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Trump retira tarifa de 40% dos produtos brasileiros, mas mantem sanções aos Ministros do STF


Donald Trump retirou uma tarifa adicional de 40% sobre diversos produtos agrícolas brasileiros, como carnes e café, por meio de uma ordem executiva oficializada nesta quinta-feira, 20 de novembro de 2025. Apesar da medida que beneficia importantes segmentos do agronegócio brasileiro, o governo dos EUA decidiu manter as avaliações individuais impostas a ministros e autoridades brasileiras, especialmente o Supremo Tribunal Federal, sob os fundamentos da Lei Magnitsky.

Retirada das Tarifas para Produtos Brasileiros

Desde 13 de novembro, carnes, café, açaí, coco, castanhas e outras commodities brasileiras foram isentas da alíquota extraordinária de 40% antes de serem aplicadas às exportações para os EUA.

A decisão ocorre após negociações diplomáticas e forte pressão de setores do agro brasileiro e americano, preocupadas com o risco de desabastecimento e alta nos preços internos nos EUA.

Outras reduções tarifárias menores para produtos do agronegócio já haviam sido anunciadas nas últimas semanas, porém, agora a isenção atinge itens de maior interesse para o Brasil.

Manutenção das Sanções a Ministros

Apesar do avanço comercial, Trump manteve restrições a vistos, bloqueio de ativos e ganhos financeiros contra ministros do STF e autoridades brasileiras, com base na Lei Magnitsky, como forma de pressão política e diplomática.

O governo brasileiro tentou negociar simultaneamente um alívio nas análises durante conversas recentes, mas os EUA optaram por tratar o tema separadamente do comércio.

As sanções são direcionadas diretamente às autoridades como o ministro Alexandre de Moraes e outros membros do Judiciário e Executivo, aumentando a tensão nas relações institucionais bilaterais.

Repercussões e Contexto

A decisão de Trump foi apresentada como uma vitória por autoridades e empresários brasileiros do setor do agronegócio, enquanto a manutenção das avaliações demonstra a permanência de divergências políticas profundas.

Os analistas destacam que, mesmo com a flexibilização tarifária, o Brasil segue sob escrutínio político internacional, especialmente devido aos episódios recentes ocorridos no Supremo Tribunal Federal e figuras de destaque da política nacional.​

Em resumo: Trump aliviou tarifas sobre produtos agrícolas brasileiros, mas manteve avaliações individuais contra ministros do STF, reforçando a separação entre as agendas comerciais e diplomáticas nas relações entre Brasil e Estados Unidos.

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