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Governo Lula consegue barrar convocação do Lulinha para CPMI do INSS

Brasília, 4 de dezembro de 2025 – A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS rejeitou nesta quinta-feira (4) a convocação do empresário Fábio Luís Lula da Silva, conhecido como Lulinha, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A votação terminou em 19 votos contrários e 12 favoráveis, garantindo uma vitória para a base governista que mobilizou sua maioria para impedir o avanço da oposição.​

Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, e Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha. foto reprodução/internet


Acusações e contexto da "farra no INSS"

O requerimento, apresentado pelo deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), baseou-se em depoimentos recentes à Polícia Federal. Uma testemunha, ex-funcionário de Antônio Carlos Camilo Antunes (o "Careca do INSS"), afirmou que Lulinha recebia uma "mesada" de cerca de R$ 300 mil do empresário, apontado como operador central das fraudes em descontos indevidos de aposentados. A defesa de Lulinha classificou as alegações como "pirotécnicas" e sem provas concretas.​​

A CPMI investiga a "farra do INSS", esquema revelado em 2023 que movimentou bilhões em descontos fraudulentos de associações em benefícios previdenciários. A operação policial Sem Desconto, deflagrada em abril, levou à demissão do ex-presidente do INSS e do ministro Carlos Lupi, com foco em filiações irregulares e desvios.​

Outras decisões e rumos da comissão

Na mesma sessão, a CPMI aprovou a convocação do dono do Banco Master, Daniel Vorcaro, e do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), mas rejeitou pedidos para ouvir chefes de bancos como C6, Santander e a presidente do Banco Crefisa, Leila Pereira. O presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), pediu prorrogação dos trabalhos por 60 dias, decisão que depende do presidente do Congresso, Davi Alcolumbre.​​

A sessão marcou o fim das atividades da CPMI em 2025, com depoimentos remarcados para após o recesso, em fevereiro. A oposição criticou a rejeição como "blindagem" ao governo, enquanto aliados destacam a falta de vínculo direto de Lulinha com as fraudes.

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