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Alívio Nacional: PGR Confirma que Contrato Milionário da Esposa de Moraes com Banco Master é "Totalmente Normal"

 Em uma decisão que chocou absolutamente ninguém familiarizado com as tradições jurídicas brasileiras, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, anunciou hoje que o contrato de R$ 129 milhões entre o escritório de advocacia de Viviane Barci de Moraes – esposa do ministro Alexandre de Moraes, do STF – e o Banco Master não apresenta "qualquer ilicitude". Ufa! O país pode dormir tranquilo sabendo que tudo está perfeitamente dentro da lei.

Segundo Gonet, que analisou o caso com a profundidade de quem lê apenas as manchetes, "não se vislumbra, a priori, qualquer ilicitude que justifique a intervenção desta instância". Traduzindo para o português claro: "Olha, gente, é só um contratinho de 3,6 milhões por mês durante três anos, nada demais. Advogados precisam comer também, né?". Ele ainda enfatizou que a PGR não tem o hábito de se meter em "negócios jurídicos entre particulares", especialmente quando envolvem a "autonomia intrínseca à atividade liberal da advocacia". Porque, convenhamos, nada mais liberal do que um banco em crise pagar uma fortuna mensal a um escritório ligado a um dos homens mais poderosos do Judiciário.

O pedido de investigação, apresentado pelo advogado Enio Martins Murad, baseava-se em meras "suposições" jornalísticas – aquelas bobagens como reportagens do O Globo sobre ligações insistentes de Moraes ao presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, justamente quando o Master estava na corda bamba. Gonet foi categórico: as matérias "não ostentam densidade suficiente" para mobilizar o aparato da PGR. Densidade? Ora, densidade é o que falta mesmo é na transparência desses contratos familiares, mas quem somos nós para questionar?

Fontes próximas ao STF comemoram a decisão como uma vitória da "independência das instituições". "Imagine se todo contrato de esposa de ministro tivesse que ser investigado? O Brasil pararia!", ironizou um assessor anônimo, enquanto polia o carro oficial. Já os críticos, aqueles chatos que insistem em falar de conflito de interesses, foram lembrados de que o contrato foi assinado antes da liquidação do banco – ou seja, tudo planejado com antecedência, como um bom negócio familiar.

No fim das contas, o "arquivamento" prova mais uma vez que no Brasil tudo é possível: bancos em apuros contratam escritórios de familiares de ministros, ministros ligam para autoridades reguladoras, e ninguém vê nada de errado. É a magia da impunidade seletiva! Parabéns à PGR por manter a tradição: quando o cheiro é forte, basta dizer que "não vislumbra" e pronto.

Que venha 2026 com mais contratos assim. O povo agradece – ou pelo menos finge que não vê.

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