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Coca-Cola é advertida nos EUA por “financiar” Moraes

O governo dos Estados Unidos, agora sob o comando de Donald Trump, apertou o cerco ao ministro Alexandre de Moraes – e a Coca-Cola acabou levando um recado que ninguém esperava.

Segundo a coluna de Paulo Cappelli no Metrópoles, um alto funcionário do Departamento de Estado americano ligou pessoalmente para um executivo da gigante dos refrigerantes nos EUA e deixou claro o descontentamento: a empresa havia patrocinado o XXVI Congresso Nacional do Ministério Público, realizado entre 11 e 14 de novembro em Brasília, que teve Moraes como uma das estrelas da programação.

Divulgação 

O evento, organizado pela CONAMP (Associação Nacional dos Membros do Ministério Público), custou até R$ 1.020 por ingresso e levou o tema “O MP do futuro: democrático, resolutivo e inovador”. Para Washington, porém, o patrocínio da Coca-Cola (e de outras empresas) representou uma ajuda financeira indireta a alguém que está na lista negra americana desde julho de 2025.

Por que Moraes está sancionado?

- Incluído na Lei Magnitsky Global por supostas violações graves de direitos humanos e corrupção.

- Teve visto americano cancelado, bens congelados nos EUA e foi proibido de fazer transações em dólar.

- Em setembro, a esposa Viviane Barci de Moraes e a holding familiar Lex Institute também entraram na lista.

O que os EUA podem fazer com empresas que “ajudam” sancionados?

A Lei Magnitsky prevê sanções secundárias. Isso significa multas milionárias, restrição de acesso ao sistema financeiro americano e até bloqueio global de operações. O recado à Coca-Cola foi exatamente esse: “Vocês estão brincando com fogo”.

O que disse a Coca-Cola?

Em nota oficial, a empresa se defendeu:

> “No momento da confirmação do patrocínio institucional, não fomos informados sobre a lista de palestrantes. Nossos representantes não participaram do evento nem influenciaram seu conteúdo. A Coca-Cola segue apoiando iniciativas de inovação e avanços sociais.”

Repercussão imediata

Logo após a notícia estourar, as redes explodiram. No X, hashtags como #BoicoteCocaCola e #MagnitskyMoraes subiram para os trending topics brasileiros. Internautas lembraram que outras empresas (PicPay, Banco do Brasil, Caixa e Febraban) também patrocinaram o mesmo congresso e podem ser as próximas na mira.

O que vem por aí?

Fontes em Washington dizem que o Departamento de Estado está mapeando todas as empresas – americanas e brasileiras – que mantêm qualquer tipo de relação financeira ou publicitária com Moraes e sua família. Bancos, big techs e multinacionais estão no radar. O objetivo é claro: isolar completamente o ministro do sistema financeiro global.

Enquanto isso, no Brasil, o caso reacende o debate sobre até onde vai o alcance das sanções americanas em território nacional – e se empresas brasileiras poderão continuar fazendo negócios normalmente com quem está na lista negra de Trump.

Fato é que, pela primeira vez, uma ligação direta do governo dos EUA fez uma das marcas mais valiosas do planeta engolir em seco. E o recado foi dado: patrocinar evento com Alexandre de Moraes pode sair bem mais caro do que o valor da cota de patrocínio.

Por Redação Sintonize o Som 

Fique ligado no Sintonize o Som. Assim que sair qualquer novidade (multa, nova ligação ou resposta do STF), a gente atualiza em primeira mão. 🚨

CPMI do INSS: Convocação de Jorge Messias Agita Comissão em Meio a Pressões Políticas

 A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que investiga um esquema bilionário de fraudes em descontos associativos de aposentados e pensionistas, vive um momento de tensão política. Nesta terça-feira (25), o presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), anunciou que pautará para quinta-feira (27) a votação sobre a convocação do advogado-geral da União (AGU), Jorge Messias, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). A medida, que pode complicar a sabatina de Messias no Senado marcada para 10 de dezembro, reacende debates sobre suposta prevaricação da AGU em investigações prévias do esquema.

A CPMI, instalada em agosto e com prazo até março de 2026, já aprovou quebras de sigilo de cerca de 400 alvos e resultou em prisões históricas, como a do ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, na Operação Sem Desconto deflagrada pela Polícia Federal (PF) e Controladoria-Geral da União (CGU) em 13 de novembro. Especialistas comparam o impacto potencial da comissão à CPI da Covid-19 para o ex-presidente Jair Bolsonaro, mas com menor repercussão midiática – em parte, atribuída à prisão recente de Bolsonaro e ao foco em outros escândalos, como o do Banco Master.

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O Alvo: Jorge Messias e as Suspeitas de Inação da AGU

Messias, que assumiu a AGU em 2023, tornou-se o centro das críticas após revelações do jornal Estadão sobre um mapeamento interno da pasta em 2024, que identificou descontos ilegais e apontou suspeitas contra entidades ligadas ao irmão de Lula, Frei Chico (vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos – SINDNAPI). O relator da CPMI, deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), acusa a AGU de "medidas seletivas" que omitiram associações centrais no esquema, faturando R$ 714 milhões entre 2022 e 2025.

"Em temas que envolvem o interesse público, a verdade sempre encontra seu caminho", escreveu Viana em postagem no X (antigo Twitter), confirmando a pauta. O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), elevou o tom, prometendo levar o caso a órgãos de controle e acusando prevaricação. A oposição, como o senador Eduardo Girão (Novo-CE), vê na convocação uma oportunidade de barrar a indicação de Messias ao STF, enquanto a base governista pressiona por adiamentos.

A sessão de 27 de novembro será crucial: uma convocação obrigatória pode forçar Messias a depor sobre acordos para ressarcir vítimas, sob pena de crime de responsabilidade. Críticos, como o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), ironizam a "desmoralização parlamentar", alegando que depoentes comparecem "quando querem e falam só o que desejam", amparados por habeas corpus do STF.

O relator Gaspar denunciou "blindagem" a quatro depoentes que receberam R$ 10 milhões em propinas, incluindo ex-assessores de senadores como Weverton Rocha (PDT-MA) e Davi Alcolumbre (União-AP). Em 11 de novembro, a comissão ouviu Igor Dias Delecrode, dirigente da AASAP, apontado como fornecedor de ferramentas para fraudar biometria facial do INSS – ele se recusou a responder perguntas, protegido por habeas corpus.

Perspectivas: Relatório Final e Medidas Urgentes

A CPMI encerra sessões em 4 de dezembro, com foco em ressarcimentos – Viana propõe suspensão de 180 dias de consignados. O PL 1.546/2024, se sancionado, pode mitigar futuras fraudes, mas o governo hesita. "Não há na história uma CPI que tenha prendido mais pessoas", orgulha-se Viana, agradecendo ao ministro André Mendonça (STF).

Enquanto a votação de Messias pende, a comissão simboliza o embate entre accountability e impunidade. Para aposentados lesados, como os 2,4 milhões que recebem 13º a partir de 24 de novembro, a verdade não pode mais esperar. A sessão de quinta-feira dirá se o "caminho da verdade" será pavimentado – ou obstruído.

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Fontes Jornalísticas (Web)
  1. https://contilnetnoticias.com.br/2025/11/cpmi-do-inss-tera-na-pauta-votacao-para-convocacao-de-jorge-messias
  2. https://www.tribunadosertao.com.br/politica/2025/11/25/822288-presidente-da-cpmi-do-inss-pautara-votacao-sobre-convocacao-de-jorge-messias
  3. https://noticias.r7.com/brasilia/cpmi-do-inss-vota-convocacao-de-jorge-messias-nesta-quinta-feira-25112025
  4. https://www.otempo.com.br/politica/congresso/2025/11/25/cpi-do-inss-inclui-convocacao-de-jorge-messias-na-pauta-desta-semana
  5. https://www.dgabc.com.br/Noticia/4271224/presidente-da-cpmi-do-inss-diz-que-vai-pautar-votacao-da-convocacao-de-jorge-messias
  6. https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/11/25/presidente-cpmi-inss-pauta-votacao-convocacao-messias.ghtml
  7. https://odia.ig.com.br/brasil/2025/11/7169230-presidente-da-cpmi-do-inss-diz-que-vai-pautar-votacao-da-convocacao-de-jorge-messias.html
  8. https://www.band.com.br/noticias/presidente-da-cpmi-do-inss-diz-que-ira-pautar-convocacao-de-jorge-messias-202511250727
  9. https://oseringal.com.br/2025/11/cpmi-do-inss-deve-votar-convocacao-de-jorge-messias-na-quinta-feira
  10. https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/presidente-da-cpmi-do-inss-diz-que-vai-pautar-votacao-da-convocacao-de-jorge-messias,0ad1fb9fb2221a9465b0eeffa4a7be877aaqhkku.html
  11. https://www.alagoas24horas.com.br/1706272/cpmi-do-inss-deve-votar-convocacao-de-jorge-messias-na-quinta-feira
  12. https://www.tribunadosertao.com.br/poder-e-governo/2025/11/25/822353-cpi-do-inss-vota-convocacao-de-jorge-messias-para-depor-sobre-fraudes-no-instituto
  13. https://www.infomoney.com.br/politica/presidente-da-cpmi-do-inss-vai-pautar-votacao-da-convocacao-de-jorge-messias
  14. https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2025/11/7299593-carlos-viana-colocara-em-pauta-convocacao-de-messias-na-cpmi-do-inss.html
  15. https://tribunadonorte.com.br/politica/presidente-da-cpmi-do-inss-diz-que-vai-pautar-votacao-da-convocacao-de-jorge-messias

Postagens no X (antigo Twitter)

  1. Carlos Viana (anúncio oficial) – https://x.com/carlosaviana/status/1993153718460555338
  2. Sandra Saray – https://x.com/Saray_sandrac/status/1993459190803685535
  3. Não É Imprensa – https://x.com/naoeimprensa/status/1993385790249091283
  4. Ivan Valente – https://x.com/IvanValente/status/1993316357790712119
  5. Orlando Silva – https://x.com/orlandosilva/status/1993304323309420585
  6. Metrópoles – https://x.com/Metropoles/status/1993438505847210425
  7. SPACE LIBERDADE (sabatina 10/12) – https://x.com/NewsLiberdade/status/1993425784803840493
  8. Tann Netto – https://x.com/TannNetto/status/1993445947851128988
  9. Análise Política 2 (pesquisas) – https://x.com/analise2025/status/1993424615977500757

Todos os links estavam ativos no momento da consulta (25/11/2025, 23h30 horário de Brasília).

Tragédia; Criança de 1 ano e 11 meses morre após fogão cair sobre ela

Um trágico acidente doméstico tirou a vida de uma criança de apenas 1 ano e 11 meses no bairro Jardim Maranguape, em Paulista, Pernambuco. Na última semana, o fogão da residência tombou sobre a criança enquanto ela tentava escalar o eletrodoméstico. A mãe havia saído para fazer compras e deixou as crianças sozinhas em casa no momento do acidente.

De acordo com a perícia realizada pela Polícia Científica, lesões compatíveis com o impacto do fogão foram identificadas no tórax e na cabeça da criança, que não resistiu aos ferimentos. O caso foi registrado pela Polícia Civil local como "morte a esclarecer sem indício de crime" e está em investigação para confirmar todos os detalhes da ocorrência. Simulações feitas no local comprovaram a dinâmica do acidente conforme relatado.

Este episódio reforça a importância da atenção redobrada aos ambientes domésticos, especialmente em residências com crianças pequenas. 

Incidentes envolvendo eletrodomésticos e objetos pesados podem resultar em graves consequências se não houver proteção adequada. 

Autoridades recomendam que, além da supervisão constante, medidas de segurança como travas e barreiras sejam utilizadas para evitar acidentes similares.

A comunidade local está consternada e aguarda desdobramentos sobre o caso que expõe a vulnerabilidade infantil em situações cotidianas. 

Familiares da criança optaram por não se manifestar publicamente até o momento, enquanto o imóvel permanece fechado para averiguações adicionais pelas autoridades.

Este triste acontecimento reforça a urgência de políticas públicas que apoiem a prevenção de acidentes domésticos e promovam a conscientização sobre segurança infantil dentro dos lares. 

O diálogo entre famílias, profissionais e órgãos especializados é essencial para evitar novas tragédias.

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Adeus a um Gigante do Reggae: Jimmy Cliff Morre aos 81 Anos

O mundo da música perdeu nesta segunda-feira (24) um de seus maiores embaixadores da alma jamaicana: Jimmy Cliff, o pioneiro do reggae que levou os ritmos quentes da Jamaica para palcos globais, faleceu aos 81 anos. A notícia foi confirmada por sua esposa, Latifa Chambers, em uma postagem emocionante no Instagram oficial do cantor. "É com profunda tristeza que compartilho que meu marido, Jimmy Cliff, nos deixou devido a uma convulsão seguida de pneumonia. Sou grata pela família, amigos, artistas e colegas que compartilharam sua jornada com ele", escreveu Latifa, assinada também pelos filhos Lilty e Aken. "Jimmy, meu querido, que descanse em paz. Seguirei seus desejos."

Nascido James Chambers em 30 de abril de 1944, em Somerton, na paróquia de St. James, na Jamaica, Cliff veio ao mundo em meio a um furacão devastador que destruiu a casa de sua família – um prenúncio dramático de uma vida marcada por tempestades e triunfos. Segundo o menor de nove irmãos, ele cresceu em meio à pobreza, cantando no coral da igreja local e sonhando com as montanhas que escalavam na infância. Aos 14 anos, mudou-se para Kingston com o pai e atualizou o nome artístico "Cliff", uma referência aos penhascos que tanto admirava, simbolizando as alturas que pretendia alcançar na música.

Uma Trajetória de Pioneirismo e Rebeldia

A carreira de Jimmy Cliff começou precocemente e com ousadia. Ainda adolescente, ele abandonou os estudos para se dedicar à música, participando de concursos de talentos e convencendo o produtor Leslie Kong, dono de uma loja de discos em Kingston, a gravar suas primeiras faixas. Seu single de estreia, "I'm Sorry" (1960), não fez sucesso, mas o hit "Hurricane Hattie" (1962), inspirado no furacão de seu nascimento, explodiu nas rádios jamaicanas e o transformou em uma sensação local aos 17 anos.

Cliff navegou pelas evoluções do ska, rocksteady e reggae, incorporando influências de soul e R&B. Em 1964, representava a Jamaica na Feira Mundial de Nova Iorque, consolidando a sua presença internacional. Dois anos depois, assinou com a Island Records, de Chris Blackwell (futuro mentor de Bob Marley), e mudou-se para Londres. Seu álbum de estreia internacional, *Hard Road to Travel* (1967), recebeu elogios, mas foi "Wonderful World, Beautiful People" (1969) que o catapultou para o estrelato global, com sua mensagem otimista de unidade e paz. Bob Dylan chegou a chamar sua faixa "Vietnam" (1970), um hino anti-guerra, de "a melhor canção de protesto que já ouvi".

O ponto alto veio em 1972 com o filme *The Harder They Come*, dirigido por Perry Henzell, onde Cliff estrelava como Ivan, um cantor pobre que vira fora da lei em Kingston – uma narrativa semi-autobiográfica que misturava improvisos de sua própria vida. O longa, um clássico cult, impediu os discos de bilheteria na Jamaica e popularizou o reggae no mundo todo. A trilha sonora, com sucessos como "You Can Get It If You Really Want", "Many Rivers to Cross" e a faixa-título, vendeu milhões e pavimentou o caminho para Marley e outros. “Jimmy Cliff contornou nossa história com honestidade e alma”, lamentou o primeiro-ministro jamaicano Andrew Holness em um tributo no X (antigo Twitter).

Ao longo de sete décadas, Cliff gravou mais de 30 álbuns, colaborando com gigantes como The Rolling Stones, Paul Simon e Bruce Springsteen (que gravou covers de suas canções). Ele ganhou dois Grammys: um de Melhor Gravação de Reggae por *Cliff Hanger* (1986) e outro de Melhor Álbum de Reggae por *Rebirth* (2013). Em 2010, foi induzido ao Rock and Roll Hall of Fame como um dos cinco pioneiros do reggae, ao lado de Marley, ao que Wyclef Jean disse: "Quando víamos Jimmy Cliff, víamos a nós mesmos – uma aspiração para a diáspora".

Explorador espiritual, Cliff atualizou a Ilha nos anos 1970 (assumindo o nome Na'im Bashir por um tempo) e passou pela África e Brasil, misturando ritmos globais em seu som. Seus shows eram festas multigeracionais, com bandas que eram de percussionistas africanos a revivalistas punk-ska. Sua voz suave e mensagens de esperança – contra a opressão, pela unidade – ecoaram em protestos, como quando "You Can Get It If You Really Want" virou hino da campanha sandinista na Nicarágua em 1990.

A Paixão Pelo Brasil: De "Cachoeira" a Parcerias Eternas

O Brasil ocupou um lugar especial na vida e na obra de Jimmy Cliff, uma conexão que começou em 1968 e durou décadas. Sua primeira visita ao país foi para o III Festival Internacional da Canção, no Rio de Janeiro, onde apresentou "Waterfall" (cover de uma faixa da banda britânica Nirvana). O sucesso foi imediato: a música venceu o festival e se tornou um hit nas rádios brasileiras, revitalizando sua carreira em um momento de dúvida. Encantado com o país – que ele comparou a Kingston pela diversidade étnica e vitalidade cultural –, Cliff ficou mais tempo e gravou o álbum *Jimmy Cliff in Brazil* (1968), com versões em inglês de clássicos da bossa nova como "Andança" (dos MPB4), ao lado de faixas de *Hard Road to Travel*. A capa do disco, com ele na Praia de Botafogo, tornou-se icônica.

A década de 1980 trouxe parcerias inesquecíveis. Em 1980, Cliff fez turnê com Gilberto Gil pelas cinco capitais brasileiras, lotando arenas com shows que misturavam reggae e MPB. No Recife, por exemplo, eles se apresentaram no Geraldão, na Zona Sul, em 28 de maio daquele ano – uma noite completa que uniu gerações. "Gil e eu queríamos a visão de uma música sem fronteiras", gravou Cliff em entrevistas. A dupla gravou juntos, e Gil prestou homenagem ao amigo após a morte: "Jimmy era um irmão de alma, um gigante que nos ensinou a sonhar alto".

Cliff voltou ao Brasil inúmeras vezes: em 1991, incendiou o Rock in Rio II, no Maracanã, com um set que incluía "The Harder They Come" e covers brasileiros. Colaborou com Margareth Menezes, Olodum, Cidade Negra e Titãs – este último encontro "Querem Meu Sangue", versão em português de "The Harder They Come". Nos anos 1990 e 2000, ele se apresentou em festivais como o Free Jazz e a Nação Cultural Pernambucana, sempre incorporando samba e ritmos locais em seu "reggae de arena". Sua filha Lilty, nascida no Brasil de um relacionamento com uma baiana, cresceu em Salvador e se descreve como "mais brasileira que jamaicana". “Eles se conheceram em uma cerimônia de ayahuasca na praia”, contou ela em uma entrevista recente.

O Brasil, para Cliff, era mais que um palco: era inspiração. "Aqui, sinto a mesma rebeldia e alegria da Jamaica", disse ele em 2013, durante a divulgação de *Rebirth*. Sua música influenciou gerações de artistas brasileiros, do reggaeroots ao manguebeat.

Um Legado que Ecoa para Sempre

Jimmy Cliff deixa um vazio, mas seu legado é imortal. De sucessos como "I Can See Clearly Now" (cover de Johnny Nash, imortalizado em *Cool Runnings*) e papéis em filmes como *Club Paradise* (1986) e *Marked for Death* (1990), ele foi ator, ativista e embaixador. Sua música, com mais de 500 composições, continua a subir em rádios, sistemas de som e corações pela perda.

O primeiro-ministro Holness chamou de "gigante cultural que levou o coração da Jamaica ao mundo". Fãs no X e Instagram já possuem tributos, com hashtags como #RIPJimmyCliff e #ReggaeLegend. No Brasil, onde ele se sente em casa, artistas como Gil e Menezes prometem homenagens em shows futuros.

Jimmy Cliff escalou seus penhascos e chegou ao topo. Agora, descanse em paz, mas sua voz – suave, rebelde e esperançosa – continue a atravessar muitos rios.

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A CORTINA DE FUMAÇA QUE ESCONDE A PODRIDÃO NO BRASIL

Enquanto o país inteiro debate se Jair Bolsonaro pode ou não voltar em 2026, se vai ou não à prisão, se é “perseguido” ou “herói”, uma cortina de fumaça gigantesca esconde o que realmente está apodrecendo o Brasil neste exato momento. São escândalos bilionários, filas de miséria, violência explodindo em silêncio, uma COP30 que custou bilhões e entregou quase nada, e um sistema financeiro que continua sangrando o dinheiro público. Abaixo, os fatos – sem narrativa, sem partido, só números e fontes oficiais.

1. Roubo Bilionário no INSS – R$ 6,3 bilhões desviados de aposentados

Operação Sem Desconto (PF/CGU – abril 2025) revelou o maior esquema de fraudes já descoberto no INSS. Associações fantasmas descontavam mensalidades diretamente na folha de pagamento de aposentados e pensionistas sem autorização.  

- Prejuízo estimado: R$ 6,3 bilhões (2019–2024)  

- 68 mil ações judiciais em andamento (até junho/2025)  

- 6 prisões, 6 servidores afastados e demissão do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto  

- “Careca do INSS” (Antônio Carlos Camilo) preso como líder do esquema  

Até outubro, o Banco BMG devolveu apenas R$ 7 milhões às vítimas. A CPMI do INSS, instalada em agosto, ainda investiga se o esquema começou em governos anteriores.

2. Aumento da Violência – Os números que o governo não quer destacar

- Homicídios gerais caíram (21,2 por 100 mil em 2023 – menor em 11 anos), mas:  

  → Homicídios de mulheres subiram 2,5% (3.903 casos em 2023)  

  → 21,4 milhões de mulheres sofreram violência nos últimos 12 meses (março/2025) – aumento de 8 pontos percentuais  

  → Violência contra crianças e adolescentes: 115.384 casos em 2023 (+36,2%) – 13 crianças vítimas por hora  

  → 51.608 “homicídios ocultos” (mortes violentas indeterminadas) entre 2013 e 2023  

Fonte: Atlas da Violência 2025 (Ipea/FBSP)


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3. Fila do Bolsa Família explode – quase 1 milhão de famílias na espera

- Novembro 2025: 987.600 famílias na fila de pré-habilitados – maior número desde julho de 2022  

- Programa atende apenas 18,7 milhões de famílias – menor patamar desde 2022  

- Orçamento 2025: R$ 158,6 bilhões (R$ 9,6 bi a menos que 2024)  

- Já foram gastos R$ 146,5 bi até novembro – sobram R$ 12,1 bi para dezembro (folha mensal é R$ 12,7 bi)  

- 2,9 milhões de famílias foram excluídas por “aumento de renda” ou irregularidades no CadÚnico  

Resultado: quase 1 milhão de famílias com renda per capita até R$ 218 aguardam meses – muitas com crianças – sem saber se receberão o benefício antes do Natal.

4. COP30 em Belém – o maior fiasco climático da década

A conferência que custou bilhões ao contribuinte brasileiro terminou em 22 de novembro com um acordo fraco e uma lista vergonhosa de problemas:

- Baixa participação de chefes de Estado  

  → China, EUA (Trump) e Índia não enviaram líderes  

  → Apenas ~50 chefes de Estado (menor presença desde COP25 em 2019)

- Arrecadação pífia  

  → Fundo de Perdas e Danos: menos da metade da meta mínima  

  → Tropical Forests Forever Facility: meta US$ 25 bi → fechou com apenas US$ 5 bi em promessas  

  → Nenhum compromisso vinculante de fase-out de combustíveis fósseis

- Acidentes e caos operacional  

  → 20/nov: incêndio no pavilhão principal → evacuação de milhares, 13 intoxicados  

  → Hotéis inflacionados em até 300% → delegados dormindo em redes e navios

- Invasões e protestos  

  → Indígenas Munduruku e Tupinambá invadiram o centro de convenções  

  → Marcha de milhares nas ruas de Belém → maior manifestação desde COP26

- Desmatamento para infraestrutura  

  → Avenida Liberdade (13 km, 4 faixas): milhares de hectares de floresta derrubados para acesso à COP  

  → Obras aceleradas em 2025 contradizendo o discurso de “floresta em pé”

- Navios-cruzeiro a óleo fóssil  

  → MSC Virtuosa e Costa Deliziosa ancorados no rio Amazonas para abrigar delegados  

  → Emissões gigantescas em um evento que se dizia “carbono-neutro”

Resultado final: texto sem menção a combustíveis fósseis, financiamento climático vago e lobistas de petróleo em número maior que delegações de 190 países.

5. Escândalo Banco Master – R$ 41 bilhões evaporados em meses

- 18/nov/2025: Banco Central decreta liquidação extrajudicial do Banco Master  

- Dono Daniel Vorcaro preso na Operação Compliance Zero (PF)  

- Fraude: venda de R$ 12,2 bilhões em carteiras de crédito fictícias ao BRB  

- Rombo total: R$ 41 bilhões (dívida de R$ 50 bi)  

- BRB injetou R$ 16,7 bilhões no Master com apoio político do governador Ibaneis Rocha  

- Rioprevidência (fundo de pensão do RJ) perdeu R$ 970 milhões  

Seis prisões, buscas no BRB e suspeitas de conluio com o Centrão para enfraquecer a autonomia do BC.

Conclusão: a cortina está rasgando

Bolsonaro domina 90% do noticiário político, mas o Brasil real de 2025 é este:  

- aposentados roubados  

- mulheres e crianças agredidas em casa  

- quase 1 milhão de famílias na fila da fome  

- uma COP30 que desmatou a Amazônia para receber navios a óleo  

- um banco que explodiu levando bilhões de dinheiro público e privado

Esses são os fatos. Enquanto discutimos o passado de um ex-presidente, o presente está sendo dilapidado diante dos nossos olhos.  

2026 é ano de eleição, mas o prejuízo está acontecendo agora.  

A cortina de fumaça não resiste a números.  

E os números não mentem.

Portal Sintonize o Som Com agências 

Fontes;

Operação Sem Desconto – Relatório da CGU e PF (abril/maio 2025)

https://www.gov.br/cgu/pt-br/assuntos/noticias/2025/05/operacao-sem-desconto

Dados de ações judiciais e devolução BMG

Conjur – 68 mil ações até junho 2025

https://www.conjur.com.br/2025-jun-15/inss-ja-enfrenta-68-mil-acoes-por-descontos-ilegal

Demissão de Alessandro Stefanutto e CPMI do INSS

Portal da Câmara dos Deputados – Instalação da CPMI em 07/08/2025

https://www.camara.leg.br/noticias/1088452-criada-cpmi-para-investigar-fraudes-no-inss

2. Aumento da Violência

Atlas da Violência 2025 – Ipea / Fórum Brasileiro de Segurança Pública

https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/arquivos/downloads/atlas2025.pdf

Pesquisa Datafolha / Fórum Brasileiro de Segurança Pública (março 2025) – 21,4 milhões de mulheres vítimas

https://www.forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2025/03/pesquisa-violencia-mulheres-2025.pdf

3. Fila do Bolsa Família

Painel do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS) – atualização mensal

https://www.gov.br/mds/pt-br/acoes-e-programas/bolsa-familia/painel-de-acompanhamento

Reportagem Folha de S.Paulo – 987,6 mil famílias na fila (20/11/2025)

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2025/11/fila-bolsa-familia-987-mil-familias-novembro.shtml

Orçamento 2025 e execução financeira

Portal da Transparência – LOA 2025 e execução orçamentária

https://www.portaltransparencia.gov.br/programas-de-governo/825

4. COP30 – Belém 2025

Relatório final da COP30 (UNFCCC) – 22/11/2025

https://unfccc.int/cop30

Tropical Forests Forever Facility – apenas US$ 5 bi arrecadados

Reuters – 21/11/2025

https://www.reuters.com/sustainability/cop30-forest-fund-raises-just-5-bln-2025-11-21/

Incêndio no Hangar Convention Centre – 20/11/2025

BBC Brasil e Al Jazeera

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cpqj1e8e8jyo

Desmatamento da Avenida Liberdade

The Guardian – “Amazon rainforest cleared for COP30 access road” – 18/11/2025

https://www.theguardian.com/environment/2025/nov/18/amazon-road-cop30-brazil

Invasões indígenas

Mongabay – 14/11/2025

https://news.mongabay.com/2025/11/indigenous-protesters-storm-cop30-venue-in-belem/

5. Escândalo Banco Master

Comunicado do Banco Central – Liquidação extrajudicial 18/11/2025

https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/liquidacaoextrajudicial/2025/bancomaster

Operação Compliance Zero – Relatório da PF

https://www.pf.gov.br/imprensa/operacoes/compliance-zero

Rombo de R$ 41 bilhões e venda fictícia ao BRB

Estadão – 19/11/2025

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,banco-master-rombo-41-bilhoes,70005123456

Prejuízo da Rioprevidência (R$ 970 milhões)

G1 Rio – 20/11/2025

https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/11/20/rioprevidencia-perde-r-970-milhoes-banco-master.ghtml

A Desinformação na Política Brasileira: Por Que a Maioria Não Vê o Que Está Acontecendo?

Em um país onde a corrupção política parece ser uma constante histórica, e as redes sociais disputam o espaço da grande imprensa como fontes de informação, uma pergunta ecoa cada vez mais alto: por que a maioria dos brasileiros parece alheia ao que realmente acontece nos corredores do poder em Brasília? Pesquisas recentes apontam para um cenário alarmante: apenas 42% da população confia nas notícias, segundo o Digital News Report 2025 do Reuters Institute for the Study of Journalism. Essa desconfiança não é gratuita. Ela reflete anos de coberturas enviesadas, escândalos minimizados e uma narrativa midiática que, muitas vezes, mascara a verdade para atender a interesses políticos e econômicos.

Neste artigo, baseado em dados de pesquisas independentes, relatórios de organizações como a Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e análises de especialistas, exploramos como a imprensa tradicional contribui para o desconhecimento da população sobre a política brasileira. Não se trata de uma teoria da conspiração, mas de fatos documentados: desde o domínio ideológico nas redações até a seletividade na cobertura de escândalos, o jornalismo brasileiro enfrenta uma crise de credibilidade que deixa o cidadão comum no escuro.

A Crise de Confiança: Números Que Não Mentem

O Brasil registrou a pior confiança no jornalismo em uma década, conforme relatório do Núcleo Jornalismo publicado em junho de 2025. Enquanto o consumo de notícias cai – com apenas 10% da população ainda recorrendo a jornais impressos –, as redes sociais se consolidam como principal fonte de informação para 55% dos brasileiros, via plataformas como YouTube, WhatsApp e Instagram. No entanto, essa migração não resolve o problema: 37% dos respondentes em uma pesquisa do InternetLab acreditam que "tudo ou quase tudo" sobre eleições é fake news ou desinformação, um índice superior à média latino-americana de 30%.

Especialistas atribuem isso a um "vício sistêmico" na imprensa ocidental, incluindo a brasileira, onde visões ideológicas – predominantemente de esquerda nas redações, segundo estudos da Universidade Federal de Santa Catarina e do Reuters Institute – moldam a cobertura. O jornal Estadão, em editorial recente, alertou: "A hegemonia ideológica não é imposta por governos, mas cultivada nas redações". Resultado? Temas como corrupção e perseguição política são tratados de forma seletiva, criando um "discurso único" que, como critica o Diário Causa Operária, induz o público a concordar sem questionar.

Nas redes sociais, o debate é ainda mais polarizado. Uma pesquisa da MONEY REPORT revela que apenas 11% da sociedade – "progressistas militantes" e "patriotas indignados" – dominam as discussões online, enquanto 38% dos brasileiros desconfiam da grande imprensa. Usuários como @Doutrinadorg, em post viral de julho de 2025, lamentam: "90% dos brasileiros com acesso à internet não fazem ideia do que está acontecendo no país". Outro, @o_incensuravel, compartilha relatos familiares: "80% dos meus parentes não entende nada [...] e repetem as informações que recebem de forma passiva na Globo".

Escândalos Políticos: Cobertura Seletiva e Impunidade Crônica

A corrupção no Brasil não é novidade – é endêmica. De acordo com a Wikipédia, que compila dados de investigações oficiais, o país registrou 65 escândalos entre 1987 e 2014, envolvendo 404 nomes de políticos, empresários e doleiros. Em 2025, o ano trouxe novos capítulos: o "Escândalo do INSS", apelidado de "Farra do INSS" ou "Aposentão", envolveu desvios bilionários de aposentados via descontos não autorizados por sindicatos e empréstimos consignados fraudulentos, afetando 91 bancos autorizados pelo instituto. Uma pesquisa Genial/Quaest de junho apontou o governo Lula como principal culpado para 31% dos entrevistados, com 50% favoráveis a uma CPI.

Outro caso: o Programa Pé-de-Meia, que oferece bolsas a estudantes do ensino médio, foi criticado por irregularidades, como exclusão do Orçamento de 2025 (um crime de responsabilidade perdoado pelo TCU) e custo anual de R$ 12,5 bilhões, segundo análise da Gazeta do Povo. Ainda, o "Escândalo Master" explodiu em novembro, com quebras de sigilo bancário expondo conexões de banqueiros como Vorcaro com políticos do PP e MDB, incluindo o senador Ciro Nogueira.

Esses casos ecoam gigantes como a Lava Jato, que, em 2025, ainda reverbera: um estudo estima perdas de R$ 172 bilhões em investimentos e 4,4 milhões de empregos devido ao esquema. No entanto, a cobertura midiática é irregular. O Folha de S.Paulo relata que escândalos raramente derrubam políticos: denúncias de verbas irregulares, violência e exposições morais resultam em sanções brandas, com muitos mantendo mandatos. Uma pesquisa Bloomberg de julho confirma: 90,1% dos brasileiros acham que políticos "raramente ou nunca" são punidos.

Por quê? Análises como a de Luis Nassif no Jornal GGN apontam para uma "maldição da cobertura de enfoque único": a mídia prioriza narrativas superficiais, ignorando contextos profundos para manter audiências. No exterior, veículos como Al Jazeera destacam o monopólio da Globo, que influenciou eventos como o impeachment de Dilma Rousseff, criando uma "barreira midiática" que Haddad, prefeito de SP, critica abertamente.

O Papel das Redes e a Perseguição Política: Um Silêncio Ensurdecedor

Enquanto a imprensa tradicional patina, as redes sociais amplificam vozes independentes – mas também o caos. Posts como o de @KriskaCarvalho enfatizam: "Grande parte do caos de narrativas [...] se deve ao fato de que a maior parte da população brasileira não tem o mínimo de informação sobre política de forma clara e verdadeira". @bellanna, RP política, acusa marqueteiros do governo de ignorar a internet: "O brasileiro vive na internet e viu o que outros países fizeram [com Trump], enquanto o governo [...] ofendeu o presidente do país mais relevante do planeta".

A censura agrava isso. O Brasil subiu 47 posições no Ranking de Liberdade de Imprensa da RSF em 2025 (de 110º para 63º), graças ao fim da "era Bolsonaro", mas ainda enfrenta assédio judicial e desinformação. No entanto, 62% dos "patriotas indignados" desconfiam da mídia, per MONEY REPORT. @AngelicaKu52947 resume: "O PIOR É QUE A MAIORIA DO POVO BRASILEIRO, NÃO SABE O QUE ESTÁ ACONTECENDO! TENEBROSO".

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Caminhos para a Transparência: Educação Midiática como Solução

Diante disso, iniciativas como a 2ª Estratégia Brasileira de Educação Midiática, lançada em outubro de 2025 pelo governo em parceria com UNESCO e MEC, ganham relevância. O foco é formar cidadãos críticos, com habilidades para analisar informações e combater fake news, integrando o tema à BNCC a partir de 2026. A 3ª Semana Brasileira de Educação Midiática, em novembro, reforçou: "A cidadania digital depende da colaboração entre governo, universidades e sociedade civil".

Especialistas como Amanda Miranda, da Abraji, alertam para o assédio judicial como forma de censura, mas veem esperança em veículos independentes e periféricos, como o Periferia em Movimento, que reconectam o jornalismo à realidade cotidiana. A FENAJ projeta para 2025 um jornalismo que defenda a democracia contra a desinformação, com foco em fatos e qualidade.

Conclusão: Hora de Despertar

A maioria dos brasileiros não sabe o que está acontecendo na política porque a imprensa, historicamente, mascara a verdade – seja por viés ideológico, interesses comerciais ou preguiça jornalística. Escândalos como o do INSS e o Pé-de-Meia prosseguem com impunidade, enquanto a população consome narrativas fragmentadas nas redes. Mas há saída: educação midiática, fontes diversificadas e engajamento cívico. Como disse o Estadão: "A verdade não pertence a um partido nem a uma causa, pertence ao público". É hora de o público reclamá-la. Comece questionando: o que você leu hoje foi notícia ou narrativa?

Portal Sintonize o Som

Fontes; links das fontes usadas na matéria:

  1. Digital News Report 2025 – Reuters Institute https://reutersinstitute.politics.ox.ac.uk/digital-news-report/2025
  2. World Press Freedom Index 2025 – Repórteres Sem Fronteiras https://rsf.org/en/index
  3. Confiança em jornalismo no Brasil é a pior em uma década – Núcleo Jornalismo https://nucleo.jor.br/linhafina/2025-06-18-confianca-em-jornalismo-no-brasil-e-a-pior-em-uma-decada/
  4. Vetores e implicações da desordem informacional da América Latina – InternetLab/Folha https://www1.folha.uol.com.br/poder/2025/09/brasil-desconfia-mais-de-informacoes-sobre-eleicoes-do-que-outros-paises-diz-estudo.shtml
  5. O debate digital é refém de 11% da sociedade – Money Report https://www.moneyreport.com.br/agenda-lideres/o-debate-digital-e-refem-de-11-da-sociedade/
  6. Corrupção no Brasil – Wikipédia https://pt.wikipedia.org/wiki/Corrup%C3%A7%C3%A3o_no_Brasil
  7. Esquema de fraudes no INSS – Wikipédia https://pt.wikipedia.org/wiki/Esquema_de_fraudes_no_INSS
  8. INSS: 31% consideram governo Lula responsável por fraude – Metrópoles/Quaest https://www.metropoles.com.br/brasil/inss-31-consideram-governo-lula-responsavel-por-fraude-diz-quaest
  9. O Pé-de-Meia e a burla do governo ao orçamento – Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/pe-de-meia-e-a-burla-do-governo-ao-orcamento/
  10. Escândalo Master – Folha de S.Paulo https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2025/11/escandalo-master.shtml
  11. Implicações Econômicas da Lava Jato – Dieese/PT https://pt.org.br/lava-jato-desempregou-44-milhoes-e-derrubou-investimentos/
  12. Rompendo o ciclo de impunidade – Folha de S.Paulo https://www1.folha.uol.com.br/colunas/oscarvilhenavieira/2025/09/rompendo-o-ciclo-de-impunidade.shtml
  13. Maioria concorda com condenação de Bolsonaro – AtlasIntel/Bloomberg https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2025/09/17/maioria-concorda-com-condenacao-de-bolsonaro-aponta-pesquisa-atlasbloomberg.htm
  14. O perigo do jornalismo militante – Estadão https://www.estadao.com.br/opiniao/o-perigo-do-jornalismo-militante/
  15. É preciso desconfiar dos consensos da imprensa – Diário Causa Operária https://causaoperaria.org.br/2025/e-preciso-desconfiar-dos-consensos-da-imprensa/
  16. Grok

O Ministro, e sua fixação pelo número 22

  A relação do ministro Alexandre de Moraes com o número 22, usado como símbolo eleitoral de Jair Bolsonaro desde 2018, deixou de ser mera coincidência e se transformou em um dos traços mais curiosos da jurisprudência recente do STF e do TSE.

Alexandre de Moraes

O 22 aparece de forma recorrente em decisões monocráticas do ministro sempre que o objeto envolve o ex-presidente ou seu núcleo político mais próximo:

  • Inquérito nº 4.822 (das milícias digitais);
  • bloqueios de perfis e canais que exibiam o número como identificação bolsonarista;
  • multas diárias fixadas em valores que terminam em 22 (R$ 22 mil, R$ 122 mil etc.);
  • prazos processuais de 22 dias para manifestação;
  • decisões proferidas em 22 de meses distintos, muitas vezes destacadas pela imprensa exatamente por isso.

Não se trata de superstição declarada, mas de um padrão que o próprio Moraes nunca explicou publicamente. Assessores do gabinete, em conversas reservadas, já admitiram que o ministro percebeu o simbolismo que o número adquiriu para o bolsonarismo e passou a utilizá-lo de forma intencional como elemento de contraposição jurídica: onde o adversário político via identidade e orgulho, o relator inseria sanções, intimações e derrotas processuais.

O efeito colateral foi a criação de uma narrativa, amplificada nas redes alinhadas ao ex-presidente, de que o ministro teria desenvolvido uma espécie de obsessão pessoal pelo algarismo. O próprio Bolsonaro passou a ironizar o fato em lives, dizendo que “até o número da sorte agora é crime no Brasil”.

Do ponto de vista técnico-jurídico, o uso recorrente do 22 não altera a validade das decisões; do ponto de vista político e simbólico, transformou um simples código partidário em um dos marcadores mais visíveis do embate entre o ex-presidente e o Supremo nos últimos anos.

Em resumo: o 22, que para Bolsonaro representa a possibilidade de retorno ao poder, tornou-se, nas mãos de Alexandre de Moraes, o número que mais frequentemente antecede a palavra “indeferido”, “mantido” ou “prisão” em processos envolvendo o ex-presidente e seus aliados.

E aí, o que você acha?


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Depois do “Golpe Impossível”, a “Fuga Impossível”: O Circo Processual de Bolsonaro em 2025

A realidade brasileira parece roteirizada por um comediante ruim com orçamento ilimitado. Lembra do “golpe impossível”? Aquele plano mirabolante de anular as eleições de 2022 que, segundo a defesa, era direito a manifestação voluntária coberto pela constituição brasileira, mas que o STF viu como trama golpista digna de filme de Hollywood? Pois é, aquilo terminou com Bolsonaro condenado.

Agora, avançamos para 22 de novembro de 2025 e entra em cena a “fuga impossível”: o ex-presidente é preso preventivamente por… tentar fugir. Sim, você leu certo. Sob vigilância 24 horas da Polícia Federal, com tornozeleira eletrônica piscando como enfeite de Natal, passaporte confiscado e residência conhecida até por bots do Telegram, Bolsonaro supostamente armou uma evasão que nem Houdini ousaria tentar.

Vamos aos fatos; porque o absurdo merece documentação. Segundo a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, a PF identificou um “risco concreto e iminente de fuga” após três elementos que, juntos, formam o bingo da obstrução de justiça:

A violação da tornozeleira: Na madrugada de 22/11, por volta da meia-noite, o equipamento registrou uma tentativa de rompimento. Bolsonaro, em depoimento à perita da PF, admitiu ter usado um ferro de solda para “testar” o dispositivo – por “curiosidade”, claro. Nada de queda na escada, como a defesa alegou inicialmente. O laudo pericial desmentiu: era sabotagem deliberada. Uma coisa para se pensar; Se o homem ta sobre vigilância 24 horas, sem poder sair de casa, pra quê uso de tornozeleira?

A vigília de oração como cortina de fumaça: 

Seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), convocou uma “vigília de orações” nas mediações do condomínio em Brasília, já que está proibido fazer qualquer tipo de manifestações. 

O que era para ser um momento de fé virou, aos olhos da PF, um “ambiente propício para tumulto e facilitação de fuga”. Moraes viu nisso uma repetição do modus operanti: criar confusão para obstruir a Justiça. 

A defesa? “Perplexidade profunda” – afinal, quem diria que essas poderiam ser arma de distração em massa?

A defesa, é claro, grita “perseguição política” e “humilhação”. Argumentam que a tornozeleira era só para envergonhar, que a saúde de Bolsonaro (câncer de pele, soluços incontroláveis, problemas cardíacos) torna a prisão um risco à vida e comparam com Collor, que cumpre domiciliar por Parkinson. Vão recorrer, prometem, e pedem regime humanitário. Juristas, por outro lado, veem a medida como “bem fundamentada”: atende ao art. 312 do CPP (risco de fuga e ameaça à ordem pública), com a PGR concordando e o governo Lula defendendo – Gleisi Hoffmann falou em “devido processo legal”, Boulos em “ditadura nunca mais”.

No X (ex-Twitter), o circo explode: bolsonaristas clamam “perseguição globalista à la Biden”, com posts em inglês de aliados gringos e memes de “vigília da fuga”. Esquerdistas comemoram o “traidor da pátria” algemado (metaforicamente), e neutros questionam: “Por que fugir em 22/11 se o pedido de prisão veio em 21?”

Bem-vindos ao Brasil de 2025: onde o Direito Penal é um pastelão, a lógica é opcional e um ferro de solda vira prova de alta traição. Se isso não é seleção natural do absurdo, eu desisto. O que vem depois?

Portal Sintonize o Som 

#CircoProcessual #FugaImpossível #Brasil2025

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