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Vieira Defende CPI Sobre Contrato de Esposa de Moraes

Oposição no Congresso intensifica pressão por impeachment de Alexandre de Moraes devido a supostas interferências em favor do Banco Master. Senadores como Damares Alves e deputados liderados por Cabo Gilberto protocolaram pedidos formais, alegando advocacia administrativa e quebra de imparcialidade. Moraes nega irregularidades, atribuindo reuniões ao Banco Central à Lei Magnitsky.

Pedidos de Impeachment

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF), junto a Eduardo Girão e Magno Malta, protocolou em 23 de dezembro de 2025 uma representação criminal na PGR e pedido de impeachment contra Moraes, por suposta atuação junto ao presidente do BC, Gabriel Galípolo, para beneficiar o banco. A Liderança da Oposição na Câmara, sob Cabo Gilberto (PL-PB), anunciou protocolo imediato de impeachment, coletando assinaturas para análise no Senado, com foco em transparência e isonomia. Os parlamentares cobram apuração imparcial, inclusive para "provar a inocência" do ministro se cabível.

Contexto das Denúncias

O caso envolve contrato de R$ 129 milhões do Banco Master com o escritório de Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro, prevendo R$ 3,6 milhões mensais até 2027 por assessoria jurídica. Reportagens apontam pressão de Moraes ao BC para aprovar venda ao BRB, vetada em setembro e seguida de liquidação em novembro de 2025. O processo tramita em sigilo sob Dias Toffoli no STF, que avocou a investigação e gerou polêmica por viagem com advogado de investigado.

Respostas e Desdobramentos

Moraes emitiu nota confirmando reuniões com Galípolo e dirigentes bancários, mas exclusivamente sobre impactos da Lei Magnitsky aplicada a ele em julho. A oposição também articula CPI liderada por Alessandro Vieira (MDB-SE) pós-recesso para "colocar luz nos fatos". Damares protocolou convite para Moraes se explicar no Senado, enquanto o STF mantém sigilo absoluto.

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