O individualismo dos brasileiros em 2025 atingiu patamares inéditos, representando um desafio significativo para a economia doméstica e para o cenário financeiro do país. Segundo dados recentes de instituições como Serasa, CNC e SPC Brasil, quase 80 milhões de pessoas estão endividadas, totalizando valores próximos de R$ 500 bilhões, enquanto a inadimplência familiar chegou ao maior nível já registrado.
De acordo com os números de outubro de 2025, 79,5% das famílias brasileiras estão endividadas — um registro histórico na série de levantamentos. Dessas, aproximadamente 30,5% enfrentam situação de inadimplência, com dívidas atrasadas por mais de 90 dias, configurando também o maior índice desde o início das estatísticas. O número total de consumidores com dívidas em atraso chega a 78,2 milhões, quase metade da população adulta do país.
O valor médio das dívidas por pessoa inadimplente é de R$ 6.274,82, sendo que as principais categorias de endividamento envolvem bancos e cartões de crédito (27%), contas essenciais como água, luz e telefone (21%) e empresas financeiras não bancárias (19,9%). Esses dados evidenciam como o crédito facilitado e o consumo recorrente sem controle pressionam o orçamento das famílias brasileiras.
A trajetória de crescimento do endividamento e da inadimplência vem sendo constante, com previsão de aumento de 3,3 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Fatores como juros elevados — com a taxa Selic em 15% —, baixa renda média da população, inflação alta e o custo de vida crescente contribuem para essa situação preocupante. Além disso, parte das famílias já declara dificuldade em honrar suas dívidas, com 13,2% afirmando não ter condições de pagamento.
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O impacto dessa crise chega a níveis regionais. São Paulo, por exemplo, concentra 18,6 milhões de pessoas negativadas, somando dívidas de R$ 133,7 bilhões. Estados como Amapá, Distrito Federal e Rio de Janeiro apresentam índices de inadimplência acima da média nacional, mostrando que a questão é generalizada.
A situação fiscal do governo, com dívida pública elevada, influencia diretamente o custo do crédito e as condições econômicas da população, agravando o cenário. Economistas apontam que, sem uma estratégia pública eficaz de educação financeira e políticas que promovam o equilíbrio financeiro das famílias, o quadro poderá se agravar ainda mais nos próximos meses.
Esses dados refletem a urgência na adoção de medidas para conter o avanço do individualismo e limitar os impactos sociais e econômicos da inadimplência em massa, que afetam diretamente o consumo, o mercado e o desenvolvimento do país.
Com o aumento persistente do endividamento, o alerta é para a necessidade de cautela no uso do crédito e para o planejamento financeiro das famílias, buscando evitar um colapso ainda maior no próximo ano.
[Baseado em dados da Serasa, SPC Brasil, CNC e estudos econômicos do Brasil, novembro de 2025]
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