A ex-nora de Lula, Carla Ariane Trindade, foi alvo de uma operação da Polícia Federal chamada "Coffee Break", que investiga suspeitas de fraude em contratos públicos e desvio de recursos ligados ao Ministério da Educação (MEC), especialmente envolvendo kits escolares e robótica para prefeituras do interior de São Paulo.
Principais pontos da operação
Carla Ariane Trindade foi casada com Marcos Cláudio Lula da Silva, filho de Lula, e teria atuado como lobista e intermediária em favor da empresa Life Tecnologia Educacional, suspeita de fraudar licitações e superfaturar contratos públicos para fornecimento de materiais escolares.
De acordo com as investigações, Carla teria influência para defender interesses da empresa junto ao governo federal e prefeituras, usando seu acesso político para obter vantagens para a Life Tecnologia.
O empresário André Gonçalves Mariano, dono da Life Tecnologia, e Kalil Bittar, ex-sócio de Lulinha (outro filho de Lula), também foram alvo de buscas ou prisão e são acusados de participação direta no esquema.
A PF cumpriu 50 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva nos estados de São Paulo, Distrito Federal e Paraná, com apoio da Controladoria-Geral da União. Também houve apreensão de passaportes dos investigados.
Crimes investigados
Os envolvidos podem responder por corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitação, lavagem de dinheiro, contratação ilegal e formação de organização criminosa.
Até o momento, não há mandado de prisão contra Carla Ariane Trindade, apenas buscas e apreensão de bens e documentos.
O esquema teria desviado recursos de contratos do FNDE e prefeituras para empresas de fachada, afetando diretamente verba destinada à educação pública, principalmente em cidades do interior paulista.
Entre os presos está o vice-prefeito de Hortolândia e empresário André Gonçalves Mariano, além de buscas na residência de Marcos Cláudio Lula da Silva, onde a PF encontrou Carla durante cumprimento de mandado.
Do Portal Sintonize o Som Com agências Imagem da Internet
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