Vivemos uma era em que a verdade parece ter perdido o fôlego. Antes, ela era buscada como um valor sagrado — o ponto de equilíbrio entre opiniões e fatos. Hoje, no entanto, a verdade se tornou maleável, moldada pelas ideologias que dominam o debate público. O que deveria unir, agora dividir. O que deveria ser confirmado, confunde.
A morte da verdade não aconteceu de um dia para o outro. Ela foi sendo envenenada lentamente, nas redes sociais, nas manchetes parciais, nos discursos inflamados e nas bolhas digitais que transformam informações em arma. Cada lado escolheu o que quer acreditar e passou a chamar isso de “fato”.
O problema é que, quando uma ideologia fala mais alto que a razão, a sociedade perde a capacidade de dialogar. Passamos a enxergar o outro não como alguém que pensa diferente, mas como um inimigo. A lógica é pura pela emoção; o debate, pelo ataque; e o senso crítico, pelo fanatismo.
A verdade, sufocada entre gritos de “minha opinião” e “minha narrativa”, já não encontra espaço para respirar. Quem tenta ser imparcial é tachado de traidor; quem busca equilíbrio é rotulado como fraco. A objetividade virou um ato de coragem.
Precisamos lembrar que a verdade não pertence a nenhum partido, credo ou movimento. Ela é, por natureza, livre — e só floresce onde há liberdade de pensamento.
Enquanto a ideologia continua sendo usada como filtro para enxergar o mundo, continuaremos soterrando a verdade sob nossas próprias certezas.
Talvez ainda não seja tarde. Mas é preciso reerguer o valor da verdade, mesmo que isso custe a desconstrução de definições confortáveis. Porque uma sociedade que deixa uma ideologia falar mais alto do que os fatos está, na prática, escrevendo o obituário da própria razão.
Do Portal Sintonize o Som
#AMorteDaVerdade #PensePorVocê #Reflexão #Sociedade #LiberdadeDePensamento #DespertaMente
DVULGAÇÃO
LANÇAMENTO









0 Comentários