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NÃO ERA PELOS DIREITOS HUMANOS, NEM PELA JUSTIÇA: Trump perdoa Moraes e prova que era só interesses americanos!

 Em um golpe duro e inesperado para milhões de brasileiros que depositavam esperanças em Donald Trump como aliado na luta pela liberdade de expressão e contra a perseguição política no Brasil, o governo dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira (12) a retirada das sanções impostas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, à sua esposa Viviane Barci de Moraes e ao Instituto Lex, empresa da família.

As sanções, aplicadas em julho de 2025 sob a Lei Global Magnitsky, foram justificadas na época como punição por "graves abusos de direitos humanos", incluindo detenções arbitrárias, supressão da liberdade de expressão e uma "caça às bruxas" contra opositores políticos – com destaque para o processo que levou à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos de prisão por suposta tentativa de golpe e plano para envenenar Lula.

Trump, em pessoa, havia chamado o julgamento de Bolsonaro de "witch hunt" (caça às bruxas) e imposto tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros, alegando defesa da democracia e dos direitos humanos. Milhões de conservadores brasileiros celebraram, vendo nisso um apoio real à direita e à luta contra o que chamavam de ditadura judicial no STF.

Mas hoje, em apenas cinco meses, tudo desmoronou. O Departamento do Tesouro dos EUA removeu Moraes e sua família da lista de sancionados, declarando que manter as medidas "não é mais consistente com os interesses de política externa dos Estados Unidos". Fontes oficiais americanas ligaram a decisão à aprovação recente de um projeto de lei de anistia na Câmara dos Deputados brasileira – que pode beneficiar condenados pelos eventos pós-eleições de 2022, incluindo aliados de Bolsonaro – e à melhora nas relações comerciais com o governo Lula, com redução de tarifas em novembro.

Sim, leitor: enquanto Bolsonaro permanece preso, condenado a 27 anos por tramar um golpe e plano para envenenar Lula, Trump negociou diretamente com Lula. Telefonemas, elogios na ONU, reuniões e acordos comerciais culminaram no perdão a Moraes. O que era vendido como cruzada por democracia e justiça revelou-se puro pragmatismo: interesses econômicos e geopolíticos americanos acima de tudo.

Resta saber o que foi negociado em troca. O que Lula entregou ao governo americano? Foi apenas a aprovação dessa anistia "na direção certa", como disse um oficial de Trump, ou há mais por trás? Concessões comerciais secretas? Alinhamento em questões internacionais? Ou simplesmente o Brasil cedendo para evitar mais tarifas e isolamento? A direita brasileira, que via em Trump um salvador, foi usada como moeda de troca em negociações bilaterais.

Eduardo Bolsonaro expressou "pesar" com a notícia, agradecendo o "apoio demonstrado", mas o amargo sabor da traição é inegável. A direita foi apunhalada pelas costas por quem jurava ser aliado.

Não era sobre direitos humanos. Não era sobre democracia verdadeira ou justiça imparcial. Era sobre tarifas, comércio e poder. Trump aqueceu relações com Lula e jogou no lixo o apoio que prometia aos patriotas brasileiros.

Acorda, Brasil! Salvadores estrangeiros não existem. A luta pela liberdade, contra a censura e pela verdadeira democracia é nossa, e só nossa. Bolsonaro e milhões de conservadores foram traídos. Chega de ilusões: a batalha continua aqui, nas ruas, nas urnas e na resistência diária.

A direita foi traída. Mas não será derrotada.

#TrumpTraiuBolsonaro #MoraesLivrePorTrump #OQueLulaEntregou #InteressesAmericanosAcimaDeTudo #DireitaApunhalada #BrasilAcorda

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Polêmica no STF: Alexandre de Moraes Anula Decisão da Câmara e Mantém Cassação de Carla Zambelli

Por Redação Sintonize o Som | Pernambuco | 11 de dezembro de 2025

Em um desfecho que reacende o eterno embate entre os Poderes da República, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou nesta quinta-feira (11) a votação da Câmara dos Deputados que havia rejeitado a cassação do mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). A decisão, proferida em caráter monocrático, determina a perda imediata do cargo da parlamentar, condenada a 10 anos de prisão por crimes graves contra o Estado Democrático de Direito, e ordena a posse do suplente em até 48 horas. O caso, que envolve invasão hacker a sistemas judiciais e uma fuga internacional, expõe as fissuras entre Legislativo e Judiciário – e, de quebra, vira trilha sonora para debates acalorados nas redes e nos corredores do Congresso.

O Contexto da Condenação: De Deputada Bolsonarista a Foragida Internacional

Carla Zambelli, conhecida por seu alinhamento ferrenho ao ex-presidente Jair Bolsonaro e por postagens polêmicas nas redes sociais, foi condenada em maio de 2025 pela Primeira Turma do STF, por unanimidade, a 10 anos de reclusão em regime fechado. O crime? Coordenação de uma invasão cibernética ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2023, ao lado do hacker Walter Delgatti Neto – o mesmo que já havia se tornado figura central em escândalos como o das "fake news" contra Moraes. O objetivo da trama, segundo a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), era inserir documentos falsos, incluindo um mandado de prisão fictício contra o próprio ministro Alexandre de Moraes, com o fito de desestabilizar as instituições.

Delgatti, em depoimento, apontou Zambelli como a "autora intelectual" da operação, descrevendo-a como uma ação "premeditada e organizada" para minar a credibilidade do Judiciário. A defesa da deputada rebateu, alegando que as provas se baseavam apenas em delações premiadas, mas o STF, com votos de Moraes, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux, rejeitou os recursos e declarou o trânsito em julgado em junho. Resultado: suspensão imediata dos direitos políticos e perda automática do mandato, conforme o artigo 55, inciso VI, da Constituição Federal.

Fugindo de um mandado de prisão, Zambelli foi detida em julho na Itália, onde possui dupla cidadania. Lá, aguarda extradição – com audiência marcada para o dia 18 deste mês. Enquanto isso, o Brasil pressiona Roma via Itamaraty, e o Ministério Público italiano já emitiu parecer favorável ao envio.

A Manobra da Câmara: Votação na Madrugada e o "Não" à Cassação

A polêmica explodiu na Câmara dos Deputados na madrugada de 11 de dezembro. A Mesa Diretora, obrigada a analisar a condenação do STF, encaminhou o caso ao plenário após aprovação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), por 32 a 2. Mas, em uma sessão tensa e repleta de discursos inflamados, a Casa rejeitou a cassação: 227 votos a favor (insuficientes para o quórum qualificado de 257 entre 513 deputados), 170 contra e 10 abstenções. Aliados de Zambelli, majoritariamente da base bolsonarista, celebraram a vitória como "defesa da independência do Legislativo", com figuras como o deputado Diego Garcia (Republicanos-PR) argumentando que a votação era um "juízo político" soberano.

O líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), não engoliu: protocolou mandado de segurança no STF, questionando como uma condenada em regime fechado poderia exercer o mandato – "exigindo presença no plenário e nas comissões", ironizou. A votação, vista por críticos como uma "manobra imoral" para proteger uma fugitiva, durou horas e dividiu a base governista, com abstenções que selaram o impasse.

A Intervenção de Moraes: "Ato Nulo por Inconstitucionalidade"

Não demorou para o STF reagir. Relator do caso desde o início, Alexandre de Moraes, conhecido por decisões firmes contra ameaças à democracia (como nos inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos), declarou a deliberação da Câmara "nula por evidente inconstitucionalidade". Em seu despacho, o ministro foi cirúrgico: "A perda de mandato em casos de condenação criminal transitada em julgado é automática e de competência exclusiva do Judiciário. Cabe à Mesa da Câmara apenas formalizar o ato, de forma vinculada e declaratória – não submeter a voto político". Ele citou precedentes desde o Mensalão (Ação Penal 470, 2012) e casos como os de Paulo Maluf e Ivo Cassol, reforçando que a Constituição não permite "desvio de finalidade" ou violação aos princípios de legalidade e moralidade.

Moraes determinou que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), edite ato declaratório da vacância e emposse o suplente Adilson Barroso (PL-SP) – conhecido como Coronel Tadeu – em até 48 horas, sob pena de descumprimento de ordem judicial. Para referendar a medida, convocou sessão virtual da Primeira Turma na sexta-feira (12), das 11h às 18h. "É o Judiciário quem determina a perda; o Legislativo, quem declara", resumiu.

Reações: De Elogios à "Vitória da Democracia" a Gritos de "Ativismo Judicial"

A decisão de Moraes ecoou como um trovão nas redes sociais e na política. De um lado, progressistas e juristas aplaudiram: a deputada Laura Sito (PT-RS) chamou de "vitória do povo brasileiro", enquanto o deputado Ivan Valente (Psol-SP) destacou que "a democracia não se curva ao golpismo". Perfis como @ocafezinho e @sputnik_brasil viram na anulação uma "restauração da ordem constitucional", com memes comparando a Câmara a uma "banda desafinada" tentando ignorar o regente (o STF).

Do outro, bolsonaristas e oposicionistas acusam "interferência excessiva". Aliados de Zambelli, como em postagens do @revoltadoonline, lamentam uma "invasão ao Legislativo", ecoando o discurso de "ativismo judicial" que Moraes tanto combate. O caso de Zambelli não é isolado: ele se soma a outro processo contra ela por porte ilegal de arma, também com perda de mandato prevista, e reacende debates sobre limites entre poderes – tema que, ironicamente, Zambelli tanto explorou em lives e posts.

O Que Vem Por Aí: Extradição, Posse e o Som da Discórdia Política

Com a cassação efetivada, Coronel Tadeu assume a vaga, alterando o equilíbrio na bancada paulista do PL. Zambelli, presa em Roma, segue sem mandato – e sem direitos políticos enquanto durar a pena. A extradição, se aprovada, a traria de volta para cumprir a sentença no Brasil. Enquanto isso, o episódio soa como uma sinfonia desafinada na política nacional: de um lado, a defesa intransigente da Constituição; do outro, clamores por "autonomia legislativa". No Sintonize o Som, ficamos atentos ao próximo compasso – porque, nessa orquestra republicana, ninguém sai ileso do solo.

Fontes: STF, Agência Brasil, CNN Brasil, O Globo e postagens recentes no X (antigo Twitter). Imagens: Reprodução/Agência Brasil.



Salário mínimo sobe só R$ 103 e vai para R$ 1.621 em 2026: aumento real vira pó com inflação

Nesta quarta-feira (10/12/2025), o Ministério do Planejamento e Orçamento confirmou o reajuste do salário mínimo para R$ 1.621 a partir de janeiro de 2026 (com pagamento efetivo em fevereiro), um aumento de R$ 103 em relação aos atuais R$ 1.518 – equivalente a 6,79%. O valor final resulta de R$ 1.620,99 calculado, arredondado conforme lei, após divulgação do INPC pelo IBGE, que registrou 0,03% em novembro e acumula 4,18% em 12 meses.

Principais Pontos do Reajuste:

  • Cálculo: Pela regra constitucional (art. 7º, IV, da CF/88, válida até 2023 e mantida em discussões), combina correção pela inflação (INPC de 2025) + ganho real limitado pelo PIB de 2024 (3,4%, mas arcabouço fiscal restringe a 0,6%-2,5%). O resultado é inferior à estimativa inicial da LDO 2026 (R$ 1.627).
  • Impacto fiscal: Cada R$ 1 de alta gera R$ 420 milhões extras em despesas; o aumento total custará cerca de R$ 43,2 bilhões em 2026, afetando contas públicas, incluindo revisão de projeções orçamentárias.
  • Benefícios vinculados:
    • Aposentadorias e pensões: 25,8 milhões de beneficiários do INSS (12,2 milhões acima do mínimo) terão reajuste pelo INPC acumulado até dezembro (ainda pendente).
    • BPC: Valor mensal sobe para R$ 1.621; limite para elegibilidade (renda per capita familiar) cai para 25% do mínimo (R$ 405,25), com exceções até 50% (R$ 810,50).
    • Seguro-desemprego: Primeira faixa mínima passa a R$ 1.621.
    • PIS/Pasep: Regras de elegibilidade mudam em 2026, mas valor segue o piso.
    • Margem consignável: Limite sobe para R$ 567,35 (35% do mínimo); para BPC, R$ 486,30 (30%).

Contexto e Perspectivas:

O reajuste beneficia diretamente 59,9 milhões de pessoas (Dieese), mas é criticado por ficar aquém do necessário para sustento familiar – o Dieese estima R$ 7.158 para uma família de quatro em SP. Há debates sobre desvincular benefícios previdenciários do mínimo para equilibrar contas fiscais, sem ganho real acima da inflação. O governo Lula prioriza a valorização, mas o arcabouço fiscal impõe limites. O valor será oficializado na LOA 2026; INPC de dezembro (divulgado em janeiro) ajustará benefícios adicionais

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Copom joga balde de água fria: Selic fica em 15% e corta qualquer esperança de juros mais baixos em 2025

 

Nesta quarta-feira (10/12/2025), em sua última reunião do ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 15% ao ano pela quarta vez consecutiva. Esse é o maior patamar desde julho de 2006 (quando estava em 15,25% a.a.), refletindo uma postura conservadora para conter a inflação persistente, apesar da desaceleração econômica e de pressões do governo Lula por cortes nos juros.

Principais Pontos da Decisão:

  • Inflação em foco: A inflação segue em trajetória de arrefecimento, mas ainda acima da meta de 3% (com tolerância de 1,5 p.p.). Projeções do Copom revisadas: IPCA de 4,4% em 2025 (abaixo do teto de 4,5%) e 3,5% em 2026 (acima do centro da meta). Expectativas de mercado (Focus) indicam 4,4% para 2025 e 4,2% para 2026.
  • Atividade econômica: Há moderação no crescimento do PIB (avançou apenas 0,1% no 3º trimestre), mas resiliência no mercado de trabalho (desemprego em 5,4%, menor nível histórico). O Copom destaca expectativas "desancoradas" e pressões em preços como energia e alimentos.
  • Comunicado duro: Sem sinalização de corte iminente, o comitê reforça a necessidade de uma política "significativamente contracionista por período bastante prolongado" para convergir a inflação à meta. Cortes são adiados para 2026, possivelmente no primeiro trimestre, ampliando a diferença de juros com os EUA (que cortou recentemente).
  • Impacto nos mercados: A decisão era esperada, mas o tom hawkish (duro) frustrou expectativas de flexibilização, jogando "água fria" nos investidores. A Selic serve de referência para crédito e investimentos, influenciando empréstimos, poupança e títulos públicos.

Contexto e Perspectivas:

A manutenção ocorre em meio a um cenário externo incerto (como o "shutdown" nos EUA) e interno de PIB fraco, mas com riscos fiscais e cambiais (dólar em R$ 5,35 no cenário de referência). O Copom enfatiza vigilância e readiness para ajustes se necessário. A próxima reunião será em 27-28/01/2026. Analistas preveem Selic em 12,25% ao fim de 2026, mas o ano eleitoral pode complicar reduções. O BC prioriza a credibilidade anti-inflacionária, evitando descumprimento da meta contínua (instituída em 2025).

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Gilmar recua e devolve ao povo o direito de pedir impeachment de ministros do STF

Nesta quarta-feira (10/12/2025), o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu parcialmente sua própria liminar de 3 de dezembro, que havia alterado trechos da Lei do Impeachment (Lei 1.079/1950) relativos ao afastamento de ministros da Corte. A decisão atende a um pedido da Advocacia do Senado, visando abrir diálogo institucional e aguardar a votação no Congresso de um projeto de lei que atualize o rito de impeachment (PL 1.388/2023, de autoria do senador Rodrigo Pacheco - PSD-MG).

Principais Mudanças:

  • Suspensão da exclusividade da PGR: Gilmar recuou no ponto que reservava apenas à Procuradoria-Geral da República (PGR) o direito de apresentar denúncias por crime de responsabilidade contra ministros do STF. Agora, qualquer cidadão ou entidade pode protocolar pedidos diretamente ao Senado, restaurando a prática anterior.
  • Quórum mantido: A exigência de 2/3 dos senadores (em vez de maioria simples, ou 21 votos) para abertura do processo no Senado permanece em vigor, visando proteger a vitaliciedade e a independência judicial.
  • Julgamento adiado: O referendo da liminar, previsto para 12/12 no plenário virtual, foi retirado de pauta e transferido para sessão presencial, com data a ser definida pelo presidente do STF, Edson Fachin (provavelmente em 2026).

Contexto e Impacto:

A liminar inicial visava equilibrar os poderes, evitando abusos com quórum baixo e legitimidade ampla para denúncias, que poderiam comprometer o Judiciário. A suspensão é vista como um gesto de harmonia entre STF e Legislativo, catalisado pela reação do Parlamento e pelo avanço do PL no Senado, que discute regras mais claras, incluindo a proibição de usar o mérito de decisões judiciais como base para impeachment. Presidentes recentes do Senado, como Rodrigo Pacheco e Davi Alcolumbre, foram elogiados por Gilmar por sua postura "prudente" ao arquivar pedidos sob pressão política.

O caso tramita nas ADPFs 1259 e 1260, ajuizadas pelo partido Solidariedade e pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). Até o momento, não há indícios de processos ativos contra ministros específicos, mas a decisão reforça o debate sobre accountability e separação de poderes no Brasil.

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Austrália Inicia Proibição Mundial de Redes Sociais para Menores de 16 Anos



A Austrália ativou em 10 de dezembro de 2025 uma lei pioneira que proíbe contas em redes sociais para usuários menores de 16 anos, desativando milhões de perfis em plataformas como TikTok, Instagram, Facebook, Snapchat, Reddit, X, YouTube, Twitch e Kick. A medida, aprovada em novembro de 2024, impõe multas de até 49,5 milhões de dólares australianos (cerca de R$ 195 milhões) por falhas em bloquear acesso de crianças e adolescentes.

Plataformas Afetadas e Medidas

Plataformas devem adotar "medidas razoáveis" de verificação etária, como análise de dados de usuários, para remover contas existentes e impedir novas criações abaixo de 16 anos. Já foram desativadas mais de 200 mil contas no TikTok, 440 mil no Snapchat, 150 mil no Facebook e 350 mil no Instagram para jovens de 13 a 15 anos. Usuários sem conta ainda visualizam conteúdo, mas perdem funções de postagem, comentários e mensagens.

Motivações e Críticas

O primeiro-ministro Anthony Albanese defende a lei como proteção contra ansiedade, predadores, cyberbullying e algoritmos viciantes, que contribuem para suicídios e automutilações entre jovens. A comissária eSafety, Julie Inman Grant, supervisionará a aplicação, com relatório até o Natal de 2025. Críticos questionam a eficácia, alegando contornos via VPN e falta de privacidade na verificação.

Impacto Global

A Austrália se posiciona como "primeiro dominó" mundial, inspirando debates em outros países sobre restrições a big techs. Plataformas como TikTok e Meta afirmam cumprir a lei, apesar de oposições iniciais. O governo monitorará evasões, como postagens de praias australianas revelando localizações.

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PL da Dosimetria: Aprovado na Câmara e em Rota para o Senado

Foto: Gabriela Biló/Folhapress

A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada de 10 de dezembro de 2025 o PL 2162/2023, conhecido como PL da Dosimetria, que recalcula penas para crimes contra o Estado Democrático de Direito, beneficiando condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023 e pela "trama golpista", incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. O texto passou com 291 votos a favor e 148 contra, em meio a tensões como a retirada forçada de um deputado e agressões a jornalistas.

Mudanças nas Regras Penais

O projeto altera o Código Penal e a Lei de Execução Penal, unindo crimes de tentativa de golpe e abolição violenta do Estado Democrático de Direito em concurso formal próprio, evitando soma de penas. Para atos em "contexto de multidão", reduz a pena de um terço a dois terços se não houver liderança ou financiamento, e facilita progressão de regime com remição por trabalho (3 dias por 1 descontado) ou estudo (6 dias por 1). Líderes de organizações criminosas precisam cumprir ao menos 50% da pena.,

Repercussões Políticas


O governo Lula enfrenta derrota, com o PL visto como suavização de sanções aos atos antidemocráticos, e um possível veto poderia ser derrubado pelo Centrão. A oposição bolsonarista celebra como meia-vitória, após recuar de anistia total. No Senado, senadores do Centrão resistem a votação direta no plenário.

Próximos Passos no Senado

O texto chegou ao Senado em 10 de dezembro e será analisado pela CCJ, com relatório de Esperidião Amin (PP-SC) previsto para 16 ou 17 de dezembro. Davi Alcolumbre (União-AP) defende aprovação ainda em 2025, mas Otto Alencar (PSD-BA) alerta para possível pedido de vista, adiando para 2026.

Crise nos Correios: Prejuízos Bilionários e Plano de Resgate em Xeque

Por Redação Sintonize o Som - 08 de dezembro de 2025

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), ícone da logística nacional por mais de 350 anos, vive sua pior crise financeira da história. Com prejuízos acumulados que superam R$ 6 bilhões só nos três primeiros trimestres de 2025, a estatal acumula 13 trimestres consecutivos de resultados negativos, iniciados no final de 2022. O rombo, que já representa mais da metade do déficit previsto para todas as estatais federais neste ano (R$ 9 bilhões no total), pressiona as contas públicas e obriga o governo a contingenciar R$ 3 bilhões em gastos de ministérios para cumprir as regras fiscais.

O presidente Emmanoel Schmidt Rondon, empossado em setembro, admite que a recuperação só deve ocorrer em 2027, dependendo de um socorro bilionário. "Estamos reestruturando para reequilibrar as contas em 2025 e 2026", afirmou Rondon em coletiva recente. Mas o caminho é árduo: o Tesouro Nacional rejeitou a garantia para um empréstimo de R$ 20 bilhões (R$ 10 bilhões em 2025 e R$ 10 bilhões em 2026) proposto por bancos como Banco do Brasil, Caixa e instituições privadas, devido a juros elevados (cerca de 18% ao ano). Sem o aval, a estatal precisa de R$ 6 bilhões emergenciais só para fechar o ano.

O Que Levou os Correios ao Colapso?

A crise não surgiu do nada. Especialistas apontam uma combinação letal de fatores:

- Perda de Mercado para Concorrentes Privados: Outrora detentora de 50% do setor de encomendas, a ECT caiu para 25%. Empresas como Jadlog e Loggi cresceram com entregas mais ágeis e tecnologia moderna, enquanto a frota dos Correios está sucateada por falta de investimentos. O e-commerce explodiu, mas a estatal não acompanhou.

- "Taxa das Blusinhas" e Queda na Receita Internacional: O novo marco regulatório de importações, implementado em 2024, reduziu a receita com encomendas internacionais de R$ 2,1 bilhões (1º semestre de 2024) para R$ 815 milhões (2025). Essa "taxa" – cobrada sobre compras baratas no exterior – beneficiou o varejo nacional, mas esvaziou o caixa da ECT, que dependia de até 25% de seu faturamento desse serviço.

- Dívidas e Gastos Descontrolados: Empréstimos de R$ 2,35 bilhões tomados em 2024 e 2025 para cobrir déficits vencem agora, com juros de R$ 157 milhões só no terceiro trimestre. Além disso, precatórios e ações trabalhistas explodiram: de R$ 483 milhões em 2024 para R$ 2,1 bilhões em 2025, com quase 60 mil processos em aberto – metade deles protocolados nos últimos 12 meses.

- Má Gestão e Interferência Política: Cortes em investimentos, frota obsoleta e indicações políticas para diretorias são criticados. A ex-diretora financeira, Maria do Carmo Lara Perpétuo (PT-MG), foi demitida em fevereiro após polêmicas. Funcionários relatam assédio moral e falta de transparência em audiências no Senado.

- Passivo Previdenciário: A estatal destinou R$ 7,6 bilhões do caixa para cobrir o rombo no Postalis, fundo de pensão dos empregados, agravando a liquidez.

A receita líquida despencou 12,7% nos nove primeiros meses de 2025, para R$ 12,3 bilhões, enquanto custos com pessoal subiram com reajustes salariais de 4,11%.

Medidas de Emergência: Demissões, Fechamentos e Cortes

Para estancar a sangria, os Correios aprovaram um plano de reestruturação que prevê economia de R$ 1,5 bilhão em 2025:

Outras ações incluem teto de gastos de R$ 21,96 bilhões para 2025, suspensão de contratações terceirizadas e renegociação de contratos com corte mínimo de 10%. Um marketplace próprio deve ser lançado ainda este ano, e há captação de R$ 3,8 bilhões com o New Development Bank (NDB) para investimentos.

Impactos Sociais e no Governo

A crise vai além dos números. Empregados protestam: o Sintect-SP aprovou indicativo de greve para 16 de dezembro, após a estatal vetar o "vale-peru" (bônus de Natal de R$ 2,5 mil) e prorrogar o acordo coletivo sem reajustes. "Estamos pagando pela má gestão", diz Emerson Marinho, da Fentect. Funcionários relatam atrasos em pagamentos e condições precárias, agravando o passivo trabalhista de R$ 700 milhões.

No governo, o rombo força bloqueios orçamentários, tirando recursos de saúde e educação. O presidente Lula nega privatização – "Os Correios são patrimônio nacional" –, mas especialistas como Marcus Pestana, da Instituição Fiscal Independente, alertam: "Cada real subsidiado é dinheiro a menos para o povo". A oposição cobra transparência, enquanto sindicatos defendem o papel social da estatal em áreas remotas.

Nas redes sociais, o tema ferve. Usuários como @SensoCrtico1 destacam o veto ao bônus de Natal, e @gazetadopovo projeta as 15 mil demissões. Memes sobre atrasos em entregas viralizam, ecoando a frustração cotidiana.

Perspectivas: Luz no Fim do Túnel?

Com o Natal se aproximando – pico de encomendas –, os Correios prometem "continuidade operacional". Mas sem o empréstimo, o risco de paralisia é real. O governo estuda alternativas, como aval parcial do Tesouro. Analistas preveem que, se o plano der certo, a estatal pode voltar ao azul em 2027, focando em logística verde e digitalização.

Os Correios, que conectam o Brasil há séculos, agora lutam pela sobrevivência. Resta saber se o "carteiro rei" renascerá ou se tornará relíquia. Fique ligado no Sintonize o Som para atualizações.

Jim Caviezel Vive Bolsonaro: Filme "Dark Horse" Revela Imagens de Bastidores e Entra em Polêmica



Sintonize o Som – 08 de dezembro de 2025 – O filme "Dark Horse" (O Azarão), que retrata Jair Bolsonaro como herói vítima de conspiração durante o atentado de 2018, vazou imagens dos bastidores com o ator Jim Caviezel, de "A Paixão de Cristo", no papel principal. As gravações, iniciadas em outubro em São Paulo, foram concluídas no Brasil após três meses, com a produção agora em pós nos EUA para estreia em 2026.

Elenco e Enredo Heroico

Jim Caviezel interpreta Bolsonaro, com Lynn Collins, Esai Morales e Felipe Folgosi como policial federal no elenco internacional. O roteiro de Mário Frias (PL-SP), dirigido por Cyrus Nowrasteh, foca o atentado em Juiz de Fora como trama de esquerda e crime organizado, incluindo flashbacks de Bolsonaro militar contra tráfico nos anos 80. Filhos como Flávio (Marcus Ornellas), Eduardo (Eddie Finlay) e Carlos (Sergio Barreto) aparecem em cenas hospitalares.

Vazamentos e Sigilo Extremo

Fotos e vídeos multiplicam-se nas redes apesar de força-tarefa anti-vazamento, com revistas em equipe e sigilo total por serem gravadas em inglês. Mário Frias compartilhou teaser nos bastidores, elogiando Caviezel como símbolo de fé e agradecendo Tarcísio de Freitas. Apoiadores celebram o projeto como batalha cultural via cinema.

O longa promete tom conservador, reacendendo debates sobre cinema político.

Paramount declara guerra à Netflix e lança megaoferta de...


Sintonize o Som – 08 de dezembro de 2025 – A Paramount Skydance elevou a disputa pelo controle da Warner Bros. Discovery a um novo patamar nesta segunda-feira (8), com uma oferta hostil de US$ 108,4 bilhões pela empresa inteira, superando o acordo recente da Netflix. A proposta, de US$ 30 por ação em dinheiro, representa um prêmio de 139% sobre o preço das ações e US$ 18 bilhões a mais em valor imediato que a oferta da Netflix, de US$ 27,75 por ação em mistura de dinheiro e ações pelos ativos de TV, cinema e streaming.

Contexto da Guerra de Lances

A Netflix anunciou na sexta-feira (5) a vitória em uma disputa que incluiu Paramount e Comcast, por um valor estimado em US$ 72 bilhões a US$ 82,7 bilhões, excluindo canais a cabo como CNN e TNT. A Paramount, liderada por David Ellison, submeteu seis propostas desde setembro, todas rejeitadas, e agora vai direto aos acionistas, acusando o conselho da Warner de favorecer a Netflix em um processo "tendencioso". As ações da Warner subiram 6,4% para US$ 27,60, enquanto as da Netflix caíram 4,7% e as da Paramount avançaram 5,5%.

Reações Políticas e Regulatórias

O presidente Donald Trump questionou publicamente o acordo Netflix-Warner, afirmando que monitorará o Departamento de Justiça, preocupado com a concentração de mercado. A Paramount destaca menor risco antitruste, com 43% do streaming global versus maior domínio da Netflix, e compromete US$ 54 bilhões em dívidas via Bank of America, Citi e Apollo, além de sinergias de US$ 6 bilhões. Críticos, incluindo sindicatos de Hollywood, temem demissões, cortes em produções cinematográficas e preços mais altos para consumidores.

Impactos para Hollywood e Streaming


A fusão Paramount-Warner preservaria a empresa inteira, impulsionando investimentos em conteúdo e cinemas, segundo Ellison, criando uma "Hollywood mais forte" contra big techs como Apple. A Netflix prometeu manter estreias nos cinemas e integrar HBO Max, mas enfrenta multa de US$ 5,8 bilhões se o deal falhar em aprovações. Analistas veem na disputa uma consolidação necessária no setor, pressionado por quedas em TV a cabo e concorrência feroz.