O governo dos Estados Unidos, agora sob o comando de Donald Trump, apertou o cerco ao ministro Alexandre de Moraes – e a Coca-Cola acabou levando um recado que ninguém esperava.
Segundo a coluna de Paulo Cappelli no Metrópoles, um alto funcionário do Departamento de Estado americano ligou pessoalmente para um executivo da gigante dos refrigerantes nos EUA e deixou claro o descontentamento: a empresa havia patrocinado o XXVI Congresso Nacional do Ministério Público, realizado entre 11 e 14 de novembro em Brasília, que teve Moraes como uma das estrelas da programação.
Divulgação
O evento, organizado pela CONAMP (Associação Nacional dos Membros do Ministério Público), custou até R$ 1.020 por ingresso e levou o tema “O MP do futuro: democrático, resolutivo e inovador”. Para Washington, porém, o patrocínio da Coca-Cola (e de outras empresas) representou uma ajuda financeira indireta a alguém que está na lista negra americana desde julho de 2025.
Por que Moraes está sancionado?
- Incluído na Lei Magnitsky Global por supostas violações graves de direitos humanos e corrupção.
- Teve visto americano cancelado, bens congelados nos EUA e foi proibido de fazer transações em dólar.
- Em setembro, a esposa Viviane Barci de Moraes e a holding familiar Lex Institute também entraram na lista.
O que os EUA podem fazer com empresas que “ajudam” sancionados?
A Lei Magnitsky prevê sanções secundárias. Isso significa multas milionárias, restrição de acesso ao sistema financeiro americano e até bloqueio global de operações. O recado à Coca-Cola foi exatamente esse: “Vocês estão brincando com fogo”.
O que disse a Coca-Cola?
Em nota oficial, a empresa se defendeu:
> “No momento da confirmação do patrocínio institucional, não fomos informados sobre a lista de palestrantes. Nossos representantes não participaram do evento nem influenciaram seu conteúdo. A Coca-Cola segue apoiando iniciativas de inovação e avanços sociais.”
Repercussão imediata
Logo após a notícia estourar, as redes explodiram. No X, hashtags como #BoicoteCocaCola e #MagnitskyMoraes subiram para os trending topics brasileiros. Internautas lembraram que outras empresas (PicPay, Banco do Brasil, Caixa e Febraban) também patrocinaram o mesmo congresso e podem ser as próximas na mira.
O que vem por aí?
Fontes em Washington dizem que o Departamento de Estado está mapeando todas as empresas – americanas e brasileiras – que mantêm qualquer tipo de relação financeira ou publicitária com Moraes e sua família. Bancos, big techs e multinacionais estão no radar. O objetivo é claro: isolar completamente o ministro do sistema financeiro global.
Enquanto isso, no Brasil, o caso reacende o debate sobre até onde vai o alcance das sanções americanas em território nacional – e se empresas brasileiras poderão continuar fazendo negócios normalmente com quem está na lista negra de Trump.
Fato é que, pela primeira vez, uma ligação direta do governo dos EUA fez uma das marcas mais valiosas do planeta engolir em seco. E o recado foi dado: patrocinar evento com Alexandre de Moraes pode sair bem mais caro do que o valor da cota de patrocínio.
Por Redação Sintonize o Som
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