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Trabalhadores dos Correios Cruzam os Braços Após Fracasso nas Negociações


Trabalhadores dos Correios iniciaram uma greve por tempo indeterminado na noite de 16 de dezembro de 2025, após impasse nas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). A paralisação é parcial, afetando 9 estados como São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Ceará, Paraíba, Pernambuco e outros, com piquetes em unidades locais. Até 17 de dezembro, cerca de 91% do efetivo segue em atividade, mantendo agências abertas e entregas em operação, embora com atrasos pontuais.

Reivindicações dos Sindicatos

A categoria exige reposição salarial pela inflação, manutenção do adicional de 70% nas férias, pagamento em dobro (200%) por trabalho em fins de semana e o "vale-peru" de R$ 2.500 como benefício de fim de ano. Sindicatos criticam cortes propostos pela estatal em planos de saúde, jornada de trabalho e adicionais, além da falta de convocação de concursados aprovados. Pelo menos 12 sindicatos aderiram imediatamente, enquanto 24 mantêm estado de greve com possível paralisação a partir de 23 de dezembro.

Posição dos Correios e Impactos

A estatal afirma que adota medidas contingenciais, como redistribuição de equipes, para garantir serviços essenciais em todo o país. Operações nacionais permanecem majoritariamente normais, priorizando entregas básicas, e os Correios recomendam canais de atendimento como 4003-8210. Lojistas e e-commerces relatam riscos de atrasos regionais, mas sem suspensão total.

Negociações no TST

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) media as discussões desde 11 de dezembro, com reuniões em 15 e 16 de dezembro, mas sem acordo até o momento. A proposta dos Correios prevê prorrogação do ACT até 2026 sem reposição inflacionária ou ticket extra, o que frustrou os sindicatos. A estatal reafirma compromisso com o diálogo para preservar empregos e sustentabilidade financeira.

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