (CMN) criou sublimite específico de R$ 12 bilhões para a estatal, elevando o limite global anual de R$ 27,4 bilhões para R$ 39,4 bilhões, sem impacto nas metas fiscais do governo federal.

Contexto Anterior

No início de dezembro, o Tesouro rejeitou a primeira proposta por juros excessivos, e o ministro Fernando Haddad confirmou negociações para até R$ 12 bilhões respeitando regras fiscais. A aprovação ocorre em meio à crise financeira dos Correios, que precisam quitar dívidas atrasadas e honrar compromissos até o fim do ano. As minutas contratuais agora serão negociadas entre as partes.

Lulinha no Centro do Escândalo do INSS


Fábio Luís Lula da Silva, conhecido como Lulinha, filho do presidente Lula, continua no epicentro das investigações sobre a "Farra do INSS", um esquema bilionário de fraudes contra aposentados. Documentos da Polícia Federal revelam que ele viajou de primeira classe para Portugal com Antônio Carlos Camilo Antunes, o "Careca do INSS", em novembro de 2024, gerando suspeitas de proximidade.
Depoimentos e Acusações

Edson Claro, ex-funcionário ligado ao Careca, depôs que Lulinha recebia uma "mesada" de R$ 300 mil mensais e um pagamento de R$ 25 milhões do empresário, além de supostas sociedades no exterior para contratos no Ministério da Saúde. O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, afirmou que as investigações correm em sigilo e evitou comentar citações ao nome de Lulinha.
CPMI e Rejeição de Convocação

A CPMI do INSS rejeitou por 19 a 12 votos a convocação de Lulinha, proposta pela oposição após o depoimento de Claro, que menciona pagamentos a dirigentes do PT como Ricardo Bimbo. Senador Eduardo Girão (Novo-CE) destacou indícios de envolvimento em fraudes e lavagem de dinheiro.​​
Mudança para o Exterior

Lulinha reside em Madri desde meados de 2025, o que levanta questionamentos sobre acesso antecipado às investigações pela oposição. Pessoas próximas negam irregularidades na viagem e ameaçam processos judiciais contra associações ao escândalo, sem provas documentais diretas divulgadas até o momento.

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Trabalhadores dos Correios Cruzam os Braços Após Fracasso nas Negociações


Trabalhadores dos Correios iniciaram uma greve por tempo indeterminado na noite de 16 de dezembro de 2025, após impasse nas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). A paralisação é parcial, afetando 9 estados como São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Ceará, Paraíba, Pernambuco e outros, com piquetes em unidades locais. Até 17 de dezembro, cerca de 91% do efetivo segue em atividade, mantendo agências abertas e entregas em operação, embora com atrasos pontuais.

Reivindicações dos Sindicatos

A categoria exige reposição salarial pela inflação, manutenção do adicional de 70% nas férias, pagamento em dobro (200%) por trabalho em fins de semana e o "vale-peru" de R$ 2.500 como benefício de fim de ano. Sindicatos criticam cortes propostos pela estatal em planos de saúde, jornada de trabalho e adicionais, além da falta de convocação de concursados aprovados. Pelo menos 12 sindicatos aderiram imediatamente, enquanto 24 mantêm estado de greve com possível paralisação a partir de 23 de dezembro.

Posição dos Correios e Impactos

A estatal afirma que adota medidas contingenciais, como redistribuição de equipes, para garantir serviços essenciais em todo o país. Operações nacionais permanecem majoritariamente normais, priorizando entregas básicas, e os Correios recomendam canais de atendimento como 4003-8210. Lojistas e e-commerces relatam riscos de atrasos regionais, mas sem suspensão total.

Negociações no TST

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) media as discussões desde 11 de dezembro, com reuniões em 15 e 16 de dezembro, mas sem acordo até o momento. A proposta dos Correios prevê prorrogação do ACT até 2026 sem reposição inflacionária ou ticket extra, o que frustrou os sindicatos. A estatal reafirma compromisso com o diálogo para preservar empregos e sustentabilidade financeira.

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Polêmica: Zezé Di Camargo acusa SBT de 'se prostituir' e pede boicote ao especial

O cantor Zezé Di Camargo publicou um vídeo nas redes sociais na madrugada desta segunda-feira (15/12) pedindo publicamente ao SBT que cancele a exibição de seu especial de Natal "É Amor", gravado anteriormente e previsto para ir ao ar no dia 17 de dezembro. O motivo é a discordância com o posicionamento recente da emissora, especialmente após a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice Geraldo Alckmin, de ministros como Alexandre de Moraes e outros autoridades na inauguração do canal SBT News, na sexta-feira (12/12).

Zezé criticou indiretamente as filhas de Silvio Santos (fundador do SBT, falecido em 2024), alegando que elas estão adotando uma postura diferente da do pai e que a emissora estaria "se prostituindo". Ele afirmou que o evento não reflete suas convicções pessoais e que não quer decepcionar fãs nem se associar à atual direção do canal, apesar de expressar carinho pelo SBT.

Em resposta, a presidente do SBT, Daniela Abravanel Beyruti, publicou uma carta aberta defendendo o jornalismo imparcial, plural e sem partido do novo canal, destacando que o evento reuniu representantes dos Três Poderes para refletir o respeito às instituições. A emissora decidiu manter a exibição do especial, por já ter compromissos comerciais assumidos, apesar do pedido do cantor.

A polêmica gerou repercussão nas redes, com apoio de bolsonaristas a Zezé e críticas à sua declaração.

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Flávio Bolsonaro denuncia Lulinha ao TCU: indícios de fraudes bilionárias

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) protocolou nesta segunda-feira (15/12) uma representação no Tribunal de Contas da União (TCU) pedindo auditoria urgente no INSS e no Ministério da Previdência Social para apurar possíveis irregularidades envolvendo Fábio Luís Lula da Silva (Lulinha), filho mais velho do presidente Lula (PT).

A ação se baseia em indícios de ligação entre Lulinha e o empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, investigado na CPMI do INSS por suposto esquema de fraudes e desvios bilionários em benefícios de aposentados e pensionistas. Testemunhas, como Edson Claro, relataram pagamentos suspeitos a Lulinha, incluindo uma “mesada” mensal de cerca de R$ 300 mil e valores que somariam R$ 25 milhões, sem contrato formal conhecido.

Flávio solicita que o TCU investigue:

  • Possível favorecimento indevido, conflito de interesses e uso irregular da máquina pública.
  • Eventual responsabilidade direta ou indireta do presidente Lula, devido ao vínculo familiar.
  • Atuação do Sindicato Nacional dos Aposentados (Sindnapi), onde Frei Chico (irmão de Lula) é vice-presidente, e que também é alvo de investigação da PF.

A iniciativa vem após a CPMI do INSS rejeitar (em 4/12) a convocação de Lulinha para depoimento, por 12 a 9 votos (ou variantes reportadas). O TCU ainda não decidiu sobre a abertura de processo.

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Bolsonaro corre risco de estrangulamento intestinal, alerta laudo médico

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), preso na Superintendência da Polícia Federal em Brasília desde novembro, protocolou nesta segunda-feira (15/12) novo pedido ao ministro Alexandre de Moraes (STF) para autorização urgente de cirurgia de herniorrafia inguinal bilateral (correção de hérnias nas duas virilhas), internação hospitalar de 5 a 7 dias e transferência para prisão domiciliar humanitária.

Segundo laudo médico anexado (baseado em ultrassom realizado no domingo, 14/12, dentro da PF), Bolsonaro apresenta hérnias inguinais bilaterais com protrusão de alça intestinal, agravadas por crises frequentes de soluço (sequela da facada de 2018). Esses soluços aumentam a pressão abdominal, elevando significativamente o risco de encarceramento ou estrangulamento intestinal — complicação grave que pode exigir cirurgia emergencial com riscos muito maiores.

Os advogados argumentam que o quadro clínico evoluiu de forma objetiva, tornando a intervenção imediata necessária para evitar agravamento súbito. Anteriormente, Moraes havia determinado perícia médica oficial pela PF em até 15 dias para avaliar a real urgência.

A notícia é amplamente repercutida como estratégia da defesa para obter regime domiciliar, com base em relatórios médicos privados.

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Petroleiros entram em greve por tempo indeterminado em todo o Brasil

Os trabalhadores do Sistema Petrobras deflagraram greve nacional por tempo indeterminado a partir da zero hora desta segunda-feira (15/12), após rejeitarem a contraproposta da empresa para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). A paralisação, coordenada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) e apoiada também pela Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), tem forte adesão em plataformas, refinarias, terminais e unidades administrativas em todo o país.

No primeiro dia, houve entrega de operações em plataformas no Espírito Santo, Norte Fluminense e Terminal de Coari (AM, com 100% de adesão), além de corte de rendição de turno em pelo menos seis refinarias (como Replan-SP, Revap-SP, Regap-MG, Reduc-RJ, Recap-SP e Repar-PR). A greve envolve cerca de 25 mil trabalhadores da FUP (61% das unidades) e mais de 50 mil da FNP (80% da produção de petróleo).

Principais reivindicações (três eixos centrais):

  • Distribuição justa da riqueza: ACT digno, com ganho real acima da inflação, sem retrocessos e plano de cargos isonômico.
  • Fim definitivo dos Planos de Equacionamento de Déficit (PEDs) da Petros, que causam descontos pesados em salários de ativos, aposentados e pensionistas.
  • "Pauta pelo Brasil Soberano": suspensão de desimplantes forçados, demissões e privatizações no setor de Exploração & Produção (E&P).

A categoria critica a gestão de Magda Chambriard por oferecer apenas 0,5% de ganho real e ignorar pontos centrais, apesar dos lucros bilionários da Petrobras (R$ 37,3 bilhões em dividendos só nos primeiros nove meses de 2025).

Incidentes: Na Refinaria Duque de Caxias (Reduc-RJ), dirigentes sindicais foram detidos pela PM (acionada pela empresa), em episódio classificado como repressão ao direito de greve; eles foram liberados horas depois. Paralelamente, aposentados mantêm vigília por tempo indeterminado na sede da Petrobras no Rio de Janeiro.

Posição da Petrobras: A empresa ativou planos de contingência e afirmou que a greve não impacta a produção ou o abastecimento de combustíveis no momento.

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Fake news desmentida: atestados de papel não perdem validade em 2026

 O Conselho Federal de Medicina (CFM) esclareceu que os atestados médicos em papel continuarão válidos em 2026, desmentindo boatos e fake news que circulavam nas redes sociais. Essas publicações falsas alegavam que, a partir de março de 2026, apenas atestados digitais seriam aceitos, e que documentos em papel perderiam validade para justificar ausências no trabalho ou outros fins.

De acordo com nota oficial do CFM, não há nenhuma mudança na legislação que torne obrigatória a emissão exclusiva por meios digitais. Tanto atestados físicos (em papel) quanto digitais permanecem plenamente válidos e aceitos em todo o território nacional, para contextos trabalhistas, previdenciários e assistenciais.

O confusão surgiu em torno da plataforma Atesta CFM, criada para emitir, validar e verificar atestados de forma digital, com o objetivo de combater fraudes (como falsificações). A implementação dessa plataforma está judicialmente suspensa, sem previsão de entrada em vigor. Mesmo quando for liberada, ela contemplará tanto documentos digitais quanto impressos, e não eliminará a validade dos atestados em papel tradicionais.

Fontes confiáveis como G1, UOL, O Tempo e Aos Fatos confirmam o desmentido do CFM e classificam as informações contrárias como boatos.

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NÃO ERA PELOS DIREITOS HUMANOS, NEM PELA JUSTIÇA: Trump perdoa Moraes e prova que era só interesses americanos!

 Em um golpe duro e inesperado para milhões de brasileiros que depositavam esperanças em Donald Trump como aliado na luta pela liberdade de expressão e contra a perseguição política no Brasil, o governo dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira (12) a retirada das sanções impostas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, à sua esposa Viviane Barci de Moraes e ao Instituto Lex, empresa da família.

As sanções, aplicadas em julho de 2025 sob a Lei Global Magnitsky, foram justificadas na época como punição por "graves abusos de direitos humanos", incluindo detenções arbitrárias, supressão da liberdade de expressão e uma "caça às bruxas" contra opositores políticos – com destaque para o processo que levou à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos de prisão por suposta tentativa de golpe e plano para envenenar Lula.

Trump, em pessoa, havia chamado o julgamento de Bolsonaro de "witch hunt" (caça às bruxas) e imposto tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros, alegando defesa da democracia e dos direitos humanos. Milhões de conservadores brasileiros celebraram, vendo nisso um apoio real à direita e à luta contra o que chamavam de ditadura judicial no STF.

Mas hoje, em apenas cinco meses, tudo desmoronou. O Departamento do Tesouro dos EUA removeu Moraes e sua família da lista de sancionados, declarando que manter as medidas "não é mais consistente com os interesses de política externa dos Estados Unidos". Fontes oficiais americanas ligaram a decisão à aprovação recente de um projeto de lei de anistia na Câmara dos Deputados brasileira – que pode beneficiar condenados pelos eventos pós-eleições de 2022, incluindo aliados de Bolsonaro – e à melhora nas relações comerciais com o governo Lula, com redução de tarifas em novembro.

Sim, leitor: enquanto Bolsonaro permanece preso, condenado a 27 anos por tramar um golpe e plano para envenenar Lula, Trump negociou diretamente com Lula. Telefonemas, elogios na ONU, reuniões e acordos comerciais culminaram no perdão a Moraes. O que era vendido como cruzada por democracia e justiça revelou-se puro pragmatismo: interesses econômicos e geopolíticos americanos acima de tudo.

Resta saber o que foi negociado em troca. O que Lula entregou ao governo americano? Foi apenas a aprovação dessa anistia "na direção certa", como disse um oficial de Trump, ou há mais por trás? Concessões comerciais secretas? Alinhamento em questões internacionais? Ou simplesmente o Brasil cedendo para evitar mais tarifas e isolamento? A direita brasileira, que via em Trump um salvador, foi usada como moeda de troca em negociações bilaterais.

Eduardo Bolsonaro expressou "pesar" com a notícia, agradecendo o "apoio demonstrado", mas o amargo sabor da traição é inegável. A direita foi apunhalada pelas costas por quem jurava ser aliado.

Não era sobre direitos humanos. Não era sobre democracia verdadeira ou justiça imparcial. Era sobre tarifas, comércio e poder. Trump aqueceu relações com Lula e jogou no lixo o apoio que prometia aos patriotas brasileiros.

Acorda, Brasil! Salvadores estrangeiros não existem. A luta pela liberdade, contra a censura e pela verdadeira democracia é nossa, e só nossa. Bolsonaro e milhões de conservadores foram traídos. Chega de ilusões: a batalha continua aqui, nas ruas, nas urnas e na resistência diária.

A direita foi traída. Mas não será derrotada.

#TrumpTraiuBolsonaro #MoraesLivrePorTrump #OQueLulaEntregou #InteressesAmericanosAcimaDeTudo #DireitaApunhalada #BrasilAcorda

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Polêmica no STF: Alexandre de Moraes Anula Decisão da Câmara e Mantém Cassação de Carla Zambelli

Por Redação Sintonize o Som | Pernambuco | 11 de dezembro de 2025

Em um desfecho que reacende o eterno embate entre os Poderes da República, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou nesta quinta-feira (11) a votação da Câmara dos Deputados que havia rejeitado a cassação do mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). A decisão, proferida em caráter monocrático, determina a perda imediata do cargo da parlamentar, condenada a 10 anos de prisão por crimes graves contra o Estado Democrático de Direito, e ordena a posse do suplente em até 48 horas. O caso, que envolve invasão hacker a sistemas judiciais e uma fuga internacional, expõe as fissuras entre Legislativo e Judiciário – e, de quebra, vira trilha sonora para debates acalorados nas redes e nos corredores do Congresso.

O Contexto da Condenação: De Deputada Bolsonarista a Foragida Internacional

Carla Zambelli, conhecida por seu alinhamento ferrenho ao ex-presidente Jair Bolsonaro e por postagens polêmicas nas redes sociais, foi condenada em maio de 2025 pela Primeira Turma do STF, por unanimidade, a 10 anos de reclusão em regime fechado. O crime? Coordenação de uma invasão cibernética ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2023, ao lado do hacker Walter Delgatti Neto – o mesmo que já havia se tornado figura central em escândalos como o das "fake news" contra Moraes. O objetivo da trama, segundo a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), era inserir documentos falsos, incluindo um mandado de prisão fictício contra o próprio ministro Alexandre de Moraes, com o fito de desestabilizar as instituições.

Delgatti, em depoimento, apontou Zambelli como a "autora intelectual" da operação, descrevendo-a como uma ação "premeditada e organizada" para minar a credibilidade do Judiciário. A defesa da deputada rebateu, alegando que as provas se baseavam apenas em delações premiadas, mas o STF, com votos de Moraes, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux, rejeitou os recursos e declarou o trânsito em julgado em junho. Resultado: suspensão imediata dos direitos políticos e perda automática do mandato, conforme o artigo 55, inciso VI, da Constituição Federal.

Fugindo de um mandado de prisão, Zambelli foi detida em julho na Itália, onde possui dupla cidadania. Lá, aguarda extradição – com audiência marcada para o dia 18 deste mês. Enquanto isso, o Brasil pressiona Roma via Itamaraty, e o Ministério Público italiano já emitiu parecer favorável ao envio.

A Manobra da Câmara: Votação na Madrugada e o "Não" à Cassação

A polêmica explodiu na Câmara dos Deputados na madrugada de 11 de dezembro. A Mesa Diretora, obrigada a analisar a condenação do STF, encaminhou o caso ao plenário após aprovação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), por 32 a 2. Mas, em uma sessão tensa e repleta de discursos inflamados, a Casa rejeitou a cassação: 227 votos a favor (insuficientes para o quórum qualificado de 257 entre 513 deputados), 170 contra e 10 abstenções. Aliados de Zambelli, majoritariamente da base bolsonarista, celebraram a vitória como "defesa da independência do Legislativo", com figuras como o deputado Diego Garcia (Republicanos-PR) argumentando que a votação era um "juízo político" soberano.

O líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), não engoliu: protocolou mandado de segurança no STF, questionando como uma condenada em regime fechado poderia exercer o mandato – "exigindo presença no plenário e nas comissões", ironizou. A votação, vista por críticos como uma "manobra imoral" para proteger uma fugitiva, durou horas e dividiu a base governista, com abstenções que selaram o impasse.

A Intervenção de Moraes: "Ato Nulo por Inconstitucionalidade"

Não demorou para o STF reagir. Relator do caso desde o início, Alexandre de Moraes, conhecido por decisões firmes contra ameaças à democracia (como nos inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos), declarou a deliberação da Câmara "nula por evidente inconstitucionalidade". Em seu despacho, o ministro foi cirúrgico: "A perda de mandato em casos de condenação criminal transitada em julgado é automática e de competência exclusiva do Judiciário. Cabe à Mesa da Câmara apenas formalizar o ato, de forma vinculada e declaratória – não submeter a voto político". Ele citou precedentes desde o Mensalão (Ação Penal 470, 2012) e casos como os de Paulo Maluf e Ivo Cassol, reforçando que a Constituição não permite "desvio de finalidade" ou violação aos princípios de legalidade e moralidade.

Moraes determinou que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), edite ato declaratório da vacância e emposse o suplente Adilson Barroso (PL-SP) – conhecido como Coronel Tadeu – em até 48 horas, sob pena de descumprimento de ordem judicial. Para referendar a medida, convocou sessão virtual da Primeira Turma na sexta-feira (12), das 11h às 18h. "É o Judiciário quem determina a perda; o Legislativo, quem declara", resumiu.

Reações: De Elogios à "Vitória da Democracia" a Gritos de "Ativismo Judicial"

A decisão de Moraes ecoou como um trovão nas redes sociais e na política. De um lado, progressistas e juristas aplaudiram: a deputada Laura Sito (PT-RS) chamou de "vitória do povo brasileiro", enquanto o deputado Ivan Valente (Psol-SP) destacou que "a democracia não se curva ao golpismo". Perfis como @ocafezinho e @sputnik_brasil viram na anulação uma "restauração da ordem constitucional", com memes comparando a Câmara a uma "banda desafinada" tentando ignorar o regente (o STF).

Do outro, bolsonaristas e oposicionistas acusam "interferência excessiva". Aliados de Zambelli, como em postagens do @revoltadoonline, lamentam uma "invasão ao Legislativo", ecoando o discurso de "ativismo judicial" que Moraes tanto combate. O caso de Zambelli não é isolado: ele se soma a outro processo contra ela por porte ilegal de arma, também com perda de mandato prevista, e reacende debates sobre limites entre poderes – tema que, ironicamente, Zambelli tanto explorou em lives e posts.

O Que Vem Por Aí: Extradição, Posse e o Som da Discórdia Política

Com a cassação efetivada, Coronel Tadeu assume a vaga, alterando o equilíbrio na bancada paulista do PL. Zambelli, presa em Roma, segue sem mandato – e sem direitos políticos enquanto durar a pena. A extradição, se aprovada, a traria de volta para cumprir a sentença no Brasil. Enquanto isso, o episódio soa como uma sinfonia desafinada na política nacional: de um lado, a defesa intransigente da Constituição; do outro, clamores por "autonomia legislativa". No Sintonize o Som, ficamos atentos ao próximo compasso – porque, nessa orquestra republicana, ninguém sai ileso do solo.

Fontes: STF, Agência Brasil, CNN Brasil, O Globo e postagens recentes no X (antigo Twitter). Imagens: Reprodução/Agência Brasil.



Salário mínimo sobe só R$ 103 e vai para R$ 1.621 em 2026: aumento real vira pó com inflação

Nesta quarta-feira (10/12/2025), o Ministério do Planejamento e Orçamento confirmou o reajuste do salário mínimo para R$ 1.621 a partir de janeiro de 2026 (com pagamento efetivo em fevereiro), um aumento de R$ 103 em relação aos atuais R$ 1.518 – equivalente a 6,79%. O valor final resulta de R$ 1.620,99 calculado, arredondado conforme lei, após divulgação do INPC pelo IBGE, que registrou 0,03% em novembro e acumula 4,18% em 12 meses.

Principais Pontos do Reajuste:

  • Cálculo: Pela regra constitucional (art. 7º, IV, da CF/88, válida até 2023 e mantida em discussões), combina correção pela inflação (INPC de 2025) + ganho real limitado pelo PIB de 2024 (3,4%, mas arcabouço fiscal restringe a 0,6%-2,5%). O resultado é inferior à estimativa inicial da LDO 2026 (R$ 1.627).
  • Impacto fiscal: Cada R$ 1 de alta gera R$ 420 milhões extras em despesas; o aumento total custará cerca de R$ 43,2 bilhões em 2026, afetando contas públicas, incluindo revisão de projeções orçamentárias.
  • Benefícios vinculados:
    • Aposentadorias e pensões: 25,8 milhões de beneficiários do INSS (12,2 milhões acima do mínimo) terão reajuste pelo INPC acumulado até dezembro (ainda pendente).
    • BPC: Valor mensal sobe para R$ 1.621; limite para elegibilidade (renda per capita familiar) cai para 25% do mínimo (R$ 405,25), com exceções até 50% (R$ 810,50).
    • Seguro-desemprego: Primeira faixa mínima passa a R$ 1.621.
    • PIS/Pasep: Regras de elegibilidade mudam em 2026, mas valor segue o piso.
    • Margem consignável: Limite sobe para R$ 567,35 (35% do mínimo); para BPC, R$ 486,30 (30%).

Contexto e Perspectivas:

O reajuste beneficia diretamente 59,9 milhões de pessoas (Dieese), mas é criticado por ficar aquém do necessário para sustento familiar – o Dieese estima R$ 7.158 para uma família de quatro em SP. Há debates sobre desvincular benefícios previdenciários do mínimo para equilibrar contas fiscais, sem ganho real acima da inflação. O governo Lula prioriza a valorização, mas o arcabouço fiscal impõe limites. O valor será oficializado na LOA 2026; INPC de dezembro (divulgado em janeiro) ajustará benefícios adicionais

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Copom joga balde de água fria: Selic fica em 15% e corta qualquer esperança de juros mais baixos em 2025

 

Nesta quarta-feira (10/12/2025), em sua última reunião do ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 15% ao ano pela quarta vez consecutiva. Esse é o maior patamar desde julho de 2006 (quando estava em 15,25% a.a.), refletindo uma postura conservadora para conter a inflação persistente, apesar da desaceleração econômica e de pressões do governo Lula por cortes nos juros.

Principais Pontos da Decisão:

  • Inflação em foco: A inflação segue em trajetória de arrefecimento, mas ainda acima da meta de 3% (com tolerância de 1,5 p.p.). Projeções do Copom revisadas: IPCA de 4,4% em 2025 (abaixo do teto de 4,5%) e 3,5% em 2026 (acima do centro da meta). Expectativas de mercado (Focus) indicam 4,4% para 2025 e 4,2% para 2026.
  • Atividade econômica: Há moderação no crescimento do PIB (avançou apenas 0,1% no 3º trimestre), mas resiliência no mercado de trabalho (desemprego em 5,4%, menor nível histórico). O Copom destaca expectativas "desancoradas" e pressões em preços como energia e alimentos.
  • Comunicado duro: Sem sinalização de corte iminente, o comitê reforça a necessidade de uma política "significativamente contracionista por período bastante prolongado" para convergir a inflação à meta. Cortes são adiados para 2026, possivelmente no primeiro trimestre, ampliando a diferença de juros com os EUA (que cortou recentemente).
  • Impacto nos mercados: A decisão era esperada, mas o tom hawkish (duro) frustrou expectativas de flexibilização, jogando "água fria" nos investidores. A Selic serve de referência para crédito e investimentos, influenciando empréstimos, poupança e títulos públicos.

Contexto e Perspectivas:

A manutenção ocorre em meio a um cenário externo incerto (como o "shutdown" nos EUA) e interno de PIB fraco, mas com riscos fiscais e cambiais (dólar em R$ 5,35 no cenário de referência). O Copom enfatiza vigilância e readiness para ajustes se necessário. A próxima reunião será em 27-28/01/2026. Analistas preveem Selic em 12,25% ao fim de 2026, mas o ano eleitoral pode complicar reduções. O BC prioriza a credibilidade anti-inflacionária, evitando descumprimento da meta contínua (instituída em 2025).

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Gilmar recua e devolve ao povo o direito de pedir impeachment de ministros do STF

Nesta quarta-feira (10/12/2025), o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu parcialmente sua própria liminar de 3 de dezembro, que havia alterado trechos da Lei do Impeachment (Lei 1.079/1950) relativos ao afastamento de ministros da Corte. A decisão atende a um pedido da Advocacia do Senado, visando abrir diálogo institucional e aguardar a votação no Congresso de um projeto de lei que atualize o rito de impeachment (PL 1.388/2023, de autoria do senador Rodrigo Pacheco - PSD-MG).

Principais Mudanças:

  • Suspensão da exclusividade da PGR: Gilmar recuou no ponto que reservava apenas à Procuradoria-Geral da República (PGR) o direito de apresentar denúncias por crime de responsabilidade contra ministros do STF. Agora, qualquer cidadão ou entidade pode protocolar pedidos diretamente ao Senado, restaurando a prática anterior.
  • Quórum mantido: A exigência de 2/3 dos senadores (em vez de maioria simples, ou 21 votos) para abertura do processo no Senado permanece em vigor, visando proteger a vitaliciedade e a independência judicial.
  • Julgamento adiado: O referendo da liminar, previsto para 12/12 no plenário virtual, foi retirado de pauta e transferido para sessão presencial, com data a ser definida pelo presidente do STF, Edson Fachin (provavelmente em 2026).

Contexto e Impacto:

A liminar inicial visava equilibrar os poderes, evitando abusos com quórum baixo e legitimidade ampla para denúncias, que poderiam comprometer o Judiciário. A suspensão é vista como um gesto de harmonia entre STF e Legislativo, catalisado pela reação do Parlamento e pelo avanço do PL no Senado, que discute regras mais claras, incluindo a proibição de usar o mérito de decisões judiciais como base para impeachment. Presidentes recentes do Senado, como Rodrigo Pacheco e Davi Alcolumbre, foram elogiados por Gilmar por sua postura "prudente" ao arquivar pedidos sob pressão política.

O caso tramita nas ADPFs 1259 e 1260, ajuizadas pelo partido Solidariedade e pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). Até o momento, não há indícios de processos ativos contra ministros específicos, mas a decisão reforça o debate sobre accountability e separação de poderes no Brasil.

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Austrália Inicia Proibição Mundial de Redes Sociais para Menores de 16 Anos



A Austrália ativou em 10 de dezembro de 2025 uma lei pioneira que proíbe contas em redes sociais para usuários menores de 16 anos, desativando milhões de perfis em plataformas como TikTok, Instagram, Facebook, Snapchat, Reddit, X, YouTube, Twitch e Kick. A medida, aprovada em novembro de 2024, impõe multas de até 49,5 milhões de dólares australianos (cerca de R$ 195 milhões) por falhas em bloquear acesso de crianças e adolescentes.

Plataformas Afetadas e Medidas

Plataformas devem adotar "medidas razoáveis" de verificação etária, como análise de dados de usuários, para remover contas existentes e impedir novas criações abaixo de 16 anos. Já foram desativadas mais de 200 mil contas no TikTok, 440 mil no Snapchat, 150 mil no Facebook e 350 mil no Instagram para jovens de 13 a 15 anos. Usuários sem conta ainda visualizam conteúdo, mas perdem funções de postagem, comentários e mensagens.

Motivações e Críticas

O primeiro-ministro Anthony Albanese defende a lei como proteção contra ansiedade, predadores, cyberbullying e algoritmos viciantes, que contribuem para suicídios e automutilações entre jovens. A comissária eSafety, Julie Inman Grant, supervisionará a aplicação, com relatório até o Natal de 2025. Críticos questionam a eficácia, alegando contornos via VPN e falta de privacidade na verificação.

Impacto Global

A Austrália se posiciona como "primeiro dominó" mundial, inspirando debates em outros países sobre restrições a big techs. Plataformas como TikTok e Meta afirmam cumprir a lei, apesar de oposições iniciais. O governo monitorará evasões, como postagens de praias australianas revelando localizações.

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PL da Dosimetria: Aprovado na Câmara e em Rota para o Senado

Foto: Gabriela Biló/Folhapress

A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada de 10 de dezembro de 2025 o PL 2162/2023, conhecido como PL da Dosimetria, que recalcula penas para crimes contra o Estado Democrático de Direito, beneficiando condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023 e pela "trama golpista", incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. O texto passou com 291 votos a favor e 148 contra, em meio a tensões como a retirada forçada de um deputado e agressões a jornalistas.

Mudanças nas Regras Penais

O projeto altera o Código Penal e a Lei de Execução Penal, unindo crimes de tentativa de golpe e abolição violenta do Estado Democrático de Direito em concurso formal próprio, evitando soma de penas. Para atos em "contexto de multidão", reduz a pena de um terço a dois terços se não houver liderança ou financiamento, e facilita progressão de regime com remição por trabalho (3 dias por 1 descontado) ou estudo (6 dias por 1). Líderes de organizações criminosas precisam cumprir ao menos 50% da pena.,

Repercussões Políticas


O governo Lula enfrenta derrota, com o PL visto como suavização de sanções aos atos antidemocráticos, e um possível veto poderia ser derrubado pelo Centrão. A oposição bolsonarista celebra como meia-vitória, após recuar de anistia total. No Senado, senadores do Centrão resistem a votação direta no plenário.

Próximos Passos no Senado

O texto chegou ao Senado em 10 de dezembro e será analisado pela CCJ, com relatório de Esperidião Amin (PP-SC) previsto para 16 ou 17 de dezembro. Davi Alcolumbre (União-AP) defende aprovação ainda em 2025, mas Otto Alencar (PSD-BA) alerta para possível pedido de vista, adiando para 2026.

Crise nos Correios: Prejuízos Bilionários e Plano de Resgate em Xeque

Por Redação Sintonize o Som - 08 de dezembro de 2025

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), ícone da logística nacional por mais de 350 anos, vive sua pior crise financeira da história. Com prejuízos acumulados que superam R$ 6 bilhões só nos três primeiros trimestres de 2025, a estatal acumula 13 trimestres consecutivos de resultados negativos, iniciados no final de 2022. O rombo, que já representa mais da metade do déficit previsto para todas as estatais federais neste ano (R$ 9 bilhões no total), pressiona as contas públicas e obriga o governo a contingenciar R$ 3 bilhões em gastos de ministérios para cumprir as regras fiscais.

O presidente Emmanoel Schmidt Rondon, empossado em setembro, admite que a recuperação só deve ocorrer em 2027, dependendo de um socorro bilionário. "Estamos reestruturando para reequilibrar as contas em 2025 e 2026", afirmou Rondon em coletiva recente. Mas o caminho é árduo: o Tesouro Nacional rejeitou a garantia para um empréstimo de R$ 20 bilhões (R$ 10 bilhões em 2025 e R$ 10 bilhões em 2026) proposto por bancos como Banco do Brasil, Caixa e instituições privadas, devido a juros elevados (cerca de 18% ao ano). Sem o aval, a estatal precisa de R$ 6 bilhões emergenciais só para fechar o ano.

O Que Levou os Correios ao Colapso?

A crise não surgiu do nada. Especialistas apontam uma combinação letal de fatores:

- Perda de Mercado para Concorrentes Privados: Outrora detentora de 50% do setor de encomendas, a ECT caiu para 25%. Empresas como Jadlog e Loggi cresceram com entregas mais ágeis e tecnologia moderna, enquanto a frota dos Correios está sucateada por falta de investimentos. O e-commerce explodiu, mas a estatal não acompanhou.

- "Taxa das Blusinhas" e Queda na Receita Internacional: O novo marco regulatório de importações, implementado em 2024, reduziu a receita com encomendas internacionais de R$ 2,1 bilhões (1º semestre de 2024) para R$ 815 milhões (2025). Essa "taxa" – cobrada sobre compras baratas no exterior – beneficiou o varejo nacional, mas esvaziou o caixa da ECT, que dependia de até 25% de seu faturamento desse serviço.

- Dívidas e Gastos Descontrolados: Empréstimos de R$ 2,35 bilhões tomados em 2024 e 2025 para cobrir déficits vencem agora, com juros de R$ 157 milhões só no terceiro trimestre. Além disso, precatórios e ações trabalhistas explodiram: de R$ 483 milhões em 2024 para R$ 2,1 bilhões em 2025, com quase 60 mil processos em aberto – metade deles protocolados nos últimos 12 meses.

- Má Gestão e Interferência Política: Cortes em investimentos, frota obsoleta e indicações políticas para diretorias são criticados. A ex-diretora financeira, Maria do Carmo Lara Perpétuo (PT-MG), foi demitida em fevereiro após polêmicas. Funcionários relatam assédio moral e falta de transparência em audiências no Senado.

- Passivo Previdenciário: A estatal destinou R$ 7,6 bilhões do caixa para cobrir o rombo no Postalis, fundo de pensão dos empregados, agravando a liquidez.

A receita líquida despencou 12,7% nos nove primeiros meses de 2025, para R$ 12,3 bilhões, enquanto custos com pessoal subiram com reajustes salariais de 4,11%.

Medidas de Emergência: Demissões, Fechamentos e Cortes

Para estancar a sangria, os Correios aprovaram um plano de reestruturação que prevê economia de R$ 1,5 bilhão em 2025:

Outras ações incluem teto de gastos de R$ 21,96 bilhões para 2025, suspensão de contratações terceirizadas e renegociação de contratos com corte mínimo de 10%. Um marketplace próprio deve ser lançado ainda este ano, e há captação de R$ 3,8 bilhões com o New Development Bank (NDB) para investimentos.

Impactos Sociais e no Governo

A crise vai além dos números. Empregados protestam: o Sintect-SP aprovou indicativo de greve para 16 de dezembro, após a estatal vetar o "vale-peru" (bônus de Natal de R$ 2,5 mil) e prorrogar o acordo coletivo sem reajustes. "Estamos pagando pela má gestão", diz Emerson Marinho, da Fentect. Funcionários relatam atrasos em pagamentos e condições precárias, agravando o passivo trabalhista de R$ 700 milhões.

No governo, o rombo força bloqueios orçamentários, tirando recursos de saúde e educação. O presidente Lula nega privatização – "Os Correios são patrimônio nacional" –, mas especialistas como Marcus Pestana, da Instituição Fiscal Independente, alertam: "Cada real subsidiado é dinheiro a menos para o povo". A oposição cobra transparência, enquanto sindicatos defendem o papel social da estatal em áreas remotas.

Nas redes sociais, o tema ferve. Usuários como @SensoCrtico1 destacam o veto ao bônus de Natal, e @gazetadopovo projeta as 15 mil demissões. Memes sobre atrasos em entregas viralizam, ecoando a frustração cotidiana.

Perspectivas: Luz no Fim do Túnel?

Com o Natal se aproximando – pico de encomendas –, os Correios prometem "continuidade operacional". Mas sem o empréstimo, o risco de paralisia é real. O governo estuda alternativas, como aval parcial do Tesouro. Analistas preveem que, se o plano der certo, a estatal pode voltar ao azul em 2027, focando em logística verde e digitalização.

Os Correios, que conectam o Brasil há séculos, agora lutam pela sobrevivência. Resta saber se o "carteiro rei" renascerá ou se tornará relíquia. Fique ligado no Sintonize o Som para atualizações.