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Paramount declara guerra à Netflix e lança megaoferta de...


Sintonize o Som – 08 de dezembro de 2025 – A Paramount Skydance elevou a disputa pelo controle da Warner Bros. Discovery a um novo patamar nesta segunda-feira (8), com uma oferta hostil de US$ 108,4 bilhões pela empresa inteira, superando o acordo recente da Netflix. A proposta, de US$ 30 por ação em dinheiro, representa um prêmio de 139% sobre o preço das ações e US$ 18 bilhões a mais em valor imediato que a oferta da Netflix, de US$ 27,75 por ação em mistura de dinheiro e ações pelos ativos de TV, cinema e streaming.

Contexto da Guerra de Lances

A Netflix anunciou na sexta-feira (5) a vitória em uma disputa que incluiu Paramount e Comcast, por um valor estimado em US$ 72 bilhões a US$ 82,7 bilhões, excluindo canais a cabo como CNN e TNT. A Paramount, liderada por David Ellison, submeteu seis propostas desde setembro, todas rejeitadas, e agora vai direto aos acionistas, acusando o conselho da Warner de favorecer a Netflix em um processo "tendencioso". As ações da Warner subiram 6,4% para US$ 27,60, enquanto as da Netflix caíram 4,7% e as da Paramount avançaram 5,5%.

Reações Políticas e Regulatórias

O presidente Donald Trump questionou publicamente o acordo Netflix-Warner, afirmando que monitorará o Departamento de Justiça, preocupado com a concentração de mercado. A Paramount destaca menor risco antitruste, com 43% do streaming global versus maior domínio da Netflix, e compromete US$ 54 bilhões em dívidas via Bank of America, Citi e Apollo, além de sinergias de US$ 6 bilhões. Críticos, incluindo sindicatos de Hollywood, temem demissões, cortes em produções cinematográficas e preços mais altos para consumidores.

Impactos para Hollywood e Streaming


A fusão Paramount-Warner preservaria a empresa inteira, impulsionando investimentos em conteúdo e cinemas, segundo Ellison, criando uma "Hollywood mais forte" contra big techs como Apple. A Netflix prometeu manter estreias nos cinemas e integrar HBO Max, mas enfrenta multa de US$ 5,8 bilhões se o deal falhar em aprovações. Analistas veem na disputa uma consolidação necessária no setor, pressionado por quedas em TV a cabo e concorrência feroz.



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