A realidade brasileira parece roteirizada por um comediante ruim com orçamento ilimitado. Lembra do “golpe impossível”? Aquele plano mirabolante de anular as eleições de 2022 que, segundo a defesa, era direito a manifestação voluntária coberto pela constituição brasileira, mas que o STF viu como trama golpista digna de filme de Hollywood? Pois é, aquilo terminou com Bolsonaro condenado.
Agora, avançamos para 22 de novembro de 2025 e entra em cena a “fuga impossível”: o ex-presidente é preso preventivamente por… tentar fugir. Sim, você leu certo. Sob vigilância 24 horas da Polícia Federal, com tornozeleira eletrônica piscando como enfeite de Natal, passaporte confiscado e residência conhecida até por bots do Telegram, Bolsonaro supostamente armou uma evasão que nem Houdini ousaria tentar.
Vamos aos fatos; porque o absurdo merece documentação. Segundo a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, a PF identificou um “risco concreto e iminente de fuga” após três elementos que, juntos, formam o bingo da obstrução de justiça:
A violação da tornozeleira: Na madrugada de 22/11, por volta da meia-noite, o equipamento registrou uma tentativa de rompimento. Bolsonaro, em depoimento à perita da PF, admitiu ter usado um ferro de solda para “testar” o dispositivo – por “curiosidade”, claro. Nada de queda na escada, como a defesa alegou inicialmente. O laudo pericial desmentiu: era sabotagem deliberada. Uma coisa para se pensar; Se o homem ta sobre vigilância 24 horas, sem poder sair de casa, pra quê uso de tornozeleira?
A vigília de oração como cortina de fumaça:
Seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), convocou uma “vigília de orações” nas mediações do condomínio em Brasília, já que está proibido fazer qualquer tipo de manifestações.
O que era para ser um momento de fé virou, aos olhos da PF, um “ambiente propício para tumulto e facilitação de fuga”. Moraes viu nisso uma repetição do modus operanti: criar confusão para obstruir a Justiça.
A defesa? “Perplexidade profunda” – afinal, quem diria que essas poderiam ser arma de distração em massa?
A defesa, é claro, grita “perseguição política” e “humilhação”. Argumentam que a tornozeleira era só para envergonhar, que a saúde de Bolsonaro (câncer de pele, soluços incontroláveis, problemas cardíacos) torna a prisão um risco à vida e comparam com Collor, que cumpre domiciliar por Parkinson. Vão recorrer, prometem, e pedem regime humanitário. Juristas, por outro lado, veem a medida como “bem fundamentada”: atende ao art. 312 do CPP (risco de fuga e ameaça à ordem pública), com a PGR concordando e o governo Lula defendendo – Gleisi Hoffmann falou em “devido processo legal”, Boulos em “ditadura nunca mais”.
No X (ex-Twitter), o circo explode: bolsonaristas clamam “perseguição globalista à la Biden”, com posts em inglês de aliados gringos e memes de “vigília da fuga”. Esquerdistas comemoram o “traidor da pátria” algemado (metaforicamente), e neutros questionam: “Por que fugir em 22/11 se o pedido de prisão veio em 21?”
Bem-vindos ao Brasil de 2025: onde o Direito Penal é um pastelão, a lógica é opcional e um ferro de solda vira prova de alta traição. Se isso não é seleção natural do absurdo, eu desisto. O que vem depois?
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